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Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

As melhores estreias de 2012

Por: em 27 de dezembro de 2012

As melhores estreias de 2012

Por: em

Depois de elegermos os melhores retornos e as nossas maiores decepções de 2012, agora é hora de falarmos daquelas séries que surgiram na TV esse ano, mas que já conquistaram uma legião de fãs.

Mantivemos o mesmo esquema: Cada colaborador votou em número X de séries e, a depender da colocação Y em que a série foi posta, ela recebeu Z pontos. Somamos tudo e chegamos ao resultado final.

Vale sempre lembrar, os textos podem conter spoilers pra quem ainda não assistiu as séries em questão.

Apartament 23 – (Por Maura)

Diferente da maior parte das séries desta lista que tiveram sua estreia na fall season de 2012, fomos apresentados a Don’t Trust the B—- in Apartment 23 logo no início do ano. Atualmente estamos na segunda temporada da série, o que significa que a nossa relação de amor já está solidificada. Após sete episódios deliciosos (que constituíram a curta temporada inicial), Apartment 23 voltou mostrando que seu primeiro ano não foi um acidente, e que tanto o elenco quanto os roteiristas ainda tem muitas formas de nos arrancar risadas. Focando no relacionamento de duas roommates na cidade de New York (o que não é uma trama extremamente original), Apartment 23 se diferencia das demais com o seu humor rápido e nonsense (com destaque para Krysten Ritter e sua bitch carismática), e pela participação de um velho conhecido do mundo das séries: James Van Der Beek, interpretando a si mesmo. O humor da série é universal, mas se torna ainda mais especial para os fãs da antiga série de Beek, Dawson’s Creek. A season premiere da segunda temporada, na qual o ator cogita promover uma reunião do elenco, é simplesmente imperdível. Por isso, esta comédia foi uma das agradáveis surpresas de 2012. Vamos torcer para que ela seja renovada e possa continuar nos surpreendendo em 2013.

Arrow –  (Por Leandro)

Uma das melhores coisas é ser surpreendido por uma série que você nunca daria nada. Desde que começou a divulgação de Arrow, não botei fé alguma. Estava claro que a The CW só queria mesmo uma substituta para tapar o buraco deixado por Smallville na sua grade. Só que Arrow veio e fez muito mais que isso. Sua trama é consistente, seus personagens cativam facilmente e mesmo sendo procedural consegue deixar-nos ansioso pelos próximos passos do nosso super-herói. Oliver Queen é um personagem interessantíssimo devido a sua absurda dualidade: o vemos como uma fortaleza que luta pelo bem da sua cidade, mas o personagem parece respirar fundo para não desmoronar a qualquer momento. E a série utiliza-se muito bem desse artifício – os flashbacks mostrados em momentos certos, sempre acrescentando algo a trama atual, funcionam muito bem. Fora que estamos falando de The CW: o elenco é absurdamente bonito e a trilha sonora é perfeita. Arrow provou ser não ser só mais uma série do gênero, mas ser uma que veio para fazer diferente. Como um colega do blog definiu: Revenge para meninos – e não poderia estar mais certo. Se deixem levar pela trama, valerá a pena, com certeza.

Bunheads – (Por – Isabela)

Bunheads não é uma série com a produção primorosa, não tem um elenco excepcional e não tem a menor chance de ganhar um Emmy. O que ela está fazendo no post de melhores estreias então? Simples: é uma série bem leve, tipo Sessão da Tarde, é agradável, bonitinha e divertida. Quando soube que Amy Sherman-Palladino, autora de Gilmore Girls, havia criado uma nova série, fiquei super ansiosa para sua estreia, e de fato, o drama romântico da ABC Family cumpriu bem seu objetivo. A história tem início quando Michelle, uma stripper de Las Vegas, se casa com um cara mais velho e se muda para Paradise, uma pequena cidade na California. Michelle logo fica viúva, mas decide morar com a sogra (Kelly Bishop) e ser professora de dança. Comparações com Gilmore Girls a parte, Bunheads é um ótimo passatempo!

Girls – (Por Cristal)

Girls é, de longe, a minha estreia favorita de 2012. Alguns dizem que é uma série pra garotas. E talvez até seja. Mas Girls também é muito mais do que isso. Girls é uma série pra gente jovem, feita por gente jovem e escrita por gente jovem (Lena Dunham, a própria protagonista, é a criadora da série, além de escrever e dirigir alguns episódios). Mas não jovens do tipo adolescentes, sustentados pelos pais e sem muita preocupação na vida. Girls é uma série para jovens que já caíram no mundo e perceberam que a vida não é tão colorida como um comercial de margarina. Gente como Hannah, que começa a série com uma “novidade” dos seus pais: eles não vai mais sustentá-la. E não há nada de errado nisso, afinal sua filha já passou dos 20, se formou e já está mais do que na hora de se manter sozinha. Mas, como fazer isso de uma hora pra outra? Servir café, conseguir bicos como ator e tentar se encontrar em uma profissão, pode não ser tão glamouroso quanto algumas outras séries passadas em New York nos fizeram pensar. O sistema é bruto para Hannah e suas amigas: Marnie, a careta que namora o mesmo cara há um milhão de anos; Jessa, a riponga boho-chic sem um pingo de noção; e Shoshanna, a virgem. Um quarteto de amigas te lembra alguma série? Esqueça. Girls representa, para a sua geração, muito mais do que Sex and The City já representou um dia. Afinal, se você acha que só porque tem 5 quilos a mais, sabe o que é ter dificuldade? Hannah te entende.

Go On  – (Por Camila)

Qualquer série que tenha um dos atores de Friends eu irei ver alguns episódios e torcer para que dê certo, que empolgue o público e que tenha audiência. Quando vi o episódio piloto deGo On eu fiquei contente, o melhor de Matthew Perry estava lá, tinha uma história interessante e me fez rir em vários momentos. Os outros atores do grupo foram simpáticos e me fez continuar a ver a série. Quanto mais eu assistia, mais eu me importava com os personagens e mais eles me faziam rir, agora não é só Matthew Perry que leva a série, apesar de ser o personagem principal. Go On chegou naquele nível que 20 minutos de episódio passam voando, e ficamos esperando as cenas “bônus” depois do fim do episódio. A série foi pra mim a melhor estreia de 2012, sem ser pretenciosa, sem ser vendida como “a nova qualquer série”, cumprindo muito bem o seu papel de fazer rir algumas vezes no intervalo de 20 minutos e ainda consegue ser fofa em quase todos os episódios.

Hit & Miss – (Por Bruna)

Com a pretensão de contar a história de uma transexual ainda não operada que trabalha para um mafioso como assassina, Hit & Miss é uma série inglesa que estreou e (infelizmente) foi cancelada ainda este ano. O início da série mostra Mia descobrindo que seu filho (da da época que ainda tentava se relacionar com mulheres) perdeu a mãe. Toda essa situação, sendo pai e mãe, cuidando de 2 adolescentes e 2 crianças (seu filho e os 3 irmãos dele) e ao mesmo tempo lidando com os perigos de seu trabalho fazem Mia viver uma vida dupla e cheia de dúvidas e inquietações. Hit & Miss, uma das melhores estréias desse ano que infelizmente não teve continuidade.

Hunted  – (Por  Keyla)

Não preciso nem dizer que considero Hunted a melhor estréia de 2012. Quem leu as Primeiras Impressões e acompanhou as reviews aqui no blog sabe que me apaixonei pela história de Sam Hunter. A temporada de estréia foi perfeita do início ao fim e arrancou muitos elogios dos expectadores. Com ótimas atuações, direção incrível e roteiro envolvente, não consigo achar defeito na série. A trama de espionagem fez um piloto impecável e manteve o nível em todos os episódios seguintes. A série é cheia de mistérios e reviravoltas, construindo uma trama com um ritmo agradável e com momentos de tirar o fôlego. Hunted é muito visual, pois além de ter cenários lindos, há longos períodos com poucos diálogos, mas que fazem uma diferença enorme. A série não se limita a nos contar uma história só com palavras. Para quem gosta de séries como Homeland, que nos deixa sem ar ao fim de praticamente todos os episódios, Hunted é perfeita. Infelizmente a audiência não é tão boa quanto deveria, mas devo dizer: Assistam Hunted.

Nashville – (Por Leandro)

Ao meu ver, o que surpreende em Nashville é exatamente que não tinha muito o que se esperar da série. Sua temática é relativamente simples e o que impressiona é como os roteiristas conseguiram trabalhar com isso de uma maneira fácil e que conquistou o público. Não que seja um sucesso de audiência, porém se você ver a série, se deixara conquistar por ela. A historia da cantora country que vai perdendo o espaço para uma nova sensação teen soa te clichê, mas com a interpretação de Connie Britton tudo fica muito fácil de se ver. Talvez o único porém da série fique por conta de Hayden Panettiere, que ainda atua lamentavelmente. Ainda assim, com uma trama consistente, Nashville pode trilhar um caminho bacana na ABC, que anda carente de bons dramas.

Partners – (Por Alexandre)

Partners é, talvez, a série mais injustiçada desse post. A nova comédia da CBS não teve chance de ter nem meia temporada exibida; a pífia audiência negou-lhe isso. Mesmo assim, há que ser dito: Na sua meia dúzia de episódios exibidos, a série conseguiu divertir contando uma história simples, sem firulas, de quatro amigos e três casais. A série tinha seus problemas? É claro. Brandon Routh era um deles. Seu personagem sempre se mostrou discrepante dos demais e quando empolgou, a série já estava as vias de um cancelamento. Injusto quando se leva em conta que seus pontos positivos, especialmente a química fantástica entre David Krumholtz e Michael Urie (esse último, de longe, a melhor coisa da série), sempre saíram na frente.

Political Animals – (Por Micael)

Sabe, eu adoro séries com temática política e também com temática familiar. Então, assim que eu soube que uma série iria unir essas duas perspectivas, imediatamente coloquei ela como “preciso ver”. E confesso que não me arrependi. Political Animals, minissérie transmitida pelo USA, não teve uma boa audiência, e por isso,  juntamente por causa do excelente e caro elenco, não foi renovada, mas, mesmo assim, deixou sua marca bastante positiva. Gostaria sim de ver uma segunda temporada, e poder ver novamente estes grandes atores e o roteiro apresentando novamente ótimos omentos, apesar de ter me frustrado um pouco com o final. Ainda assim, a considero uma das melhores estreias do ano, por ambientar muito bem a família e todos seus já tradicionais percalços com o mundo também conturbado da  política.

The New Normal – (Por  Bianca)

Quando soube que Ryan Murphy estrearia uma nova série, sabia que ou seria algo muito bom ou uma grande porcaria. Ele já provou que sabe muito bem como lidar com a homossexualidade na televisão e fiquei muito contente em ver que ele aplicou muito do que aprendeu e discorreu em Glee sobre esse assunto em The New Normal. A série tem seus defeitos, claro, mas no geral, é difícil ficar imune ao amor tão puro de David e Bryan, à doçura da Goldie e à fofurice da Shania e sua pouca idade. Mas criar personagens carismáticos é algo que o Murphy já mostrou saber fazer em Nip/Tuck. Ele conseguiu se superar ao nos apresentar a Jane, uma das pessoas mais preconceituosas do mundo das séries, mas que você não passa o tempo todo xingando ou querendo que ela vá embora. Ela mostra que por baixo da grosseria gratuita, tem compaixão e só está com medo dessa vida tão diferente da dela. Uma série fofa de uma família mais normal do que aparenta.

The Newsroom – (Por Alexandre)

The Newsroom estreou no começo do ano debaixo de uma espectativa monstruosa. Era o retorno à TV de Aaron Sorkin, o gênio por trás de séries como The West Wing e Studio 60 on the Sunset Strip. Esperava-se mais ainda por ser uma série da HBO, um canal fechado, onde Sorkin teria mais liberdade, por trazer Jeff Daniels no papel principal e por tratar do jornalismo, tema que já é sabido que o roteirista domina. Alguns se decepcionaram; eu, na contramão, só fiquei ainda mais fã dele. Tudo estava lá: Os diálogos quase esquizofrênicos de tão rápidos, a crítica descarada dirigida ao modo de se fazer TV (por mais que como estudante de jornalismo, eu admita que a redação de The Newsroom é um tanto quanto utópica), os jogos de poder entre classes, aqueles que mandam e aqueles que obedecem e personagens irritantemente reais. A primeira temporada teve seus baixos, mas que, em momento algum, mancharam o conjunto final da obra. E que venha a 2ª.

Veep – (Por Tobias

A volta de Julia Louis-Dreyfus, a eterna Christine, à televisão não poderia ser melhor. Veep retrata a rotina não tão glamourosa da vice-presidente dos Estados Unidos, Selina Meyer. Com um elenco afinadíssimo, personagens carismáticos e situações inacreditavelmente engraçadas, Veep é um retrato do humor característico da HBO. Os diálogos ágeis e repletos de termos políticos dão o tom da história, que faz graça de maneira inteligente. A produção agradou público e crítica, rendendo a encomenda de uma segunda temporada logo depois da exibição do piloto e o Emmy de melhor atriz em série cômica, para Julia, coroando o trabalho realizado por ela e toda a equipe. E, é claro que preciso mencionar o bordão “Sue, o presidente ligou?”, que se faz presente em cada episódio e é garantia de gargalhadas. Para quem ainda não assistiu, está esperando o que?

 

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O Apaixonados por Séries deseja um feliz 2013 a todos os seus leitores! 🙂


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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