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As mortes mais marcantes em Dexter

Por: em 21 de junho de 2013

As mortes mais marcantes em Dexter

Por: em

Para continuar o nosso Countdown para a temporada final de Dexter selecionamos aqui as 10 mortes mais marcantes realizadas pelo nosso serial killer favorito. Acompanhe com a gente mais esta seleção em homenagem ao Dexter!

1- Enfermeira – por Laís

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Antes mesmo de Dexter se tornar o assassino meticuloso que nos é apresentado na primeira temporada ele já tinha um grande histórico de mortes em sua consciência. Quando matou sua primeira vítima ele não tinha muita habilidade, mas já tinha bastante estilo e não dispensou o quarto coberto de plástico para não deixar pistas. Seu primeiro sangue veio de uma enfermeira que cuidava de Harry, mas o envenenava secretamente, assim como já tinha feito muitas outras vezes com antigos pacientes. Dexter percebe que ela é uma assassina como ele e seu pai pede que o garoto dê um passo adiante e acabe com a mulher antes que ela o mate. A cena é bastante forte e muito mais crua que as demais, pois o que vemos em tela é um Dexter inexperiente, sem técnica e muito sangue acumulado nos olhos.

2- Mike Donavan – por Marina

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Mike Donavan é aquela vítima que podemos dizer que mereceu mesmo morrer. O que dizer de um pastor que estuprou e matou três meninos? Dexter partiu deste pressuposto para executar sua primeira morte na série. É com Mike Donavan que aprendemos como Dex acompanha, investiga e estuda suas vítimas, de maneira muito cautelosa, para que possa dar a eles o fim que mereciam (ao menos, de acordo com o código de Harry). Mike era pai, pastor e um homem público, o que dificultava a ação de Dexter. Quando cai na mesa envolto de plástico, pronto para a morte que parece certa, ele mostra até um certo arrependimento pelo assassinato dos meninos, mas confessa ao serial killer que não conseguiu se conter, e que estuprou sim e matou as três crianças. O próprio Dexter diz que entende a necessidade de matar de Mike, mas reforça que, com crianças, ele nunca teria coragem. Logo depois do diálogo, Dex nós choca com sua primeira execução nas telas da Showtime.

3- O psiquiatra – por Marina

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Dr. Emmett Meridian. Este talvez tenha sido a morte que mais prestou ajuda a Dexter, afinal o psiquiatra tratou alguns conflitos pessoais do serial killer, enquanto ele se passava por paciente para investigá-lo. Este homem induzia, por baixo dos panos, suas pacientes, que eram mulheres poderosas, a cometer suicídio. Ele incitava problemas pessoais que magoavam a cliente, durante a consulta, diminuia gradualmente a dose de remédios, e depois explicava maneiras simples de acabar com a própria vida. O erro é que o psiquiatra filmava as consultas, e guardava tudo em um computador que, obviamente, foi encontrado por Dex. O protagonista chegou a esta conclusão em menos de três sessões, mas postergou a morte do psiquiatra para alcançar objetivos próprios: foi graças ao tratamento do médico que Dex conseguiu resolver seus problemas sexuais com Rita, e melhorar seu relacionamento com ela. A morte de Meridian foi durante sua última consulta, onde Dexter assume que é um serial killer e ataca o psiquiatra, deixando-o desacordado para preparar sua “kill room“. O resto nós já conhecemos.

4 – ITK – por Marina

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O Ice Truck Killer talvez tenha sido a morte mais difícil para Dexter. Afinal, era seu irmão ali na “mesa da morte”. Mas ele sabia muito bem que Brian não podia ficar vivo. Não com Deb existindo. Brian colocou a irmã postiça de Dexter na mesa para que eles a matassem juntos, como dois irmãos, e para que depois fugissem e continuassem cometendo seus crimes por ai. A vontade de Dexter em ser normal, e o código dado por seu pai, não permitiram que o serial killer acabasse com a vida de Deb. Para isto Dex não poderia poupar seu irmão, e depois de pegá-lo (após fugir de dele e da polícia de Miami), executou Brian de uma maneira em que parecesse suicídio, para que LaGuerta e companhia pudessem encontrá-lo. A cena transmite a dor de Dex, que encosta a cabeça na testa de seu irmão de sangue, como uma delicada maneira de pedir desculpas. Ele não queria mas, dentro do que julga certo, Dex fez o que tinha que fazer.

5 – Santos Jimenez – por Aline

santos-jimenez

Seguindo conselhos da sedutora Lila, a respeito de confrontar seu passado Dexter encontra Santos Jimenez, o homem que matou sua mãe e promete que, mesmo tendo saído impune pela polícia, Jimenez não escapará de sua faca. Dexter segue Jimenez até uma cabana e o distrai para fora a fim de tranquilizá-lo. Quando sua vítima acorda, Dexter retira a clássica amostra de sangue enquanto Jimenez tenta negociar, oferecendo cocaína por sua liberdade. Ao se tornar claro que Dexter não está interessado, Jimenez fica agressivo e ameaça matá-lo. Cheio de naturalidade, Dexter mata Jimenez da mesma forma com que sua mãe foi assassinada, uma serra elétrica, mas não sem antes expressar a ironia da situação. Com certeza uma das mortes mais satisfatórias para Dexter.

6- Lila – por Laís

lila

Lila entrou na série para incendiar a vida de Dexter em muitos sentidos. A britânica o compreendia de alguma maneira, afinal, também tinha o seu lado obscuro, e não demorou para se tornar sua amante e um grande problema para Rita. Mas há certos limites que não podem ser ultrapassados, e limites são coisa que não existia para Lila. Depois de armar para Batista, tentar queimar Astor e Cody e explodir a cabana onde Doakes estava preso, seu querido “Dextar” perdeu a paciência, pegou o primeiro avião com destino a Paris e acabou com a sua vida em um único golpe seco no meio do peito.

7 – Miguel Prado – por Douglas

miguel prado

Na primeira tentativa para ter um parceiro de crimes, Dexter não se saiu muito bem. No começo tudo estava indo às mil maravilhas, com Miguel apenas seguindo os passos de seu “professor”, mas com o passar do tempo ele começou a agir com suas próprias intenções, matando quem bem entender. O inevitável teve que ser feito e Miguel parou na mesa do serial killer. Desta morte em especial, Dexter aprendeu a lição de que não seria tão fácil ele arranjar uma pessoa com a qual poderia compartilhar tudo. E como ele estava certo…

8 – Trinity – por Douglas

trinity

Acredito eu que esse foi o maior erro de Dexter. É claro, Trinity merecia morrer, mas Dexter tardou nessa missão. É possível contar quantas oportunidades Dex teve pra matar o tal vilão, mas ele decidiu esperar e aprender com ele. Que péssima decisão! Trinity matou Rita e poderia muito bem ter entregado o serial killer para a polícia, mas para a sorte do protagonista, não o fez. Às vezes me pego imaginando: aonde a série estaria se Dexter o tivesse assassinado logo que pode?

9 – Homem desconhecido no banheiro – por Marina

dexter
Esta foi a primeira pessoa executada, a sangue frio e muito ódio, por Dexter. Isto porque este homem, que nem sabemos o nome, Dex nem sabia se merecia morrer. Ele não caiu no código, porque nem investigado foi. Ele sofreu com a fúria, e a culpa, carregada pelo serial killer, de permitir que sua esposa, Rita, fosse assassinada pelo seu maior inimigo. Como já havia matado Trinity, Dexter não tinha para onde extravasar seu ódio (mesmo porque nem compartilhar o sentimento com alguém ele podia). Este homem esbarrou com ele em um boteco de estrada, e teceu um comentário infeliz sobre a decepção de Dexter com a morte da esposa. Foi o suficiente para que Dex o seguisse até o banheiro e, de maneira extremamente violenta, arrebentasse a cabeça do sujeito com um objeto bem pontiagudo. O serial killer estava tão desnorteado com todos os acontecimentos que nem tomou os devidos cuidados para não deixar rastros e evitar sujar todo o local de sangue. Nem mesmo usou luvas para não deixar impressões digitais no objeto. Simplesmente matou e foi embora. Como um verdadeiro psicopata. Foi a primeira reação humana de Dex, de acordo com Harry.

10 – Travis – por Marina

travis

Esta foi, talvez, a morte mais inesquecível para Dex e Deb. Isto porque Dexter achava que seria só mais uma noite de diversão, como todas as outras de sua rotina de serial killer. Mas o protagonista já vinha mostrando sinais de falhas desde a temporada anterior com Trinity. Ele agora se envolvia com grandes tramas investigadas pela Miami Metro Police e, por muitas vezes, passou perto de ser descoberto por algum de seus colegas. Com Travis não foi diferente, enquanto a polícia caçava o assassino da bíblia, Dex garantia não dar as informações que ele havia encontrado sobre sua nova vítima, distanciando o caso de ser fechado. O problema foi, quando tudo parecia solucionado, e que Dex partia para mais uma execução, Debra, sua irmã e tenente, entra na igreja coberta de plástico para presenciar o início do fim da vida dupla de Dexter. Travis leva uma facada no peito. “Oh, God!” é o que ouvimos. Ela viu tudo o que não podia ver. E nós também.

Obs: É importantíssimo ressaltar a melhor frase da cena: “I am a father, a son, a serial killer“. Dex sempre sensacional.

Mas como nem só de assassinatos de Dexter é feita a série, abrimos exceção para duas mortes bônus, tão marcantes quanto as citadas acima, que não foram executadas pelo nosso serial killer.

11 – Rita – por Aline

Rita

Após matar Trinity, o vilão mais intenso que Dexter já confrontou, o pai de família volta para a casa, rumo a encontrar-se mais tarde com sua doce esposa. É então que percebe que Rita não viajou e a encontra na banheira cheia de sangue de sua casa, morta pela ira de seu inimigo, com seu filho, assim como ele, anos atrás, “nascido no sangue” de sua própria mãe. E é aí que Dexter sofre o mais terrível golpe de sua vida, ser responsável pela morte de uma inocente, que mais que isso, que o amava e deu a ele uma tentativa de uma vida normal. Ele percebe que não é possível ser um assassino e sair em busca deles e ainda manter sua família segura. Percebe que pode ser quem é, mas não sem sofrer os efeitos colaterais disso.

12- LaGuerta – por Laís

deb

Maria LaGuerta foi uma das personagens com mais oscilações na série. Desde a primeira temporada, quando flertava com Dexter, até o derradeiro Surprise, Motherfucker, ela passou por vários arcos que nem sempre (ou quase nunca) foram interessantes, mas sua lealdade a Doakes foi constante ao longo da trama, com o Sargento vivo ou morto. Durante a sétima temporada, essa lealdade e a busca pela justiça em nome do velho amigo reacenderam no momento em que ela vê a lâmina de sangue semelhante às encontradas na investigação do Bay Harbor Butcher. Laguerta começou uma caçada ao verdadeiro serial killer e chegou sem grandes dificuldades até o segredo de Dexter e teve o mesmo destino de quase todos os que o descobriram, mas não pelas mãos de do analista de sangue, e sim de Debra, numa grande reviravolta da trama. LaGuerta enfim teve uma participação digna na sétima temporada e encerrou sua história com um dos melhores cliffhangers da série, bem merecido!

E vocês leitores? Acharam que está faltando alguma morte na nossa lista? Aguardamos sua opinião!

 


Marina Sousa

Mineira radicada em SP. Pão de queijo + séries + música. É fã de listas, maratonas e, claro, trilhas sonoras.

São Paulo/SP

Série Favorita: Friends

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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