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Gotham – 1×17 Red Hood

Por: em 26 de fevereiro de 2015

Gotham – 1×17 Red Hood

Por: em

Ao longo das 3 últimas semanas Gotham se dedicou em retratar a origem do vilão Espantalho e dar um aperitivo do que seria o jovem Coringa (Não sabemos ao certo se o garoto psicokiller da semana passada era de fato o palhaço do crime, mas bem, deu a entender que sim). Em Red Hood, como bem diz título, o foco não foi alguém e sim o capuz em si.

“As long as someone’s willing to put that red hood on, this gang could go on forever!”, essa frase de Gordon define bem o que significou o “vilão” da semana. Nos quadrinhos a pessoa que usa essa vestimenta tão comum em heróis nunca teve a identidade revelada e nunca se soube se seria a mesma pessoa que usava ele em todas a aparições do criminoso, assim como na série. Eu gostei muito do primeiro que fez uso do item escarlate, um vilão divertido, que parece ter dado a popularidade que o Red Hood precisava para se tornar uma lenda urbana (fique bolada quando ele levou os tiros). Pelo fato dele passar a ser objeto de cobiça, os bandidos foram se matando pelo status e o respeito que ele conferia e o deixou no ar que a coisa viraria algo itinerante.

gotham

Achei um caso da semana bem simples e não inserido no contexto de nenhum enredo, e isso que me incomoda em série procedural, quando as coisas não se agregam. O tempo em tela acaba sendo utilizado com uma coisa rasa – que sim, pode ser divertida – mas já estamos no 17º episódio de Gotham, já não está na hora de dar uma guinada na narrativa? Sim, sou impaciente, estou ha 17 episódios reclamando disso e vou continuar falando até a série calar minha boca.

Tivemos uma certa noção do que se trata o lugar onde Fish está. Ainda não estou entendendo onde esse arco vai chegar, mas aquelas pessoas estão lá para o que parece servirem para o tráfico de órgãos. Não sei porque o vilão Dollmaker veio na minha cabeça (ele foi citado no episódio Selina Kyle, sequestrando criancinhas por algum motivo escuso e também já apareceu em Arrow). Vamos ter que acompanhar para ver se essa minha teoria se confirma. O mais pesado/trash disso tudo foi ver Fish enfiando uma colher no olho, sacando ele fora e pisando no órgão, para não ser depenada pelos que a mantem cativa junto aos outros que agora são seus “protegidos”. Achei a cena digna daqueles filmes de terror dos anos 80, sabe? A única coisa disso tudo é que a personagem vai ficar muito badass, pois muito provavelmente um tapa olho de pirada vai entrar para compor seu look.

fish eye

Mais uma vez o que eu mais gostei na história foi a parte do “Enquanto isso, na mansão Wayne…”. Reggie (David O’Hara), um antigo colega de farda de Alfred aparece e temos o passado do mordomo levemente explorado. Aliás, pegar a história do tutor mais f*da de todos é um recurso valioso que a série pode lançar mão, daria uma bela  de uma história. Poderíamos ver ele nas forças britânicas e usando suas lembranças para passar alguma lição para Bruce, sei lá.

Desde o começo eu já estava desconfiando que aquilo ali não era um simples reencontro de antigos amigos. O cara já foi tentando colocar o baby Batman para lutar de maneira menos convencional, ou tentanto trazer a baila algumas coisas que Alfred não gosta de lembrar. Mas esse tal de Reggie já merece morrer pelo simples fato de esfaquear nosso mordomo favorito, mas o gancho dele sendo utilizado como espião da cúpula da Wayne Enterprises para saber o quão Bruce está por dentro do que está acontecendo na sua empresa foi inteligente e diria que pode entrar no rol de acertos do roteiro.

Gotham-

Deu para ter noção que o pessoal não achou que o garoto estava de brincadeira na reunião e que Bruce realmente incomodou os leões com seus questionamentos no último episódio. Basta saber como, agora mais uma vez ele parece que será auxiliado por Gordon, o garoto vai levar essa represália e se ele vai realizar que foram as pessoas que conduzem seu conglomerado que armaram a tentativa de assassinato de Alfred. E também os peixes grandes parecem que não mataram sua sede com isso, e vão tentar dar um fim no garoto. Aguardando cenas do próximo capítulo.

Além disso, tivemos o que eu designaria como 2 subtramas. Pinguim amargando com o fracasso da sua boate (sério, ele não tem a menor visão de negócio?), recorre ao ex-braço direito de Fish por ajuda. Ao que parece ele não quer ver o local ao qual ele dedicou alguns anos para fazer bem sucedido afundar, e com isso, deixar Falcone #chateado. A saída dele com uns pau mandados vestidos de policia para confiscar as bebidas de Maroni, acredito que foi só uma amostra de que Butch será de grande valia e responsável por um eventual sucesso da boate. A conversa entre ele e Pinguim também foi interessante, ele era de extrema confiança para Mooney, será que realmente essa fidelidade foi quebrada pela “lavagem cerebral” de Zsas? Gostei da filosofia de de Oswald de que não são os amigos que te definem, e sim seus inimigos, se você pensar nos heróis do universo DC principalmente (Batman, Superman…), isso definitivamente se aplica à eles. O Homem Morcego é um mega ícone, tal qual como seus antagonista, o próprio Pinguim, Charada, Coringa…

butch e cobblepot

A outra subtrama, que eu só vou comentar para constar na resenha, foi o clube da Luluzinha em que se transformou o apartamento de Bárbara. Não adianta, eu não gosto da personagem e creio que nunca vou gostar, muito por conta da cara de bumbum da atriz. Selina Kyle, nossa querida Cat, tem estado meio isolada (#ViberdoGloss) nos últimos episódios, porém deu uma boa sambada na cara da ex de Gordon, mostrando que é mais madura que a mulher. #ChupaBárbara.

Red Hood teve um tom diferente dos outros episódios pois o vilão introduzido não era alguém específico, inclusive diria que ele acaba sendo um resultado dos cidadãos de Gotham. Os três homens que usaram o capuz o fizeram com objetivos diferentes – alguns inclusives “justificados” – não sendo apenas pelo dinheiro. Mais uma vez ficou aquele sentimento de que Gotham introduz “personagens” apenas para deixar aquele sentimento de que eles darão trabalho para o Batman em um futuro. O mais interessante mesmo essa semana foi essa breve visita ao passado de Alfred e toda articulação que está sendo feita pelos que estão comandando a Wayne Enterprises para parar o que Bruce Wayne está fazendo. Continuar apostando nesse plot é certo que, mesmo que tenhamos milhões de coisas inúteis em Gotham, a semana pode ser salva pelo que se passa na mansão Wayne.

Fique agora com a promo de Everyone Has a Cobblepot, que vai ao ar dia 2 de março.

– Observações:

– Bom, se pegarmos o último episódio que tivemos Cobblepot no título – Penguin’s Umbrella – podemos ter esperanças que semana que vem tenhamos um outro ótimo episódio como ele. (pra mim o melhor da série até aqui)

– Como tudo na personagem, a tentativa de ser uma irmã mais velha de Barbara soa faaaaaaaaaaaaalsan…

– …Mas ela dizejndo que Cat deveria usar mais a feminilidade (#Botaacaranosol), foi uma sacada legal, afinal a Mulher Gato joga e muito com a sua sensualidade.

– Butch não parecia que tinha ficado mais afetado semana passada? Até que ele tava normalzinho né?

– Depois do episódio semana passada, eu fui pesquisar, e os produtores da série disseram que vão inserir potenciais Coringas. Mas me perdoem, não cogitem que esses comediantes que apareceram na boate sejam o vilão, pls.

E você? Curtiu Gotham essa semana? Fique a vontade para comentar e complementar a resenha.


Lívia Zamith

Nascida em Recife, infância no interior de SP e criada no Rio. Vivo e respiro Séries, Filmes, Músicas, Livros... Meu gosto é eclético, indo do mais banal ao mais complexo, o que importa é ter conhecimento de causa.

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita: São muitas!

Não assiste de jeito nenhum: Friends (não gosto de sitcoms)

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