No décimo episódio desta segunda temporada do Masterchef Brasil aconteceu tudo aquilo que a gente NÃO esperava que fosse acontecer. Uma vitória improvável na prova em equipe, uma imunidade bizarra pela escolha dos outros participantes, uma das eliminações mais inesperadas do programa e o… Fogaça sendo responsável pelo momento dos corações derretidos da semana? Is this real life? Pois sim, senhores. É sim.
Prova em equipe: Food Truck
A primeira surpresa veio na prova em equipe. Os participantes foram levados para o jardim do pomposo Museu do Ipiranga e já se imaginavam preparando pratos luxuosos em um baile digno da Disney com muita gente rica e chique. Só que não. Eles tiveram que se virar nos carrinhos de comida mesmo (sdds Habilton Truck Food). Os “vencedores” das provas anteriores, Fernando, Izabel e Sabrina – se é que dá pra dizer que Sabrina venceu alguma coisa, mesmo errando o ponto da carne – lideraram as equipes que teriam que servir hambúrguer, fish and chips e burritos para o público de um show ao ar livre. Todos provariam das três receitas, mas só pagariam por aquela que gostassem mais. A equipe que arrecadasse mais, venceria.
A equipe azul foi a dos menos agraciados com carisma: Fernando, Aritana, Marcos e Lucas. Eles teriam que fazer hambúrgueres. A equipe amarela foi a dos queridinhos do público: Izabel, Raul e Jiang. Eles caíram com os burritos. Os outros foram para a equipe de Sabrina, ou seja: Cristiano e Carla, que se aventuraram no clássico inglês do peixe com batatinhas fritas.
Bom, óbvio que o paladar brasileiro está mais acostumado com hambúrgueres e a vitória foi fácil para a equipe azul. Só que não. Tanto os sanduíches quanto as frituras perderam de lavada – ou seria de “lavagem”? – para os improváveis burritos mexicanos da equipe amarela. Izabel, Jiang e Raul não deram nem chance aos concorrentes e garantiram suas imunidades na prova de eliminação. Os equipamentos foram o calo do sapato da equipe vermelha. Ficaram sem fogo, sem gás, sem fritadeira, tiveram que improvisar e correr. Já a equipe azul foi só incompetente mesmo, afinal, aqueles hambúrgueres horrorosos não davam água na boca nem no Papa Burguer do McDonalds.
Prova de eliminação: Salmão
Os candidatos restantes a Masterchef tiveram que separar um salmão em postas iguais. Quanto mais perfeitas e padronizadas, mais ingredientes eles teriam direito a pegar no mercado para acompanhar o peixe. A equipe vencedora da prova anterior teve direito a salvar dois participantes da eliminação. Claro que eles escolheram quem tem mais espírito de equipe. Só que não. Salvaram Sabrina e Fernando, numa decisão burra em tantos níveis que nem sei por onde começar.
Bom, dá pra ver que padrão não é o ponto forte dos concorrentes, que conquistaram apenas de três a cinco ingredientes para acompanhar o salmão. É claro que quem escolheu chuchu e cebola e quem fez um molho verde horroroso se deu mal, e é claro que quem tinha mais ingredientes se deu bem. É claro que o salmão com o ponto mais correto foi o melhor prato do dia. Só que não.
Os melhores da prova foram Lucas e Cristiano. Lucas, que fez um prato visualmente muito, MUITO feio e com um peixe fora do ponto, e Cristiano, que teve a estranha ideia de usar chuchu, batata e cebola grossa para acompanhar o salmão. Marcos fez um peixe insosso, sem tempero, sem vida, sem suculência e sem cor, que lembrou Fogaça da comida de hospital que ele precisava comer para acompanhar a filha, que vivia internada. Eliminado, claro. Que não. Se salvou. Aritana foi quem conseguiu a maior quantidade de postas, logo, mais ingredientes. Mas conseguiu se atrapalhar com eles e apresentar outro salmão ruim com uma camponata tosca e feia. Eliminada, claro. Que não.
A eliminada: Por incrível que pareça, uma das candidatas mais constantes e elogiadas da competição saiu do jogo porque exagerou no doce do molho do salmão. A carne estava no ponto certo, o prato era bonito, a ideia era melhor que a de todos os outros, mas pesar a mão no açúcar e sugerir que aquilo era “perfeito” foi o suficiente para tira-la definitivamente da corrida pelo prêmio.
Algumas observações:
– “Sangue borbulhando pra fora”. “Dói, dói muito”. “Chorar não resolve”. “As pessoas acham que eu sou fofinha, mas eu tenho um lado do mal” Jiang RAINHA das frases épicas do episódio.
– Paola reclama da tampa dos legumes que os candidatos descartaram, mas joga fora um monte de postas “fora do padrão”. Me vê “duzentas” gramas de coerência, por favor?
– Os chefs realmente não acharam que aquela pele do salmão da Carla não estava queimada? Porque aquilo parecia um preto mais para carbonizado que para torradinho mesmo.
– Carla vai fazer muita falta. Uma mulher sensata, equilibrada e que tentou defender seu prato até o fim. Acho que seria a chefe de cozinha mais equilibrada entre todos ali.
– Fernando consegue se superar. A cada semana ele fica mais desagradável. Além de péssimo líder, ele ainda é mal agradecido. Custava ficar quieto e sorrir quando foi salvo? Precisava dizer que tanto faz, porque iria se sair muito bem na prova de qualquer forma?
– Cristiano eliminou a maior inimiga e a melhor amiga em sequência. Já pode sair, que tal?
Agora restam apenas nove. Infelizmente, não os nove melhores, mas é o que tem pra hoje. Não sei até quando os chefs vão insistir em manter Marcos, Aritana e Sabrina na competição com um nível de desempenho tão ruim… mas levando em consideração a quantidade de coisas improváveis do programa desta semana, eles podem ter vida longa ainda. Concordou com a eliminação de Carla? Que surpresa te deixou com o queixo mais caído? Deixe seu comentário!
