O nascimento de um falso herói acontece com a morte de um verdadeiro vilão.
Minha gente, depois de “The Last Laugh” já podemos colocar pra tocar Adele – Someone Like You no último volume porque, depois dos últimos acontecimentos, estamos oficialmente na sofrência! Somente três episódios se passaram e ousaram matar o melhor personagem, interpretado pelo melhor ator. O pior de tudo é que não podemos reclamar: O episódio foi excelente! Só nos resta sofrer e esperar por alguém como o Jerome…
Mas como a review não é restrita nesse assunto, vamos logo comentar os acontecimentos dessa semana. O sentimento de culpa tomou conta do Gordon, como todo mundo já previa, e ele estava mais determinado do que nunca em achar o Jerome. Enquanto isso, uma festa em prol do hospital infantil da cidade surgiu na agenda dos personagens e, bem, uma festa com mágico não pode ser ruim, não é mesmo?
Como nossas novelonas de plantão já nos ensinaram, evento bom é evento com barraco e esse teve aos montes. O show proporcionado pelos Maniax foi digno de aplausos e gerou até um pequenino “embate” entre o Coringa e Bruce Wayne. Infelizmente todos estamos cientes do que aconteceu depois: Assim como o título sugere, ouvimos a última risada do Jerome. Foi uma enorme perda para o entretenimento semanal, mas tal ato é justificável?
Por um lado, esta morte soa extremamente precipitada. O! Coringa! É! O! Maior! Simbolo! Do! Batman! Simples assim. Entretanto, o que impede o surgimento de “um novo Coringa”? Afinal, nunca nos confirmaram se esse é o mesmo vilão que enfrenta o Batman anos mais tarde… De qualquer forma, ultimamente a série tem mostrado bastante criatividade, então os roteiristas são capazes de criar uma nova história tão boa quanto essa. Além disso, Jerome foi magnífico nos quatro episódios em que participou. Por quanto tempo ele poderia permanecer assim até o desgaste? Claro que existiam outras formas de tirá-lo da tela, mas essa precipitação indica que os caras por trás de Gotham têm certeza do que estão fazendo (assim espero).
No fim, tudo isso, incluindo a existência dos Maniax, aconteceu com um propósito: A ascensão de um herói. Gotham necessita de um herói e, como nem todo mundo pode recorrer ao Chapolim Colorado, Theo Galavan é o que teremos para hoje. Aparentemente essa será a trama por um longo tempo, incluindo a participação da Barbara nessas artimanhas. Interessante? Sem dúvidas, mas como nem tudo é eterno algum dia as máscaras irão cair e, sinceramente, não me surpreenderia se isso acontecesse logo. Está tudo tão diferente do que eu imaginava que seria (e tão melhor, convenhamos), que essa agilidade não soa estranha.
O sentimento deixado pelo 2×03 é agridoce. Perdemos um grande personagem? Sim, mas perdemos com honra. Se a série estivesse ruim poderíamos reclamar por horas, mas estamos em um cenário totalmente diferente. Estão acertando em cheio no desenvolvimento, então, quem sabe, o melhor seja deixar rolar. E você, o que achou dos últimos acontecimentos? Conta pra gente!
Observações:
-Theo elogiou a capa da Barbara em certa cena. Vale a pena notar que, em uma das versões de Batman, ela e Jim têm uma filha que mais tarde se torna a Batgirl.
–“Alguns podem falar que Bruce possui uma personalidade dividida…”
-Será que teremos um dramalhão vindo aí com a relação Barbara/Theo/Mulher-Que-Ainda-Não-Apendi-O-Nome? SIM, POR FAVOR!
-A relação do Alfred com o Bruce é tão bonitinha, ainda bem que não prolongaram a briga do episódio anterior.
