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Happyland

Por: em 3 de outubro de 2014

Happyland

Por: em


O final da summer season vem acompanhado não só do retorno das nossas séries favoritas, mas também das estreiantes na tentativa de agradar o público. Já falei outras vezes e venho a repetir: a MTV está apostando pesado nas séries, e até o momento suas produções – veteranas e estreiantes – conquistaram jovens que buscavam comédias distintas. E agora sua mais nova aposta está em Happyland.

Produzida por Ben Epstein (Daddy’s Girl), a “dramédia” aborda o submundo do parque temático Happyland – que dá título à série – e quem trabalha e vive lá, assim como seus desejos, sonhos e expectativas. Entretanto, a realidade nos bastidores revela-se não tão mágica quanto ao que é apresentado ao respeitável público. Basicamente: a Disneylândia não é tão incrível para quem fica o dia inteiro fantasiado por lá.

A protagonista, Lucy Velez (Bianca Santos), cresceu num mundo de felicidade fabricada, e como toda boa personagem principal, é uma idealista que sonha em sair mundo a fora e ter a oportunidade de viver a realidade. Sua mãe, Gloria (Camila Guaty) , atua como uma princesa de contos de fadas no parque, que deixou de enxergar a realidade pelo o que ela é e mais parece uma adolescente hormonal que apresenta a filha como sua irmã para impressionar os caras quem leva para casa.

Happyland 1x01

Com tudo isso é claro que a jovem se apaixonaria pelo novo príncipe do parque – e digo isso literalmente – o filho do proprietário, Ian Chandler (Shane Harper Awkward). Logo que Lucy e Ian se conhecem sua reação instantânea é implicar um com outro, mas como já dizia o sábio: “quem implica é porque gosta”. Isso foi rapidamente resolvido e os dois vêm sim a ficar por um instante e o clima de romance entre eles é gritante no ar, até a mãe de Lucy intervir. Posteriormente é revelado que eles são irmãos, pelo visto o pai teve um romance com a Velez mais velha em seus tempos de príncipe também – algumas coisas literalmente são de família.

A série aborda um assunto diferente, mas com discursos clichês (tirando a parte de estar apaixonada pelo seu irmão). Seus primeiros minutos parecem uma dessas sitcoms infanto-juvenis e a qualquer momento esperava uma cena de “Boa Sorte, Charlie!” por lá (Harper já participou dessa também) e uma daquelas risadas de auditório. Não é aquela série para rir e também não é para chorar, então nos perguntamos: para que é?

Pelo visto nem os produtores definiram se é drama ou se é comédia e somente os próximos episódios vão nos responder qual rumo a série tomará. Mas não se enganem, a produção apresenta uma proposta interessante deixando dois caminhos muito funcionais em aberto, me pergunto se isso foi uma jogada ou um deslize que pode ter saído bem.  Conseguiu atiçar a curiosidade de seu “respeitável público” – desculpem, mas não vou me cansar desta analogia – nos últimos minutos e com seu teaser da temporada. Seus personagens secundários, embora mal apresentados,  possuem o necessário para serem relevantes.

Happyland 1x01 (2)

A série tem um grande fardo a carregar visto o sucesso das outras comédias da MTV – Awkward e Faking it –  e apesar dos deslizes e episódio fraco, sua história, se bem elaborada, pode colocá-la nos eixos. E como dizem, “Clichês são clichês porque funcionam”. Será que esse ditado será o bastante para segurar a produção?

Já assistiu ao piloto? Caso sim, o que achou? Caso não, ficou com vontade? Conta pra mim!


Gabriela Vital

A Kardashian perdida que sonha em ser médica um dia.

Vitória / ES

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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