Beijos, muitos beijos e uma ficha para lá de suja. É assim que eu resumo o episódio de Awkward em uma frase. Em primeiro lugar me perdoem pelo meu pequeno atraso em fazer a review do 13º episódio, mas não vamos enrolar e vamos lá. Awkward está melhorando, está esquentando, não é um episódio fraco e não é dos mais fortes também, mas o suficiente para te deixar com vontade de criar uma fuck-it list, fazer algumas loucuras e se identificar com os protagonistas. E nada melhor que uma festa de ano novo para mandar tudo pros ares.
Primeiro eu quero que vocês imaginem uma rede bem grande e quantos peixes puderem pegar com ela, então, é essa rede que Jenna anda usando. Já pararam para pensar na mudança da personagem nesse quesito até aqui? Sim, ela ficou mais autoconfiante quando o assunto é garotos, mas Matty é a exceção, seu calcanhar de Aquiles que faz jogar todo e qualquer resquício de segurança por água abaixo. Confesso que não sou fã de carteirinha do casal e tentarem jogar um para o outro no episódio me causou gritos de raiva, mas fico ainda mais nervosa com a garota que insiste que o melhor caminho é alimentar uma chance para ambas as partes, depois que a desfaz ainda mente na cara dura. Esses pensamentos dela acabam maior parte das vezes interferindo nas suas ações, mas aí nos recorre que é para isso que eles servem né? Provocar reflexões antes das atitudes. Não no caso da young Hamilton, enquanto ela passa tempo demais fazendo suas caretas e narrando os acontecimentos, as coisas tornam-se ainda mais confusas – não para nós, mas para a própria personagem que se perde nos seus objetivos – e suas ações são justamente as opostas do que deveriam ser. Entretanto, não se enganem Jenna pode irritar, mas ela nos remete muitas situações próximas a nós. Só torço que a protagonista dê uma chance a ela mesma para ponderar seus atos antes de se envolver com mais garotos.
Vamos à Matty agora e sua carinha de cachorrinho que caiu da mudança. Talvez vocês compartilhem do mesmo sentimento que eu: “leave McKibben alone”. Como se ele já não tivesse sofrido o bastante – descobrir ser filho adotivo, relacionamento conturbado com os pais, namorada psicótica e segue lista – entra sua ex na história para dar esperança de um beijo à meia noite e não apenas não cumpri-la, mas também beijar outro por pressupor errado. Contudo, já é hora de seguir em frente, e pelo visto o personagem também anseia por descomplicações. Só espero que venha um plot bem elaborado além de idas e vindas com Jenna Hamilton para ele. O atleta está merecendo mais que isso e um pouco de felicidade, visto todos os altos e baixos que vem passado.
Tirando Matty e Jenna, ficamos com a turma que já estamos familiarizados encabeçando os plots secundários e cada um tentando se der bem na noite de ano novo. Finalmente tivemos o incesto romance entre Lissa e Tyler assumido, talvez agora eles se tornem mais interessantes e seja apresentado alguma relevância do irmão adotivo para a história – senti um climão entre a mãe de Lissa e a filha. Tivemos é claro Saddie sendo outra vez a rainha dessa série. É muito bom relembrar tudo que ela passou e ainda assim conseguiu chegar onde está – ter uma tia pirada e rica pode ter ajudado ela nesse caso –, mas não vamos esquecer que seu pai foi preso e sua mãe a abandonou. Sergio se mostrou ser muito mais que só um secundário, mas um personagem para dar suporte à Saddie, mesmo ela não demonstrando que precise uma companhia, visto que agora ela anda sem seu principal confidente que era Matty. E ela merece a oportunidade de um romance sem que o garoto se revele gay ou seja sabotado pela Eva, não destruam isso produção – sou uma torcedora da felicidade da Queen bee.
Tamara e Jake e sua falta destaque têm me chamado a atenção – contraditório, não? –. Ela basicamente serve de lembrete que o ano está acabando e Jake basicamente para… Alguém pode me lembrar para que o Jake serve exatamente? Acho que vocês me entenderam. Não tenho muito que falar desses dois, apenas que: roteiristas, por favor, tragam a relevância desses personagens outra vez à narrativa. Integrando esse time também tivemos a aparição da Ally, que embora eu a adore, não nos trouxe seus clássicos “little bitch” ou suas resoluções pós-ressaca.
Por fim foi um episódio relativamente bom, 20 minutinhos que você nem percebe passar, contudo deu para irritar com a Jenna, outras vezes rir com a mesma, comemorar algumas situações e nos fazer pensar sobre algumas que nós mesmos podemos nos envolver. Já estou pensando na minha fuck-it list e vocês?
Tópicos que valem a pena mencionar:
- Foi bom ver Matty e sua mãe se resolverem, podemos riscar um da lista “Coisas para o Matty resolver e ser feliz”.
- Jenna se envolvendo com outro garoto que é um ano mais novo e nem sabia que estudavam juntos. Pois é, como dizem: “caiu na rede é peixe”.
- Valerie, quem é você mesmo?
- Por último: não é atoa que awkward é o título da série. Aquele encontro duplo na véspera do ano novo com Jenna e Matty e Tamara e Jake estava para lá de constrangedor.
Por fim, deixo vocês com o vídeo do próximo episódio. E compartilhem comigo também o que acharam do episódio. Até semana que vem com a próxima review!