É inegável que New Girl perdeu um pouco daquele embalo que pegou lá pelo meio da temporada. Talvez tenha sido a quantidade de hiatus ou mesmo a saída prematura do Ryan. Mas nem por isso a série deixou de ser boa, Par 5 é um exemplo. O episódio foi escrito pelo Lamorne Morris, por isso a efetiva participação de seu personagem Winston – para mim, uma vitória!
Por isso, já começamos falando dele. Winston que era sempre o substituto, o underdog, o palhaço que ninguém levava a sério. Agora, na visão de muita gente, ele é quem vem salvando os episódios. O mundo gira, não é mesmo? Eu sempre disse: Winston melhor pessoa! Só ele para trazer, mesmo que de forma um tanto superficial, uma discussão tão importante hoje em dia. Muito se fala sobre racismo, mas só que sofre com ele sabe o que realmente é. Foi o que Winston tentou fazer o Nick entender. E não me lembro de New Girl tratando de questões sociais em sua trama anteriormente.
Tudo começou com a falta de jeito que o Winston tem com as garotas. Quando descobriu que sua nova crush participaria de uma manifestação contra os policiais, o que ele fez? Claro que ele escolheu a opção mais louca e trabalhosa, que envolvia uma mentira muito hilária. Apenas imaginando o Winston de stripper! Mas, brincadeiras a parte, por mais que a discussão tenha sido importante, achei o plot muito apressado. De repente ele estava afim de uma garota, teve que mentir para ela e ainda ficou na maior crise existencial por causa disso (como se a conhecesse há semanas). No meio do desabafo, até o Eddie Murphy e as cantorias do Coach foram inseridos. Podia ter ficado sem essa, né?
Tivemos também Schmidt mais uma vez desconsiderando os sentimentos de Cece. Talvez em sua defesa, ele não saiba que eles existem ainda. Por isso ele faz um convite tão indecente a ela. Afinal, que tipo de amiga ela seria se recusasse uma chamada de emergência? Pelo menos, é isso que passa pela cabeça dela. Mas acho que ela não achou muito ruim ter que passar bronzeador no ex, viu. Ou tentar fazer com que ele veja a relação meio injusta que tem com a atual namorada. De coração, Cece e Schmidt precisam volta em algum momento. Só que não faz mal deixar a Fawn mais um pouquinho na jogada, ela é uma ótima personagem.
E falando nela, foi ótima a interação que ela teve com Jess nesse episódio. Como boa política que é, não perde a oportunidade de aparecer em fotos ou impulsionar sua campanha nas redes sociais. De um funcionário público ao namorado que aparentemente “a assombra”, vale tudo. O que ela não esperava era que sua comissão de fundo virasse um meme e causasse acesso de riso até em seu pai.
Por fim, o que vocês fariam se tivessem que jogar golfe para levantarem fundos para uma causa nobre? Coitada da minha causa, certamente seria perdida. Jess também não poderia apostar suas chances em suas habilidades no golfe. Afinal, como alguém pode ser tão ruim assim no jogo? A sorte é que ela consegue as coisas na simpatia e engajamento. E os computadores que ela queria para suas crianças foram prometidos para 2018. Quem sabe…
E mais:
– “You don’t really strike me as the ‘networking’ type. You’re more of a ‘follow a butterfly around for a day’ kind of gal” – perfeita definição da Jess <3
– Não aceito isso. Como assim o Schmidt ficou brilhando e depois branco feito fantasma e não fizeram nenhuma referência ao Edward Cullen? Perderam a piada, amigos.
Fawn: I firmly believe that power emanates from the vagina. So, why block it?
Jess: It’s not the only thing that emanates.
– “Oh look, it’s a baby bird! No, it’s a dead baby bird. I need to move on before I get emotional.” Sofrendo.
– Chorando de rir com as tentativas de imitação do Nick. Espero que ele nunca deixe de ser assim.
Jess definindo minha semana
E eu falei dos hiatus lá em cima, na review anterior e lá vou eu falar de novo. Isso mesmo, New Girl vai dar mais uma parada de duas semanas e só volta no fim do mês, dia 28. Até lá, venham comentar comigo!
