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Breakout Kings – Segunda Temporada – Parte 1

Por: em 27 de maio de 2012

Breakout Kings – Segunda Temporada – Parte 1

Por: em

De quantas maneiras é possível elaborar uma fuga de uma prisão americana? Pegando carona em Prision Break, os produtores de uma das melhores séries de todos os tempos criaram Breakout Kings. As aventuras de uma equipe de condenados que usa seus “dons” para pegar outros condenados gerou muitas expectativas e acabou se tornando decepção para muitos fãs na primeira temporada. Para mim, a série sempre cumpriu seu papel e a única coisa que incomodava era o excesso de fillers. A premissa de BK é a existência do caso da semana, mas isso não impede de investirem mais nos personagens.

A série lembra um pouco White Collar, que é voltada para crimes do colarinho branco, cujos criminosos ainda estão nas ruas. As habilidades dos condenados fazem uma mistura dos personagens da cancelada Human Target e da linda Leverage. Felizmente, a segunda temporada conservou o que a série tinha de melhor e aprimorou que faltava. Como resultado: fugas e prisioneiros mais interessantes, incluindo um que ficou solto boa parte da temporada, bem como grande destaque aos integrantes do team e às características psicológicas dos criminosos que estão cada vez mais perigosos.

Para os curiosos, no site da A&E é possível saber um pouco mais sobre os criminosos da série. Não foi possível cobrir a série com reviews semanais, então montei dois posts pra compartilhar o que achei de melhor em cada episódio. Se você ainda não assistiu, pare de ler agora mesmo e só volte quando terminar o quinto episódio. A partir de agora o texto contém muitos spoilers:

2×01 – An Unjust Death

Enquanto a equipe se concentra para encontrar os bandidos, eles ainda precisam lidar com um detalhe: Charlie está sendo sondado para ser promovido. Com a promoção ele seria obrigado a sair da força-tarefa, o que poderia acabar com a possibilidade dos presos e Ray de facilitar o cumprimento de suas penas. Todos ficam apreensivos, até que Charlie deixa claro suas intenções. A busca da equipe pelos assassinos leva a um trágico acontecimento. Um episódio eletrizante e a morte de Charlie só apontava duas possibilidades para o resto da temporada: ou seria excelente ou seria um desastre. Acho interessante eles não prenderem o fugitivo no mesmo episódio e como exploraram a relação dele com Lloyd, que é, de longe, o melhor personagem da série.  Embora não tenha sentido tanta falta de DuChamp, a morte foi muito triste e faltou pouco pra que eu ficasse aos prantos.

2×02 – Round Two

A equipe caça dois presos que escaparam da prisão através de um túnel subterrâneo. Um episódio com muitas expectativas já que não sabíamos se a série manteria um ritmo bacana sem um dos protagonistas. E funcionou: tanto o caso da semana quanto a maneira com que cada um lidava com o próprio luto. Era de se esperar que nenhum deles admitisse os próprios sentimentos. Shea é um malandro eternamente desconfiado e com tanta descrença fiquei até o último minuto sem ter certeza da inocência do moço. O FBI afastou todos da busca por Damien, mas sabemos que isso é algo provisório e nenhum deles está disposto a esquecer o assassino de Charlie.

2×03 – Double Down

A equipe recupera um fugitivo que tem a chave para capturar uma pessoa de mais poder. Primeira vez que temos um criminoso “menos perigoso”. As coisas pioram quando Juliane é sequestrada. Considerando que não tiveram medo de matar o Charlie, fiquei preocupada com o que aconteceria com ela. Ainda bem não houve nada de tão grave e de certa forma contribuiu para  o crescimento dela. Só achei sem noção a falta de segurança do “quartel general” dos BK, muito fácil entrar e sair de lá sem ser notado. Momento cômico: Érica tentando ser sutil pro paquera pensar que ela é meiga.

2×04 – Cruz Control

Dizem que as pessoas mais perigosas são aquelas que não tem nada a perder. A equipe procura um fugitivo moribundo que está matando pessoas no pouco tempo que ele tem. Um episódio com ritmo frenético e que embora tenha dedicado muito tempo ao bandido, também não deixou a desejar. A cada dia conhecemos um pouco mais do passado dos integrantes da equipe e dessa vez o destaque foi Jules e a história de abuso que marcou sua infância. Embora tenha conseguido fugir, ela nunca se perdoou pelo que aconteceu com a prima. Culpa é um sentimento altamente destrutivo e ninguém melhor do que Lloyd com sua experiência como psiquiatra para ajudá-la com seus traumas.

2×05 – Self Help

A equipe investigava como um condenado preso que tenta executar um crime perfeito. Em termos de roteiro, ocupa meu Top 3 dessa temporada. O mais interessante é que só descobrimos a trama completa no final e convenhamos, um plano nada menos que genial: executar o(s) crime(s) perfeito(s) sem sair da prisão. O clima de confiança e o novo affair da Erica “supostamente” descobre que ela é uma condenada. Sempre achei o moço muito suspeito e quer algo mais do que um relacionamento com ela. Lloyd ganhou destaque com inveja do sucesso profissional do prisioneiro e me fez rir litros. Não foi a toa que Ray ameaçou colocar uma mordaça nele!  As frases do médico mereciam um post à parte: “Quando as pessoas se sentem superiores, abaixam a guarda, e soltam mais informações, porque não o vêem como ameaça.” A liberdade condicional de Gary Margolis foi negada, para alívio de Juliana e conseqüentemente, Lloyd. Alguém tem dúvidas de que ainda ouviremos falar dele? A cena final entre os dois foi muito fofa e só me faz torcer ainda mais pelo casal. Juliana pode render muito mais superando seus medos. Damien brinca com a paciência de Ray enviando cartão postal provocativo, um plot que está sendo trabalhado na medida certa até o futuro (e esperado) encontro do assassino de Charlie com a equipe BK.

Um roteiro bem amarrado, um elenco cada vez entrosado, suspense e ação. Pode até ser exagero meu, mas estou completamente apaixonada por essa temporada. Breakout Kings vale cada minuto! A segunda parte do post sairáem breve. Agora é a sua vez de reclamar, elogiar, desabafar sobre a série. Deixe seu comentário.


Andrezza

Mineira apaixonada por séries policiais, dramas jurídicos e séries teen de qualidade (Saudades, Greek!).

Belo Horizonte - MG

Série Favorita: Grey´s Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: House

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