Depois de uma finale com duplo pedido de casamento, Nashville retornou para nos divertir. Porque divertido é o único adjetivo que consegui destacar para esta season premiere.
A 2ª temporada de Nashville terminou com Luke pedindo Rayna em casamento na frente de um estádio inteiro de fãs: como ela recusaria?! Isso foi um toque de despertar para Deacon, que não se aguentou e saiu da sua zona de conforto – aproveitou o momento e também pediu a rainha do country para juntar os trapos. Depois de tantos dramas e provas de amor entre Rayna e Deacon, seria óbvio que ela o escolheria. Mas é claro que está muito cedo para isto acontecer, certo? E de certa forma, não tiro sua razão ao escolher Luke. Ele é um cara honesto, bacana, que realmente a ama e não tem o histórico de traumas que ela tem com o antigo namorado. Fico com pena, pois Deacon conseguiu retomar a sua vida depois do alcoolismo e merecia felicidade ao lado da amada – mas acredito em muito pano pra manga pra esse triângulo amoroso (e meio sem sal, hein?!).
Eu sou declaradamente apaixonada pela personagem de Clare Bowen – Scarlett. No início da série a achava maçante junto ao seu companheiro de composições e ex-namorado Gunnar. Mas com o tempo ela foi me conquistando com sua simpatia e vamos combinar?! Que voz maravilhosa! O trio, que junto com o outro ex Avery, manteve o episódio leve e engraçado – Avery devastado pela decepção com Juliette e Gunnar insistindo para Scarlett não ir embora. Ela passou por poucas e boas e não estava preparada para uma vida de estrela. Mas o que a impede de ficar em Nashville apenas compondo e vendendo suas canções? Lógico que eu não apoio isso, quero que ela chegue ao topo no meio do palco, mas vamos ver o que nos aguarda. Ao fim do episódio, tudo leva a crer que ela volta para a cidade da música country americana. Mal posso esperar por novas trilhas em sua voz!
Hayden Panettiere mais uma vez roubando a cena de todos. Sua atuação é sempre incrível e ela consegue fazer com que nos apaixonemos pela sua personagem mesmo ela sendo, muitas vezes, quase insuportável. Juliette está passando por maus bocados e mais uma vez por sua própria escolha. Ao ir pra cama com o intragável empresário Jeff (aliás, cadê ele?), traiu o grande amor de sua vida – Avery. Agora está vivendo a perda de um amor verdadeiro e ela não se suporta por isso. A cena dela surtada cortando o próprio cabelo, apesar de achar um pouco dramática e forçada demais, só mostrou do que essa baixinha é capaz. Aliás, adorei o plot em que ela faz uma audição para ser Patsy Cline no cinema (Patsy foi uma grande cantora country americana que morreu em um acidente de avião aos 30 anos na década de 1960. Veja ela cantando Crazy, que Hayden fez no episódio, aqui). Com a sua real gravidez, os roteiristas optaram por colocar o tema na série. Nos resta saber quem é o pai: o namorado e amor da sua vida, ou o amante? Ai, Juliette. A gente te ama até quando te odeia.
No mais, achei a estreia da 3ª temporada um pouco fraca, e tenho alguns pontos a mais para ressaltar:
– Tivemos duas apresentações ao vivo. Não senti muita diferença das gravadas em estúdio. Então de duas uma: ou os caras são muito bons ao vivo, ou eles enganaram bem a gente! Hahaha
– Cade Zoey? Não que eu faça questão, porque eita personagem fraquinha e sem sal…
– No início da 2ª temporada, já tivemos flashbacks da vida de Rayna e Deacon no passado. Achei repetitivo e desnecessário, nós já sabemos como era a vida do casal antes dela se casar com Teddy.
– Por falar em Teddy, achei muito querido da parte dele levar as filhas ao show de Deacon – que afinal, é o pai biológico de Maddie.
– Sobre Will e Layla e a temática da homossexualidade: acho importante o tema (que é polêmico no meio da música country), mas a abordagem dos roteiristas não está sendo legal, muito pelo contrário. O casal não tem qualquer simpatia e o plot do reality show da vida dos dois já deu o que tinha que dar.
E aí, gostaram da nova temporada?
Promo do próximo episódio, How Far Down Can I Go: