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How To Get Away With Murder – 2×03 It’s Called the Octopus

Por: em 11 de outubro de 2015

How To Get Away With Murder – 2×03 It’s Called the Octopus

Por: em

Não há crime sem motivação.

Assim como Annalise busca os possíveis motivadores do crime envolvendo os irmãos Hapstall, o novo episódio de How to Get Away With Murder traça alguns paralelos na tentativa de sinalizar quem teria motivo suficiente para ter atirado em Annalise e matar Emily Sinclair, isso se estivermos falando de dois crimes e um único assassino.

Em um ritmo menos intenso que os primeiros dois episódios da temporada, It’s Called the Octopus, pode ser encarado por alguns como mediano; o fato é que muitas peças ainda estão faltando até que seja possível se chegar a uma conclusão precisa. O número de porquês não para de crescer e nisso a série faz o que sabe de melhor, mais confundir que explicar.

“Sex, after all, drives most criminal behavior” – Annalise Keating

Tendo o sexo como temática central, o episódio aproveita a pluralidade do tema e explora as várias nuances mostrando em diferentes níveis a representatividade do sexo e da própria sexualidade nas relações atuais. Seja no momento em que finalmente nos é exposta a natureza da relação à Game of Thrones de Catherine e Caleb; no diálogo em que descobrimos que Michaela nunca teve um orgasmo; o uso do PrEP – abordagem experimental que usa medicamentos antirretrovirais (ARVs) para reduzir o risco de infecção de HIV em pessoas que com HIV negativo – por Connor para poder se relacionar sem preservativo com Oliver; o que dizer então da aproximação de Levi (Mr.Eggs) por Michaela para descobrir a real causa do desaparecimento de Rebecca. Ah, e como esquecer a questão polêmica envolvendo a relação entre Wes e Annalise.

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O plot central do episódio nos apresenta o caso de Tania, dona de um clube de sexo privê chamado Utopia Circle e acusada de matar um dos membros também seu amante, Dominic. Ao passo que Annalise caminha em busca de provas capazes de inocentar sua atual cliente, provando mais uma vez que a motivação da advogada tem muito mais a ver com autossatisfação que propriamente com a situação do cliente. Vemos outro ponto interessante apresentado no episódio que é um pouco do modus operandi de Miss Keating, enquanto busca meio de eliminar caminhos que poderiam afetar seu desempenho no caso dos irmãos Hapstall.

E como todo especialista em análise de cenários e controle de danos, Annalise não gostou de ser surpreendida com a omissão da informação de que Caleb e Catherine nutrem uma relação bem além da fraternal, gerando o primeiro conflito declarado entre Caleb e Annalise, colocando-o na lista de suspeitos pelo tiro que acertou Keating; outro ponto que destacou esta característica de Annalise foi a forma com que ela manipulou informações do caso atual, para conseguir que Nate fosse aceito novamente pela corporação. Provando mais uma vez ser destruidora a anti-heroína preferida por nós espectadores.

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E se achávamos que a relação de Asher – que dentre os pupilos de Annalise é o que menos tinha representatividade na trama até agora – com Sinclair não seria explorada, os roteiristas mostram mais uma vez que sabem o que estão fazendo. Mostrando que Asher, assim como todos, carrega um segredo e que Emily está usando disto para conseguir informações  e prejudicar Annalise, se vingando da humilhação promovida por esta. As informações até então apresentadas tiram ele de mero coadjuvante e o coloca na lista de suspeitos pela morte de Sinclair. Mas qual seria a relação dele com o tiro em Annalise? Ainda é cedo pra saber.

O diálogo entre Wes e Levi mostrou que ambos procuram por informações que possam levar ao paradeiro real de Rebecca e que cada um tentará, a sua maneira, meios de conseguir atingir o objetivo. O que de certa forma culminou com outro ponto importante e fundamental para nos prender à espera do episódio da próxima semana, a parceria improvável criada por Wes e Nate para desmascarar Annalise. O que explica a participação de Nate na noite do atentado e o porquê de vermos no começo do episódio que ele havia ligado para ela.

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Estaria ele realmente preocupado com Annalise ou seria apenas um meio de forjar seu álibi caso seja investigada a tentativa de assassinato? Por que ele se encarregaria de tirar Wes, Michael, Connor e Laurel da cena do crime? E o que eles faziam por lá? Ah, isso só acompanhando os próximos episódios de HTGAWM.

Não se esqueçam de vir aqui dizer pra gente o que estão achando desta temporada e claro, quem está na sua lista de suspeitos! E como amanhã, segunda-feira, é feriado a gente deixa aqui nossa mensagem motivacional para assistir  à HTGAWM.

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Marcel Sampar

Paulista que puxa o erre pra falar, PHD em Análise do Drama pelas novelas mexicanas reprisadas no SBT e designer de homens palito. Com sérios problemas em se definir por aqui - sim, esta já é minha terceira tentativa em menos de um mês - mas que um dia chega lá!

Rio Preto/SP

Série Favorita: Sex and the City

Não assiste de jeito nenhum: Teen Wolf

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