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As narrações de Grey’s Anatomy – Season 1

Por: em 15 de março de 2013

As narrações de Grey’s Anatomy – Season 1

Por: em

Quem nunca se identificou com uma narração de Grey’s Anatomy? As reflexões da protagonista, Meredith Grey, ultrapassam as paredes do hospital e chegam no dia-a-dia de muita gente. Quem não tem saudade dos bons tempos em que George, Izzie, Mer, Yang e Alex ainda eram apenas internos do Seatlle Grace? Pra relembrar um pouco desse tempo feliz, segue a lista de narrações da primeira temporada da série:

1×01 – A Hard Day’s Night 

“Dizem que, num jogo, uma pessoa tem ou não tem o dom para jogar. Minha mãe era uma das melhores. Eu, por outro lado… meio que sou uma porcaria.”

[…]

“Não consigo pensar em um motivo sequer do porquê que eu deveria ser uma cirurgiã, mas eu consigo pensar em uns mil motivos para desistir. Eles dificultam tudo de propósito. Há vidas em nossas mãos. Chega um momento que é mais do que um jogo e aí ou você dá um passo pra frente, ou dá as costas e vai embora. Eu poderia desistir, mas aí é que tá: eu adoro o campo onde eu jogo.”

 

1×02 – The First Cut is the Deepest

“É tudo uma questão de “linhas”. A linha de chegada no fim da residência, a fila* de espera por uma chance na mesa de operações e, então, a linha mais importante: aquela que separa você das pessoas com quem trabalha. O fato de ser conhecida não ajuda a fazer amizades. Você precisa de fronteiras entre você e o resto do mundo. As outras pessoas são muito confusas. É tudo uma questão de linhas. Desenhar linhas na areia e rezar pra diabo que ninguém as cruzem.”

[…]

“Uma hora você tem que tomar uma decisão. As fronteiras não mantêm as pessoas para fora; elas te prendem dentro de si. A vida é confusa mesmo, é assim que fomos feitos. Então você pode desperdiçar sua vida desenhando linhas ou então você pode viver cruzando-as. Mas há algumas que são perigosas demais para serem cruzadas. E aí vai o que eu sei: se você estiver disposto a jogar a preucação pela janela e se arriscar, a vista do outro lado é espetacular.”

 

1×03 – Winning a Battle, Losing the War

“Nós passamos a viver na unidade cirúrgica. Sete dias por semana, 14 horas por dia… Ficamos mais juntos do que separados. Depois de um tempo, as regras de uma residência se tornam as regras da vida. Número um: sempre preste atenção ao placar. Número dois: faça o possível para se sobressair ao cara ao lado. Número três: não faça amizade com o inimigo. E, claro, número quatro: Tudo, tudo mesmo, é uma competição. Quem quer que tenha dito que ganhar não é tudo… Nunca segurou um bisturi na vida.”

[…]

“Há outra maneira de sobreviver a essa competição. Uma maneira que ninguém te diz. Que você tem que aprender por si mesma. Número cinco: não se trata da corrida. Nada disso. Não há vencedores ou perdedores. As vitorias são contadas pelo numero de vidas salvas. E, de vez em quando, se for esperta, a vida que salva pode ser a sua.”

 

1×04 – No Man’s Land

“Intimidade é uma palavra de cinco sílabas para aqui-está-o-meu-coração-por-favor-esmague-o-como-um-hamburguer-e-se-delicie. É uma coisa ao mesmo tempo desejada e temida. Difícil de conviver com e impossível de se viver sem. Intimidade também vem atrelada a três coisas: parentes, romance e colegas de quarto. Há algumas coisas que você não consegue escapar. E outras coisas que você nem quer saber.

[…]

“Gostaria que tivesse um manual sobre intimidade. Algum tipo de guia para te dizer quando você cruzou a linha. Seria legal se você a visse chegando, mas eu sei lá como eu colocaria isso num mapa. Você a tem onde pode e vai levando até onde você consegue. E, quanto as regras, talvez não tenha nenhuma… Talvez as regras da intimidade que você tenha que definir por si só.”

 

1×05 – Shake Your Groove Thing

“Se lembra de quando era pequeno e sua maior preocupação era, tipo, se você ia ganhar uma bicicleta de aniversário ou se ia ter biscoito no café da manhã? Ser adulto? Total superestimado! É sério, não se engane por aqueles lindos sapatos, ótimo sexo e a falta dos seus pais te dizendo o que fazer. Ser adulto significa ser responsável. Responsabilidade é realmente uma merda. De verdade mesmo. Adultos têm que estar em certos locais e têm que ganhar a vida para pagar o aluguel. E se você estiver treinando para ser cirurgião, pra segurar um coração humano nas mãos, hein? Isso que é responsabilidade. Meio que faz bicicletas e biscoitos parecem bom demais, né? A parte mais assustadora da responsabilidade? Quando você fode tudo e a deixa escorrer por entre seus dedos…”

[…]

“Responsabilidade é realmente uma merda. Infelizmente, uma vez que você passa da fase dos aparelhos e do primeiro sutiã, a responsabilidade não vai embora. Ou alguém nos força a encará-la ou então sofremos com as conseqüências. E, ainda assim, ser adulto tem seus pontos altos. E eu falou dos sapatos, do sexo e da falta dos seus pais te dizendo o que fazer. Isso é muito, muito bom!”

 

 1×06 – If Tomorrow Never Comes

“Há uns duzentos anos atrás, Benjamin Franklin compartilhou o segredo de seu sucesso com o mundo. Ele disse “nunca deixe para amanhã o que você pode fazer hoje”. Esse é o cara que descobriu a eletricidade. Então é normal achar que a maioria de nós iria ouvir o que ele fala… Eu não tenho idéia porque a gente fica adiando as coisas, mas se eu tivesse que chutar, diria que tem muito a ver com o medo. Medo do fracasso. Medo da dor. Medo da rejeição. Às vezes, o medo é de apenas tomar uma decisão, porque e se você estiver errado? E se você fizer um erro que não dá pra desfazer? Seja lá do que a gente tem medo, uma coisa é sempre verdade: com o tempo, a dor de não ter tomado uma atitude fica pior do que o medo de agir. Acaba parecendo que a gente está carregando um tumor gigante. E, não, eu não estou falando metaforicamente.

[…]

“Deus ajuda a quem cedo madruga”; “é melhor prevenir do que remediar”. “Bobeou, dançou”. Não podemos fingir que nunca escutamos essas. Todos nós já ouvimos os provérbios, os filósofos, os nossos avós nos falando para não perdermos tempo, aqueles poetas chatos clamando para gente “aproveitar o dia”. Ainda assim, às vezes a gente tem que pagar para ver. Temos que cometer nossos próprios erros. Temos que aprender nossas próprias lições. Temos que varrer as possibilidades do hoje pra baixo do tapete do amanhã até não podermos mais, até a gente compreenda por si só o que Benjamin Franklin quis dizer. Que o saber é melhor que o ponderar, que o despertar é melhor que o sonhar. E que mesmo a maior falha, mesmo o pior erro possível, é melhor do que nunca tentar nada.”

 

1×07 – The Self Destruct Button

“Ok. A todos aqueles que dizem que vão deixar para dormir mais quando morrerem: venham falar comigo depois de uns meses como um residente. Claro, não é apenas o trabalho que faz a gente varar a noite. Quer dizer, se a vida já é tão difícil, por que a gente fica arranjando mais problemas pra gente? Que necessidade é essa de apertar o botão de auto-destruição?

[…]

Talvez a gente goste da dor… Talvez sejamos feitos assim… Porque sem ela, sei lá… talvez não a gente não se sentisse real… Como é aquele ditado? “Por que eu continuo a me bater com um martelo?. É porque me sinto bem quando eu paro”

 

1×08 – Save Me

“Sabe quando você era uma garotinha e acreditava em contos de fadas? Aquela fantasia de como sua vida seria – o vestidinho branco, o Príncipe Encantado que iria te carregar até o castelo. Você se deitava na cama à noite, fechava os olhos e acreditava piamente em tudo. No Papai Noel, na Fada dos Dentes, no Príncipe Encantado – eles tavam tão perto de você que dava para sentir o gostinho deles. Mas aí você cresce e um dia você abre os olhos e o conto de fadas desaparece. A maioria das pessoas acabam então se dedicando às coisas e às pessoas em que confiam. Mas o lance é que é difícil se desprender totalmente de um conto de fadas porque quase todo mundo tem um tiquinho de fé e esperança que um dia eles vão abrir os olhos e tudo aquilo vai se tornar realidade.

[…]

Ao final de um dia, a fé se torna uma coisa engraçada. Ela aparece quando você menos espera. É como se, um dia qualquer, você percesse que o conto de fadas é um pouco diferente do seu sonho. O castelo pode não ser bem um castelo. E que não é tão importante ter um “felizes para sempre” e sim um “felizes nesse exato momento”. E, uma vez ou outra, as pessoas podem até de deixar sem fôlego…”

  

1×09 – Who’s Zoomin’ Who?

“Segredos não podem ser escondidos na ciência. A medicina tem toda uma maneira de expor mentiras. Dentro das paredes de um hospital, a verdade é sempre revelada. A maneira que mantemos nossos segredos do lado de fora do hospital… bem, isso é um pouco diferente. Uma coisa é certa: seja lá o que tentemos esconder, nós nunca estamos prontos para o momento que a verdade é desnudada. Esse é o problema com os segredos – assim como as tragédias, eles sempre vêm aos montes. Eles vão se empilhando até tomar conta de tudo, até você não ter espaço para mais nada, até você estar tão cheia de segredos que parece que você vai explodir.

[…]

O que as pessoas se esquecem é o quanto é bom quando a gente se livra desses segredos. Sejam bons ou maus, pelo menos eles foram liberados – quer gostemos ou não. E uma vez que seus segredos foram escancarados, você não tem mais que se esconder atrás deles. O problema com os segredos é que mesmo que você pense que está no controle… você não está.


Andrezza

Mineira apaixonada por séries policiais, dramas jurídicos e séries teen de qualidade (Saudades, Greek!).

Belo Horizonte - MG

Série Favorita: Grey´s Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: House

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