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Arrow – 2×16 Suicide Squad

Por: em 24 de março de 2014

Arrow – 2×16 Suicide Squad

Por: em

Cada vez se torna mais difícil concluir um episódio de Arrow e não pensar que ele foi o melhor da temporada. Com tramas muito bem trabalhadas e personagens que disparam entre personalidade e tramas bem trabalhadas, a série vem sendo um grande presente para essa fall season de pouca criatividade – e se eu gosto da série sem nem conhecer os quadrinhos originais, fico imaginando como os fãs de longa data estão reagindo a todo esse mutirão de informações e personagens apresentados. O episódio 16, Suicide Squad, foi só o começo dessa reta final da temporada que tem tudo para colocar a série no lugar de destaque que merece faz muito tempo. Além disso, tivemos um dos finais mais icônicos com a revelação do nome do grande vilão dessa temporada – we’ve been called him Death Stroke.

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O que eu vejo é muita gente criticando a interpretação de Stephen Amell como Oliver, muitas vezes inexpressivo. Na boa, acho que isso é procurar defeito onde não tem. Até porque o cara interpreta exatamente como Queen se sente no meio de todo aquele turbilhão de informações que vem vivendo nos últimos tempos. Dito isso, voltemos ao episódio: parece que Diggle só levou uma porrada para apagar no final do último episódio, já que estava inteiro e junto com Oliver na ação do episódio. Por sinal, essa foi uma das poucas (se não única, minha memória é falha) em que a série nos levou ao passado de Diggle e não mostrou um segundo de ação na ilha, o que foi muito importante para dar o contexto necessário ao surgimento do Esquadrão Suicida, trupe muito famosa para quem acompanha os quadrinhos. Ao comando de Amanda Waller, os assassinos que já conhecíamos (Tigre de Bronze e Deadshot) foram mandando em uma missão suicida, o que, claro, não agradou em nada nosso segurança e ex-militar John.

Interessante notar o quanto as convicções de Diggle foram colocadas em prova quando ele teve de trabalhar diretamente com o cara que matou o seu irmão – ainda assim ele foi capaz de arriscar a sua vida para salvá-lo, o que comprova o seu imensurável caráter. Sua relação (?) com Laila também foi foco do episódio, o que acabou soando muito perdido num contexto geral. Apesar deles já terem se visto em outras ocasiões, o aparecimento de Laila foi bastante oportuno para o roteiro, levando a todos os acontecimentos que acabamos por presenciar. Sobre o Esquadrão em si, acredito que essa não foi a última vez que os vimos em ação e foi muito bacana mostrar todo o background que a série dá para linkar suas tramas (mostrando que a tentativa sequestro da máquina de tremores de Tommy não foi uma ponta jogada no meio de um episódio e sim o começo da trama do Esquadrão que já se desenhava).

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Um fato interessante que muitos acabaram deixando passar foi a presença de uma personagem não revelada no episódio. Enquanto o Esquadrão Suicida era apresentado, ouvimos gritos de uma personagem trancafiada em uma das celas. Apesar da identidade da mesma não ter sido colocada na mesa durante o episódio, os rumores que correm na internet é de que estaríamos ouvindo Arlequina, personagem importante na mitologia DC do Batman. Os rumores se fortaleceram quando um vídeo promocional da reta final dessa temporada acabou mostrando uma personagem de costas que remetia à vilã. Sem mais confirmações por hora, a personagem faria parte do esquadrão no futuro, o que é uma grande promessa para a série. Outro ponto a se comentar é a situação quase que mortal que Sara se encontra a cada episódio que passa. Para mim, o que se desenha é a morte da personagem no final da temporada – até porque em algum momento Laurel terá que assumir o papel de Canário Negro e essa seria uma grande virada para a trama.

Mas, diferente do que eu esperava, passei a gostar muito de Sara e achar que ela funciona muito bem ao lado de Oliver, exatamente por entender tudo que ele passou um dia e puxar ele de volta a superfície quando se afoga nas suas inúmeras emoções. Até mesmo Laurel soou interessante nesse episódio, quando deixou de lado seus problemas e decidiu viver um pouco. Ainda acho um pouco forçada essa simpatia toda que ela demonstra pela relação da irmã com o ex, mas acredito ser um recurso de roteiro que a trás para o meio da trama, sem forçar ‘tanto’ a barra. Sem progressos com a trama de Moira, nada de Roy ou Thea, muito menos Blood deu as caras. Ficamos focados no embate entre Oliver/Slade e na revelação desse novo grande vilão. Com os aproximadamente 6 episódios que a série ainda tem nessa temporada, podemos ter muita coisa boa nos esperando. Por hora, deixo vocês com o vídeo promocional de ‘Birds of Prey’ e espero o seu comentário logo abaixo!


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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