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Os 18 Melhores Episódios de Lost

Por: em 30 de outubro de 2009

Os 18 Melhores Episódios de Lost

Por: em

Janeiro vem se aproximando, e junto dele, a sexta e derradeira temporada de Lost. E se os 18 episódios que vêm pela frente nos deixam cheios de ansiedade, que tal a gente relembrar os melhores 18 episódios que já passaram e que ficaram marcados.

18 – Two For The Road (2×20)

Muitos fãs de Lost torceram o nariz para a Michelle Rodriguez e sua Ana Lúcia quando o pessoal da cauda entrou em cena na 2ª temporada. Por isso, talvez pareça estranho um episódio centrado nela entrando nesse ranking.

Mas é em Two For The Road que temos a volta de Michael, que conta as “novidades” sobre os Outros. E Ana Lúcia perdendo a paciência com Ben, ou melhor, Henry Gale, e decidindo conseguir uma confissão à força. Ela transando com Sawyer para roubar sua arma e depois sendo enganada por Michael marcaram esse episódio, que tem um dos finais mais chocantes de toda série, com Michael atirando em Ana Lúcia, Libby e em si mesmo para libertar Ben.

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17 – All the Best Cowboys Have Daddy Issues (1×11)

Se muita gente acha o Jack um chato, o mesmo não se pode dizer do seu pai, Christian Shephard. Nas poucas aparições do coroa, a boa atuação de John Terry e a ótima construção do personagem alcoólatra ajudaram a torná-lo quase uma unanimidade. E esse episódio é o primeiro em que temos uma boa aprofundada nele.

E se nos flashbacks All the Best Cowboys Have Daddy Issues já funciona, o que dizer do que acontece na Ilha? Temos a perseguição implacável a Ethan, a quase-morte de Charlie (Jack tentando ressucitá-lo é uma das cenas mais emocionantes da série) e de quebra a descoberta da escotilha por Locke e Boone no fim.

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16 – The Man Behind the Curtain (3×20)

O passado de Ben, a cabana de Jacob, o assassinato de toda a Dharma. E se não fosse suficiente, Ben atirando em Locke e o deixando para morrer no meio de uma vala na floresta. Precisa de mais?

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15 – The Life and Death of Jeremy Bentham (5×07)

Locke girou a roda do burro e agora voltou à terra firme. E que volta movimentada, hein? Encontro com Charles Widmore e com a maioria dos losties que saíram da Ilha, assassinato do Abbadon e por fim seu encontro com Ben e morte nas mãos do ex-líder dos Outros.

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14 – I Do (3×06)

O 3º ano de Lost teve uma pequena pré-temporada de 6 episódios que decepcionou muita gente. Mas o último desses seis foi épico, e calou a boca de muitos do que dizem que episódios centrados na Kate são ruins.

Claro, o flashback sobre o casamento da fugitiva mais gostosa de Lost não foi lá muito relevante. Mas em compensação, o que acontece na Ilha…

A primeira “noite” de Kate e Sawyer, Kate implorando a Jack para operar Ben para que não matem o trambiqueiro sulista e no fim o golpe final do médico, cortando a artéria de Ben e chantageando os Outros em favor da fuga dos amigos. Uma frase resume esse fim espetacular de episódio:

KATE, DAMMIT, RUN!!!

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13 – Not in Portland (3×07)

A continuação de I Do é ainda melhor. Afinal, começa tão bem quanto o episódio anterior terminou e ainda tem Kate e Sawyer enchendo de porrada os Outros e fugindo. Com a ajuda de Alex, ainda vemos os estranhos métodos de lavagem cerebral dos Outros e ouvimos pela primeira vez o nome de Jacob.

Nos flashbacks conhecemos um pouco melhor de Juliet, única personagem introduzida na 3ª temporada que conseguiu render (muito) bem. E ela ainda mata o Danny no fim pra ajudar Kate e Sawyer.

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12 – La Fleur (5×08)

Sawyer é o personagem que teve a melhor evolução ao longo das temporadas de Lost, e esse episódio é o ápice. Com o fim dos saltos no tempo, ele, Juliet, Miles, Faraday e Jin estão em 1974 no meio da tensão entre os Outros e a Dharma.

Com sua prática como golpista e sua liderança recém-adquirida, consegue organizar a trégua e ainda arrumar lugar para ele e seus companheiros na Dharmaville. Isso pelo menos até um certo pessoal voltar pra Ilha e ferrar tudo… mas isso é assunto pra outro episódio.

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11 – The Other 48 Days (2×07)

Nosso primeiro contato com o pessoal da cauda do vôo 815 é tenso. Afinal, eles acham que Sawyer, Jin e Michael são Outros, e fazem nossos amigos passarem por maus bocados. Nesse episódio, temos uma retrospectiva de tudo que aconteceu com eles e entendemos o porquê.

Se Mr. Eko foi um dos personagens mais populares da 2ª temporada, esse episódio tem grande responsabilidade por isso.

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10 – The Shape of Things to Come (4×09)

Esse fenomenal episódio consegue algo raro até para os melhores episódios de Lost: segura uma trama ótima tanto dentro da Ilha como nas cenas de, nesse caso, flashforward. Michael Emerson rouba todas as cenas (como sempre) e se supera no seu aliciamento do Sayid e na sua vingança contra Widmore fora da Ilha.

Mas o melhor fica, claro, reservado para o que acontece dentro dela. Os mercenários de Widmore, liderados pelo Keamy, chega apelando na Vila dos Outros, matam geral e ainda somos brindados com a tensão da ameaça de Keamy contra Alex. E numa frieza de mestre, os roteiristas tiveram a coragem de escrever o pior. A expressão de Ben na morte da filha é um dos melhores momentos de atuação em toda a série. E ainda teve o Ben convocando o Monstro pra dar um couro nos mercenários.

Épico.

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9 – Piloto – (1×01 e 1×02)

Como tudo começou. O piloto de Lost é excepcional, talvez o melhor que eu já tenha visto em uma série. Principalmente pela sua sequência inicial, que não é apressada como em tantos outros começos de série. Eles querem estabelecer a tensão e o desespero do momento, e não sair apresentando logo todos os personagens e seus conflitos de uma vez. Tanto que Locke mal aparece nesse episódio duplo.

E se as cenas de Jack, Kate e Charlie fugindo do Monstro já garantiriam a tensão, nada supera o cliffhanger (gancho) do final, com eles ouvindo a gravação da francesa e descobrindo que ela está rolando há 16 anos.

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8 – Live Together, Die Alone (2×23 e 2×24)

De um lado Jack, Kate, Sawyer, Hurley e Michael indo em direção à armadilha dos Outros enquanto Sayid, Jin e Sun partem num caminho alternativo para ajudar. Do outro lado, Locke e Desmond planejando sabotar Mr. Eko em sua missão de apertar o botão da escotilha.

O resultado? Uma das melhores cenas de ação da série, com os losties sendo capturados e a descoberta da cagada que pode representar não apertar o botão.

Só que o melhor mesmo é ver como conseguiram aproveitar o potencial de Desmond e fazer todos nós torcermos por ele e Penny. O final remetendo ao episódio Deus Ex Machina conseguiu dar uma sensação ainda mais grandiosa a esse Season Finale.

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7 – Walkabout (1×04)

O episódio que introduz John Locke não poderia ser melhor. Aquele careca misterioso nos primeiros 2 episódios teve poucas falas e pouco significativas, e isso foi importante para aumentar nossa surpresa com John e seus segredos.

A caça aos javalis? Legal. Ele encarando o Monstro (mas nós não)? Também.

Mas é nos flashbacks que vemos começar a ser construído o personagem mais icônico de Lost. Na Ilha, um caçador experiente. Lá fora, uma pessoa com uma vida triste e que não deu certo.

E é no final que nossa cabeça explode de vez, com a revelação de que ele era paraplégico e o surgimento da frase que seria seu grande lema: “Não me diga o que eu não posso fazer.”

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6 – The Constant (4×05)

Se antes só haviam suspeitas de que Lost tinha viagens no tempo como um tema importante, em The Constant isso ficou claro, e da melhor forma: com a mente de Desmond viajando entre 2004 e 1996, onde precisou se encontrar com Daniel Faraday.

Aliás, é nesse episódio que Faraday conquista de vez seu posto como um dos grandes personagens da série. Pena que não durou, né?

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5 – Exodus (1×23, 1×24 e 1×25)

Se hoje em dia a gente espera tudo de um Season Finale de Lost, na 1ª temporada não havia o que esperar. Ninguém sabia o que podia vir pela frente. E com certeza Exodus fez bonito.

E por ter menos tramas prendendo o finale, deu pra explorar e bem cada possibilidade, quando Rosseau chega à praia e avisa que os Outros estão chegando. Essa trama acabou sendo a menos boa, com Sayid e Charlie descobrindo a farsa dela e resgatando Aaron. Mas a mentira da francesa desencadeia situações espetaculares, como a partida da balsa, repleta de emoção, e a missão rumo ao Black Rock para pegarem dinamites.

Tivemos de tudo: embate Jack x Locke, tensão por estar no Território Negro e até a primeira aparição para nós do Monstro de Fumaça. Só não foi legal pro Dr. Arzt, que se transformou em pedacinhos.

E se parecia que tudo isso já era muito, o que dizer da balsa topar com um barco dos Outros que atiram em Sawyer e levam Walt?

Isso e a escotilha aberta marcaram os primeiros dos ganchos de Lost que nos fazem esperar meses e meses a fio até o começo de uma nova temporada.

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4 – The Incident (5×16 e 5×17)

Depois de tanta conversa sobre Jacob, alguma hora a gente tinha que conhecer o cara, né? E nesse episódio que marca a última grande reviravolta de Lost, vemos como o bambambam da Ilha influenciou na vida de vários losties.

Só que deu azar do seu grande nêmesis ter enganado direitinho o Richard e o Locke. Assim, orquestrou um plano que terminou com Locke morto e ele assumindo seu corpo, levando Ben a matar Jacob.

Enquanto isso, ou melhor, em 1974, ainda temos o frenesi da galera que voltou no tempo para seguir o plano de Faraday e explodir a Jughead na Estação Cisne. Juliet soltando a mão de Sawyer e caindo é fácil uma das cenas mais fáceis de encher de lágrimas um fã de Lost.

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3 – Deus Ex Machina (1×19)

Melhor episódio não-finale de Lost, Deus Ex Machina é a continuação perfeita para Walkabout, mesmo acontecendo 15 episódios depois. Afinal, se antes fomos apresentados ao Locke, nesse episódio mergulhamos nos seus dramas e traumas mais profundos.

O super-herói da Ilha é um cara cheio de fracassos e tragédias na vida. Alguém que foi usado e tratado como ninguém merece ser. E de repente, no meio daquela situação onde ele é O cara, acontece também uma tragédia… e seu mundo desaba, tão forte quanto o avião nigeriano com Boone.

O melhor final em toda a série acontece nesse episódio, com Locke, esse personagem sofrido, trágico, socando a escotilha. E a luz acende… acendendo junto uma esperança para ele.

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2 – There’s No Place Like Home (4×12, 4×13 e 4×14)

Depois de anos acompanhando aqueles sobreviventes, ver o resgate, mesmo que de apenas parte deles, só poderia ser emocionante. Ainda mais com tudo que acontece na Ilha.

O acerto de contar final entre os mercenários e Ben, as tentativas de desarmar a bomba do cargueiro, a fuga pelos botes. Mas, acima de tudo, o sacrifício de Sawyer, que depois de convencer Jack a ir até a Orquídea porque Hurley estaria lá e poderia ser vítima de Keamy e cia, salta do helicóptero para que os amigos tivessem chance de chegar ao cargueiro. E o que dizer do desespero de Sun na hora da explosão?

E por fim, a Ilha se move quando Ben gira a roda, deixando a gente por meses sem saber da galera que ficou.

Mas quem saiu foi salvo por Penny, e seu reencontro com Desmond é emocionante, assim como o reencontro com os familiares e as descobertas que vemos ao longo dos flashforwards ao longo desse episódio triplo.

E na cena derradeira, claro, eles não podiam deixar de explodir nossas cabeças, ao revelar que quem estava no caixão era Locke.

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1 – Through the Looking Glass (3×22 e 3×23)

A 3ª temporada de Lost aconteceu simultaneamente à 1ª de Heroes, e isso levou muita gente a questionar os rumos da série em comparação ao frescor da novidade. O que é um absurdo, já que mesmo nos seus momentos mais conturbados, Lost sempre foi imensamente superior ao lixo que Heroes é.

E se tinha gente que ainda duvidada disso naquele ano, o Season Finale veio para provar. Through the Looking Glass tem tudo que um fã pode querer.

É épico na jornada dos losties até a antena, com direito a Ben e Alex encontrando com eles e o líder dos Outros levando uma sova.

É instigante no Locke sendo acordando por uma visão do Walt o mandando agir.

É empolgante na emboscada de Sayid, Bernard e Jin aos Outros, com direito às intervenções de Juliet, Sawyer e Hurley com sua Kombi. Um dos grandes momentos de Sawyer na série é, sem dúvida, a morte de Tom. “Essa é por ter levado o moleque da balsa.”

Mas, acima de tudo, é memorável nas sequências da estação Espelho, onde Desmond e Charlie se vêem às voltas com as duas Outras e com Mikhail. Quando tudo parece resolvido e finalmente achamos que Charlie ia se livrar da triste sina prevista por Desmond, descobrimos que o barco não é de Penny, e que Mikhail é um fdp capaz de explodir uma granada na própria mão para ferrar Charlie.

O roqueiro tem seu acorde final ao impedir Desmond de entrar na sala inundada e de passar o recado que era preciso para salvar seus amigos. Foi a morte mais triste de Lost, e dificilmente será superada.

E se já haviam motivos de sobra pra esse episódio estar aqui tão bem colocado, Jack e Kate ainda tinham a cereja no bolo com a cena final.

Afinal, descobrimos que não era o flashback que estávamos vendo, e sim um flashforward, e que eles saíram da Ilha. Mas por algum motivo, Jack queria que eles voltassem.

Espetacular.

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E pra vocês? Quais são os melhores episódios da história de Lost?


Alexandre

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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