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O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Melhores retornos de 2011

Por: em 29 de dezembro de 2011

Melhores retornos de 2011

Por: em

A terceira e última parte dos melhores e piores do ano termina hoje. Depois das estreias mais badaladas e das grandes decepções, chegou a hora da equipe do Apaixonados por Séries eleger os melhores retornos do ano. Algumas saíram de temporadas fracas para dar a volta por cima e mostrar porque são excelentes; enquanto outras apenas continuaram fazendo um ótimo trabalho. Nostalgia, comédia, drama, suspense e um pouco de tudo é possível encontrar nessa lista.

As regras seguem as mesmas: cada um dos colaboradores do site votou em um número específico de séries em cada categoria e juntamos as mais votadas. Como já comentamos durante todos os especiais, os votos são especificamente pessoais, portanto algumas séries acabam ficando de fora pelo fato de não serem vistas por todos os colaboradores, ou seja: não receberam votos o suficiente, como as excelentes Justified e Louie.

Importante: Muitos perguntarão: onde está Friday Night Lights que terminou com uma temporada impecável? Nenhuma série finalizada ou cancelada em 2011 estará nesse post, pois receberão um especial só delas que vai ao ar amanhã.

A lista abaixo está em ordem alfabética pelo nome do colaborador. Os textos podem conter spoilers para quem não assistiu as produções.

Community (por Alexandre Borges)

São poucas as comédias que se arriscam como Community. E a prova disso é que a série vem definhando em audiência cada vez mais, tendo perdido pra Vampire Diaries, série da CW, uma ou duas vezes nessa fall season. O que é uma injustiça gigantesca quando comparada ao excelente nível que a temporada vem impondo. Apenas um ou dois episódios deram uma derrapada, mas quando isso aconteceu, os seguintes compensavam tudo (Teve alguém que não gostou das realidades alternativas?). As referências ainda estão ali, o humor único ainda está ali e o seu maior trunfo ainda está ali: Os personagens e a maneira como a série consegue fazê-los próximos do seu público. Não importa a situação, não importa o momento, é impossível não se importar com cada um daqueles personagens, é impossível não querer transpassar a tela (seja da TV ou do computador) e abraçá-los em diversos momentos, é impossível não senti-los como nossos amigos. É essa a maior arma de Community, a que ela vem usando com maestria e que, caso a série seja realmente cancelada, será a que mais provocará dor. SIX SEASONS AND A MOVIE! #SaveCommunity

Hawaii Five-0 (por Andrezza)

Um dos remakes mais bem sucedidos dos últimos tempos é Hawaii Five-0. O elenco principal é sempre afiado e só melhora a cada dia. Se for pra reclamar de algo, seria a falta de mais cenas com Chin e Kono. Steve e Danny formaram uma das duplas mais bem sucedidas do mundo das séries, as brigas estão cada vez mais divertidas, fazendo a galera esquecer de procurar uma namorada pro comandante da Five-0. Danno e sua fofíssima filha Grace, ganharam mais destaque. O episódio 1×16, em que a garota e sua mãe quase são sequestradas, está no meu Top 5 de melhores da série até agora. A primeira temporada fechou com chave de ouro após o assassinato da governadora. A segunda temporada trouxe novos ares, já que o atual governador não dá a mesma liberdade à equipe de McGarret. Claro que isso nunca foi empecilho para que a força tarefa agisse como bem entende e até Lory, inserida na equipe para tentar “domesticar Steve”, apóia todas as decisões do grupo.  Kamekona e o legista são coadjuvantes de luxo e sempre um alívio cômico bem vindo. Wo Fat está cada vez mais envolvido em praticamente todos os casos. O episódio da Coréia foi fantástico, daqueles em que é impossível desgrudar o olho da tela. Tivemos duas grandes reviravoltas com a Jenna e agora White deixou todo mundo com a pulga atrás da orelha. Hawaii Five-0 é assim: quando você pensa que tem todas as respostas, um episódio vem e muda todas as perguntas. Por essa regularidade, oscilando entre alguns bons episódios e outros excelentes, a série fez bonito em 2011.

Grey’s Anatomy (por Bianca)

Não é segredo para ninguém que Grey’s Anatomy é uma das minhas séries preferidas. É uma das séries que eu fujo de spoilers mais do que tudo, que quero sentir todas as emoções na hora. Depois de um season finale tranquilo na sétima temporada (se compararmos com a sexta, obviamente), tentei manter minhas expectativas mais baixas. Afinal, mesmo fugindo de tudo, eu sabia dos rumores de esta ser a última temporada com o elenco atual, que o contrato de vários atores encerraria agora e nem todos estavam dispostos a renovar. Mesmo com todos estes probleminhas nos bastidores, Shonda Rhimes mostrou que ainda tem muito pano para a manga. Quantas séries conseguem retornar com um oitavo ano tão gostoso de assistir como Grey’s? Ela fez certo em fazer uma “volta às origens” e focar mais na amizade de Cristina e Meredith e nos médicos residentes. Claro que os casos continuam tendo a sua importância, mas desde o começo, o charme de Grey’s eram as relações inter-pessoais, aquele clima leve com uma pitada de drama, sempre muito bem iniciados e abertos com as reflexões da Meredith. E voltou tão bem que até os Mercy Westers passaram a conquistar um lugar no meu coração – por mais irritante que a April seja.

Happy Endings (por Caio Mello)

Happy Endings poderia ter entrado até no post das melhores estreias. Porém, sabemos que os problemas que a atingiram não foram totalmente culpa dos roteiristas. A 1ª temporada foi exibida totalmente fora de ordem pela ABC e ainda estava crescendo nas mãos dos produtores. Então ela conseguiu ser renovada e veio a 2ª temporada. Só a cena inicial do episódio 2×01 é genial. A evolução do roteiro é tão grande que a o público percebeu e a audiência aumentou exponencialmente, recebendo segunda temporada completa rapidamente. Mas não é só isso, eles perceberam o que estavam fazendo de errado: não adianta focar em Dave e Alex. Como amigos, os dois personagens nos apresentaram cenas divertidíssimas. Delinearam muito bem a personalidade de cada um daquele grupo, mesmo que para isso, precisassem de mudanças, como Alex se tornando mais burrinha. Porém, o elenco criou uma química incomum para uma série em sua segunda temporada, o que ajudou ainda mais a fortalecer a base da série. Com atuações sensacionais de Eliza Coupe, Damon Wayans Jr, Adam Pally e Casey Wilson, Happy Endings aprofundou ainda mais suas características; expandiu as referências pop-culturais; e criou seu universo cômico próprio, com episódios de excelente qualidade, que chegam a ser tão engraçados como clássicos de Friends ou How I Met Your Mother. E isso não é para qualquer um.

The Big C (por Caio Mello)

Se existe algum seriado que prova o que é uma dramédia com todas as letras, é The Big C. Depois da temporada de negação, que já nos fez chorar e rir com perfeição, vem o ano da raiva, da luta contra uma doença complicada. Darlene Hunt, Jenny Bicks e seus roteiristas, nos apresentaram 13 episódios mostrando Cathy querendo vencer o melanoma, mas percebendo que a morte também vem para todos os outros, seja um filho ainda na barriga da mãe; um querido amigo na mesma situação; ou seu próprio marido quando ele tenta ficar saudável. Em uma temporada que frisou exatamente isso, Cathy lutou para aceitar que a vida é irônica, com roteiros mais bem elaborados, com transições de comédia e drama que até hoje não havia visto. Se Laura Linney brilha em toda cena, os roteiristas souberam trabalhar com outros personagens, e a história de que Linney levava The Big C nas costas, caiu por terra. Na 2ª temporada, Oliver Platt foi a alma do seriado, elevando Paul a um dos personagens mais simpáticos da televisão; enquanto permitiu Gabourey Sidibe, John Benjamin Hickey, Cynthia Nixon e Hugh Dancy entregaram performances dignas de premiações. A série cresceu e soube continuar desenvolvendo a linha tênue entre sofrimento e aceitação do câncer de uma outra forma, com a luta na expressão confiante, balanceada com o olhar melancólico de Cathy Jamison.

The Good Wife (por Cristal Bittencourt)

Falar bem de The Good Wife é chover no molhado. A série parece se superar a cada ano e essa temporada não vem sendo diferente – mesmo que não exatamente da forma como muitos imaginavam. Alicia e Will, infelizmente ou não, duraram pouco mais de dez episódios como um casal; Kalinda parece estar finalmente em vias de reconciliação com a Sra. Florick; e Grace está mais perdida do que nunca. E o que seria da série sem os seus coadjuvantes de luxo?  Louis Canning (Michael J. Fox) quer Alicia em sua firma e não vai aceitar um “não” como resposta e Wendy Scott Car (Anika None Rose) está de volta para mostrar que não está de brincadeira e que seu maior alvo não podia ser outro: Peter. Se Will vai aceitar se envolver nessa farsa, só o futuro dirá, mas uma coisa é certa… The Good Wife entrou na sua terceira temporada com fôlego para mais cinco, provando que nem toda boa série tem que ter altos e baixos; quando se tem um elenco como esse e roteiristas desse nível, fica difícil não se superar a cada dia. Entre Will e Peter, não me resta dúvida… Sou #TeamKing*.

*Michelle e Robert King são os criadores da série.

How I Met Your Mother (por Gabriela Carvalho)

Após duas temporadas que acumularam críticas negativas por público e crítica, confesso que não estava com grandes expectativas referentes à sétima temporada do show, pelo contrário, já estava rezando para que How I Met Your Mother se encaminhasse para o final de uma forma satisfatória, que pudesse legitimar os primeiros anos da produção. Qual foi a minha surpresa quando HIMYM apresentou, nesta primeira parte da temporada, uma gama de ótimos episódios, retomando os áureos tempos da série? Acredito que os produtores escutaram o feedback do público e resgataram alguns elementos importantes do show, bem como estão criando as bases para nos contar, finalmente, quem é a mãe. Além disso, percebe-se uma renovação dos personagens do Barney (Neil Patrick Harris), que após ser reconhecido como o melhor personagem do show foi utilizado de maneira desgastante, e da Robin (Cobie Smulders), dando-a mais profundidade e não mais a qualificando como uma versão feminina do Barney. Assim, os roteiristas de HIMYM afirmam que a série ainda tem muito para contar.

Desperate Housewives (por Isabela Avalone)

A 8ª e última temporada de Desperate Housewives promete muito suspense, drama e emoção. Sou fã da série desde a 1ª temporada e sinto um carinho especial por cada uma das quatro protagonistas: Gaby, Bree, Lynette e Susan. Com muitos altos e baixos nesses oito anos, o retorno na fall season trouxe alguns dos elementos que consagraram a série e muitas reviravoltas. No fim da temporada anterior as quatros amigas se viram em uma situação muito difícil, quando foram cúmplices de um assassinato. Agora, cada uma tem que lutar sozinha para encobrir o crime, já que a relação entre elas não está nada amigável. Bree recebeu uma carta igual a que Mary Alice recebeu na estreia, o no último episódio de 2011, a dona de casa apareceu bêbada e deprimida com uma arma na mão. Foi um grande cliffhanger: será que Bree vai ter o mesmo fim que Mary Alice? Façam suas apostas! Além disso, não vejo a hora de os personagens de Kyle MacLachlan e Dana Delany voltarem para a 2ª parte da temporada. Agora só nos resta aguardar para descobrir o que Marc Cherry e sua equipe vai preparar para os últimos episódios de Desperate Housewives.

Parenthood (por Jéssica)

Parenthood se reencontrou nesta 3ª temporada e hoje temos várias histórias interessantes para acompanhar com a família Braverman. Até uma nova e fofa integrante que nasceu com a ajuda do tio coruja Crosby. Nora fez com que Kristina e Crosby se entendessem da melhor maneira possível, afinal nada como um parto para unir as pessoas. Já Max enfrenta novos desafios e assim ganhamos ótimas cenas dele com a Amber, não esperava tanto jeito da garota com o primo. Até Drew deu seu primeiro beijo. Joel sempre surpreende, seja dando apoio a Julia e seu jeito meticuloso, seja apoiando a cunhada Sarah e a reabilitação do ex-marido. Por sinal é bem interessante ver o ator John Corbett em um papel de anti-herói, claro que algumas carinhas dele fofas nos lembram Casamento Grego ou Sex and the City. E o papel de Sarah cresceu na série, apesar de ainda continuar ajudando os filhos e agora o ex-marido, a personagem se encontrou como escritora e até como mulher ao assumir o romance com Mark. Crosby se encontrou plenamente como pai e como sócio do irmão novo estúdio. E nem Zeek e Camille ficaram somente palpitando sobre a vida dos filhos, a história do comercial para impotência deu o que falar. Agora é torcer para que em 2012 mais histórias malucas e interessantes aconteçam com a família Braverman.

Breaking Bad (por João Miguel)

“I am the one who knocks“. Unanimidade entre os críticos, Breaking Bad já teria um lugar garantido em qualquer lista de melhores dramas da década por suas três primeiras temporadas, mas o showrunner Vince Gilligan conseguiu se superar este ano. Uma brilhante sequência de episódios, que conseguia manter a coerência ao passar do humor mórbido ao drama intenso, reafirmou a capacidade do time de roteiristas e conseguiu exceder as altas expectativas criadas pelos fãs após o final da terceira temporada. O roteiro irretocável foi aliado a uma maravilhosa execução, em uma temporada que encheu olhos e ouvidos por sua fotografia, sua sonoplastia e, é claro, suas atuações. Giancarlo Esposito interpretou o vilão mais poderoso que a série já teve, contribuindo, ao lado de Jonathan Banks e seu sempre ardiloso Mike Ehrmantraut para que esta tenha sido a temporada mais tensa até agora. O talento de Bryan Cranston continuou inquestionável, enquanto o de Aaron Paul cresceu, atendendo às necessidades da nova fase de seu personagem. Falando em Jesse, o desenvolvimento dos personagens foi outro ponto onde a temporada atingiu a perfeição (destaque para Marie em Open House). Breaking Bad aprimorou-se em todos os aspectos nesta temporada, que conseguiu trabalhar o excesso de informações, plot twists sem retorno e situações de tensão e transformá-las em oportunidades de expansão de suas tramas.

Sons of Anarchy (por João Miguel)

Os motoqueiros da FX brilharam no ano de 2011. Além das indicações para o Golden Globe (com vitória de Katey Sagal) e dos recordes de audiência, tivemos uma ótima quarta temporada, que nem de longe nos remeteu aos deslizes da temporada anterior. Logo em seu início, com o fechamento do arco da prisão dos membros da SAMCRO e o começo de diversas tramas que prometiam movimentar a série, já deu para perceber que Kurt Sutter havia aprendido com os insucessos da segunda e da terceira temporada, que, apesar de boas, não exploraram o potencial visto no ano de estreia da série. Tivemos a comprovação disso em Brick, quando percebemos que as novas tramas estavam conduzindo a série por  caminhos inexplorados e interessantes, ao contrário de storylines anteriores, que não passaram de promissoras. Aqui, tudo funcionou pra valer, e em um ritmo que deixava o telespectador querendo mais. Acertos como a introdução do personagem de Ray McKinnon, a revelação do antagonismo de Clay e o maior destaque dado a Opie contribuíram para a recuperação da série, mas foi a mudança de atitude dos roteiristas em relação a trama que a salvou da maioria dos problemas apresentados nos anos passados: é como se eles tivessem retomado as rédeas da história, sabendo quando ousar (vide a reviravolta de Hands) e quando desacelerar, sem nunca perder o bom ritmo (um exemplo é a season finale, que conseguiu ser extremamente satisfatória mesmo sem mudanças drásticas). Este ano, Sons of Anarchyaliou a adrenalina de sua primeira temporada a uma maneira mais madura, inteligente e segura de contar sua história, e o resultado foi uma temporada que colocou-a novamente no mesmo patamar das melhores séries dramáticas da atualidade.

The Vampire Diaries (por Leandro Lemella)

The Vampire Diaries calou a boca da multidão descrente e desinformada. Acho que essa frase representa tudo que alguém precisa saber sobre a série. Vampiros, lobisomens, bruxas, híbridos. Tudo em uma mesma trama, só que com uma grande cartada: a trama que as envolve é bem escrita, amarrada, sem furos. Quando a história dos irmãos Salvatore começou a ser contada a nós, no ano de 2009, muito era esperado da série, talvez a grande salvação da The CW, que perdia o brilho dos seus grandes shows. Pois bem, a trama superou tudo isso e nos mostrou a atuação incrível de um elenco quase totalmente desconhecido pelo público e o retorno de um brilhante ator, que voltaria a figurar nos pôsteres das adolescentes ao redor do mundo. Nina Dobrev surpreendeu encarnando a doce e corajosa Elena e também a perversa Katherine. Ian Somerhalder brilha com seu mar de sarcasmo no papel de Damon e, até para os mais descrentes, Paul Wesley, mostrou o seu potencial, encarando um Stefan até então desconhecido aos nossos olhos. A terceira temporada da série veio com um grande gás e uma enorme expectativa por parte dos fãs, a qual vem sendo plenamente satisfeita, pelo menos no meu caso. Conhecemos mais sobre a mitologia da série, mais sobre o passado dos nossos conhecidos personagens e até um pouco mais sobre outras faces de vossas personalidades. Chegamos aos Originais. E com eles, além de participações impecáveis ao elenco, tivemos a adição espetacular de Joseph Morgan, que dá show em cada uma de suas cenas e convence com a dualidade de Klaus. E muito mais foi notório nesse terceiro ano da série: uma protagonista mais decidida, a inversão inesperada entre as personalidades de Damon e Stefan, a transformação de Tyler em um híbrido e finalizamos o ano com um dos maiores seqüestros já visto na história das séries. Toda uma família sobre a tutela de um guardião nada satisfeito. Janeiro chegará e irá nos mostrar quais são os planos de Stefan para se vingar de Klaus e como este irá reagir a tudo isso. Sim, um tremendo retorno que começa a fazer barulho proporcional na audiência, fazendo inclusive com que algumas emissoras comecem a olhar com mais cuidado para suas concorrentes menores. É meus caros, quebrem seus preconceitos e caiam na tentação do sangue. The Vampire Diaries chegou para ficar.

Modern Family (por Tobias)

Falar de Modern Family é tarefa fácil. A melhor e mais premiada comédia da atualidade arrebata público e crítica, sendo a uma das séries mais vistas nos EUA, e vencedora de dezenas de prêmios, incluindo o Emmy, a principal premiação da televisão norte-americana, de melhor comédia por dois anos consecutivos. E, pelo ritmo deste início da terceira temporada, provavelmente teremos o tri-campeonato da série. De uma genialidade que poucas vezes se viu, Modern Family nos apresenta ingredientes simples, mas que funcionam com maestria em cena, graças a um elenco afinadíssimo que conta com Ed O’Neil e os também vencedores do Emmy, Ty Burrell e Julie Bowen e um cast infantil que poucas vezes se viu igual. A genialidade da produção passa também pelo fato de fazer humor inteligente, sem a apelação corriqueira de muitas das comédias que vimos por aí. Os roteiristas não partem para o caminho fácil, muito pelo contrário, instigam o telespectador a se divertir com situações comuns. A cada novo episódio, confirmamos o porquê da série ser considerada a melhor em sua categoria.

Parks and Recreation (por Tobias)

A comédia do canal NBC foi, muitas vezes, subestimada. Uma audiência estagnada, mas suficiente para os padrões do canal. O grande trunfo de Parks and Recreation é o seu elenco, que é dos melhores que já se viu. Da protagonista, Amy Poehler, ao menor dos coadjuvantes, todos tem seu espaço e conseguem brilhar mesmo que em curtas participações. A série é um caso raro em que fica difícil escolher quem é o seu personagem favorito, afinal, todos são excepcionais. A critica passou a notar mais a produção no último ano, com a indicação ao Emmy de melhor comédia. Tanto a terceira quanto a quarta temporada são excelentes, a produção imprimiu um ritmo que poucas séries conseguem manter. O Depto. de Parques e Recreação de Pawnee nunca foi tão agitado como em 2011! As situações criadas pelos roteiristas foram brilhantes, no momento certo a série inseria novos elementos, fazendo com que o público não perdesse o interesse. A candidatura de Leslie foi o ponto alto, criando tramas ainda mais engraçadas, e fazendo com que Parks and Recreationfosse merecedora de ser lembrada como uma das melhores séries retornantes.

Fringe (por Wicttor)

Uma coisa que posso facilmente falar de Fringe nessa temporada é que a série mudou. Neste novo arco fomos apresentados a um novo universo do multiverso Fringe. Agora, o mundo amarelo vem à tona e traz um Walter Bishop ainda mais marcado com a morte de seu filho e, claro, mais um brilhante interpretação de John Noble. Nesse universo descobrimos que Peter morreu ao ser trazido por Walter do universo vermelho, transtornando e marcando com culpa a cabeça do Doc. Bishop. Aqui, Broyles não morreu e Olivia mostra a cada dia que trouxe marcas da sua infância como rato de laboratório. A série tem conseguido construir uma trama mais amarrada, sem deixar milhares de pontas soltas. Mais madura e mais inteligente, sem exagerar em grandes eventos como antes, a série tenta se firmar como um elemento rentável para a FOX/Warner. Agora é esperar para ver como a trama seguirá com Nina Sharp (Blair Brown) enfim como a grande vilã que ameaçou ser na primeira temporada.

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É isso pessoal, os três posts dos melhores do ano terminaram, mas ainda temos mais no Apaixonados por Séries. Amanhã nos despedimos de algumas séries queridas que terminaram ou foram canceladas em 2011.


Caio Mello

São Bento do Sul – SC

Série Favorita: Lost

Não assiste de jeito nenhum: Séries policiais

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