Eis que finalmente chegamos na season finale e, para a descrever, utilizo as sábias palavras de Leila Lopes: “Tudo começou a girar, girar e girar e eu disse: Berenice, segura, nós vamos bater”.
Estando na melhor ou na pior das fases, uma coisa que Once Upon a Time sempre acerta é o final de arcos e temporadas. Desta vez não foi diferente. Apresentando uma espécia de realidade paralela, o episódio está recheado de referências e momentos divertidíssimos.
Finalmente conhecemos mais sobre a mitologia do Autor, seu desejo de reconhecimento, “a escolha” para exercer essa profissão e, apesar de acontecer de forma rápida, foi tudo bem bacana. O foco central era o “Heroes and Villains” e logo nos primeiros minutos somos imersos nessa realidade. Aqui os roteiristas aproveitaram para tirar sarro de várias coisas, com destaque com uma fã perguntando quando a Regina teria seu final feliz (quem nunca?).
Não demorou muito e o Henry já arranjou uma forma de entrar no livro. A ideia de inverter o papel dos personagens foi incrível e funcionou bem. De certa forma foi uma brisa de ar fresco, já que ninguém aguentava mais a Snow, o Charming e seus dilemas morais, então dessa forma vimos eles em uma roupagem nova.
A Regina é tão maravilhosa que conseguiu ser uma mocinha melhor que a Mary Margaret (mas, convenhamos, não precisava de muito). E é claro que até como mocinha ela sofreria! Robin estava de casamento marcado com a Zelena e o evento chegou perto de se concretizar. Sério, Robin, assim fica difícil te defender! Até nas realidades paralelas você apronta dessas, tome jeito!
Óbvio que não perderam a oportunidade de dar AQUELE susto no público e mataram o Hook na metade da season finale. Estava previsível que tudo seria resetado, mas foi impossível afastar aquele friozinho no estômago, ainda mais quando os personagens retornaram para Storybrook e a Emma não conseguiu encontrá-lo. O casal está na sua melhor fase e acertaram em não fazer nenhuma reviravolta simplesmente para surpreender.
O Henry, por sua vez, cresceu tanto em tamanho como em personalidade. Aquela pessoa chatinha de um tempo atrás foi abandonada e não é que ele está bem bacana? Ele sendo o herói e tornando-se o Autor foi mais uma boa escolha e torço para que o personagem não perca a importância na 5ª temporada.
Se tudo estava divertido na realidade paralela, quando retornamos em Storybrook é que a verdadeira loucura começou. O Gold estava perto da morte e, confesso, o único erro de Operation Mongoose foi não matá-lo. A sua relação com a Belle tornou-se um ciclo tedioso e o romance cativante da 1ª temporada se esvaiu faz tempo. Tomara que, com os recentes acontecimentos, Gold se renove.
Os últimos minutos tiveram a participação especial da fumaça de Lost ft um demônio de Supernatural e, em resumo, a Emma virou o novo Dark One. WHAT THE FUCK?! O sacrifício de Emma (Swan Queen feelings), Captain Hook, a adaga… Foi tudo tão inesperado ao ponto de que foi impossível afastar a surpresa.
Praticamente ficamos com os caminhos escancarados para a 5ª temporada. A busca pela Emma e a introdução de Merlin estão chegando… As apostas são em um arco mais “sombrio”, será?
Regina: My happy ending isn’t a man.
Emma: Of course not.
Enfim, estamos em rumo de uma história completamente diferente de tudo que já vimos. Ansiosos?