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A to Z – 1×02 B is For Big Glory

Por: em 10 de outubro de 2014

A to Z – 1×02 B is For Big Glory

Por: em

Podem me chamar de otimista, mas A to Z tem sido uma das melhores estreias de comédia dos últimos tempos. É claro que a fórmula de comédia romântica não agrada a gregos e troianos (e pode parecer extremamente repetitiva, quando já sabemos até o final), mas A to Z tem um charme que ainda não consegui explicar. Não sei se é a divertida narração feita por uma pessoa que não faz parte do núcleo de personagens,  se é o excesso de fofura do Andrew ou se é a vontade de ter uma amiga como Stephie, só sei que estou amando tudo isto.

A to Z

No 2º episódio, o clássico joguinho de ciúmes foi deixado na mesa do relacionamento de Andrew e Zelda e claro que poderia ter colocado tudo a perder (especialmente quando ele encontrou um homem sem camisa no apartamento dela), mas alguns detalhes pequenos fazem a diferença nesta série. O primeiro é que parece que estamos vendo uma nova comédia romântica por semana, já que a chuva de clichês não para, e para quem é um apaixonado por este gênero a série está sendo um prato delicioso a ser saboreado. Segundo que Andrew é um cara para toda mulher querer: ele faz declarações de amor espontâneas (oi Ted Mosby!), ele monta seu nome com pedaços de souvenir quando ele não encontra um original para comprar, e ele se preocupa em te contar a verdade quando tem um outro encontro pra ir. O Andrew é tão fofo que se ele fosse mulher ele já teria sido pisoteado por Zelda – a sorte é que ela também percebe que ele não é um cara qualquer.

Gostei muito do uso das músicas que cada um escolhe para ilustrar seu momento de glória. Quem nunca fez isto antes, de se imaginar entrando em algum lugar, ou ganhando alguma discussão ao som de sua música de vitória favorita? Neste ponto Zelda mandou muito melhor que Andrew (apesar de que a música dele é a cara dele). Gostei também do enredo secundário que tratou do lançamento do app cópia de Tinder da empresa de Andrew: deu para nos divertir e nos tornar um pouco mais familiarizados com o ambiente e os personagens de apoio (que aparecem relativamente pouco).

A to Z

No final das contas “B is for Big Glory” funcionou ainda mais que o piloto da série porque é mais engraçado, mais romântico e mais descontraído. Cristin continua linda como só ela sabe ser, e Ben parece ter realmente se encaixado no papel do homem apaixonado. Agora que a dupla firmou um namoro sério, sem joguinhos (e que cena foi aquela dela entrando na empresa do paquera e colocando os pontos nos “i”s? Queria ter feito igual!), vamos começar a entender como vão funcionar estes oito meses, três semanas, cinco dias e uma hora de namoro. Eu já estou apostando que pode vir outra coisa por ai. Será que alguém morre? Zelda fica grávida? Um deles muda de cidade? Não importa, o que importa é que A to Z já ganhou um lugar no meu coração. Estou torcendo para que a NBC concorde comigo e que ela tenha vida longa, apesar de que a audiência nos EUA caiu significativamente desde a semana anterior: o que acontece com vocês americanos sem coração? 🙁

Observações finais:

– O que eu adoro de séries modernas é que elas fazem questão de mostrar o quanto estão perto da gente. Vocês viram Andrew usando o Waze? Demais!

– “At the beginning of a relationship, if it becomes clear that one person likes the other one a heck of a lot more, that person is doomed.” – Stu nunca esteve tão certo sobre relacionamentos.


E vocês? Gostaram do novo episódio? Compartilhem suas opiniões comigo e até semana que vem!


Marina Sousa

Mineira radicada em SP. Pão de queijo + séries + música. É fã de listas, maratonas e, claro, trilhas sonoras.

São Paulo/SP

Série Favorita: Friends

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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