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Painel de Heroes Reborn na Comic-Con 2015

Por: em 12 de julho de 2015

Painel de Heroes Reborn na Comic-Con 2015

Por: em

Uma temporada, um grande sucesso. Daí para frente, uma decaída sem fim. Essa é a história que Heroes escreveu alguns anos atrás e que ganha uma segunda chance, agora que está prestes a estrear a minissérie Heroes: Reborn, que dará continuidade aos eventos que vimos durante a série. Será que valerá a pena? É o que queremos saber também.

O painel da série começou com Tim Kring, criador do show, agradecendo aos presentes e garantindo que depois de tanto tempo de descanso, já estava mais do que na hora deles voltarem. Aproveitando a atenção, Tim anuncia que serão produzidos dois jogos que contarão a história do gap entre a série original e a nova minissérie  – cada jogo será para plataformas diferentes, um para celulares/tablets e outro para PC/videogame. As novidades não param por aí: serão lançados também ebooks contando as histórias dos novos personagens e até um app foi criado para um prequel digital que se chamará Dark Matters.

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Começando o painel de verdade, Greg Grunberg é o primeiro a aparecer. Ator da série original, ele será o moderador do painel e comenta que ainda lembra das vezes em que esteve na Comic-Con e da emoção que era esse contato com os fãs. Greg então pergunta para Tim como que Heroes vai se reinventar para angariar audiência em meio ao cenário televisivo atual. O criador comenta que a competição sempre irá existir e que eles estavam lá para isso. Ele ainda ressalta que o apelo de sua série é que ela sempre foi sobre os personagens e suas respectivas vidas, mas que algumas coisas são realmente mais fáceis agora, como os efeitos especiais por exemplo.

“O mundo inteiro sabe sobre os poderes dessas pessoas e isso não é uma coisa boa”, declarou Tim e complementou que a minissérie terá seu início cinco anos depois dos fatos que vimos no final da série original. E olhem só que bacana: as locações de Reborn foram as mais variadas possíveis. Houve filmagens em Tóquio, Los Angeles e até Paris. E então um trailer inédito da atração é exibido no painel.

Chega a hora do elenco adentrar ao palco. Jack Coleman e Zachary Levi entram acompanhados do resto do elenco e começam as rodadas de pergunta do moderador. Claro que Levi é alvo da primeira pergunta. O moderador quer saber como que foi a transição para o ator entre o protagonista de Chuck e seu novo personagem em Reborn. Levi conta que Chuck nunca matou ninguém e aponta Luke, seu personagem, como alguém muito traumatizado e com sérios problemas no relacionamento com sua esposa. Depois Jack comentou que colocar os óculos do personagem de novo foi uma sensação incrível e que assim que isso aconteceu, ele se sentiu pronto para voltar a encarná-lo.

Ryan Guzman conta que seu personagem é um veterano de guerra, Carlos, com um passado tortuoso e que receberá uma chance de recomeçar, porém seus laços com o passado podem complicar um pouco as coisas. Já Robbie Kay declarou que seu personagem Tommy é um típico adolescente, a não ser pelo fato de que consegue fazer outras pessoas desaparecerem (quem não queria esse poder?). “Esse poder o apavora e ele não tem ideia do que fazer”, conta o ator e o elenco concorda que essa é uma sensação comum de seus personagens. “Ele só queria ser um garoto normal”, finaliza Kay.

Gatlin Green estará perto de Tommy em sua jornada. Eles se conhecem na escola e ela acabará sabendo do seu segredo, tentando ajudá-lo de alguma maneira – até que se vê enterrada nessa trama complicada. E cada um do elenco apresenta um pouco mais do seu personagem. Rya Kihlstedt diz que sua personagem Erica é como Sheryl Sandberg com uma visão mais ampla; Danika Yarosh viverá Malina, que foi criada com uma sensação de que nasceu para ser grandiosa; e, por fim, Henry Zebrowski que dará vida a Quentin, um teólogo conspiratório que acabará conhecendo Noah e complicando um pouco a vida do garoto.

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Masi Oka aparece no telão se desculpando por não poder estar presente e então, usando de seus poderes, aparece no painel e se junta ao elenco para as perguntas. Tim então comenta um pouco sobre o tom que veremos daqui para frente. “Tudo mudou. Quando uma pessoa descobre que tem poderes, ela saber que será perseguida. Adicionamos um pouco mais de drama com essa exposição dos poderes ao mundo”, declarou Kring. Mas seria possível que o super poder do personagem de Levi seja cantar? Não, claro que não, apesar do ator dizer que estava tentando convencer Tim a fazer um episódio musical – o que pareceu animar muitos do elenco.

Oka fala sobre a oportunidade de voltar a interpretar o mesmo papel: “Eu achei muito bacana quando descobri que estavam voltando com a série, porque a sensação foi de que as coisas ficaram inacabadas. Então comecei a torcer para fazer parte disso”, disse o ator. Hora das perguntas dos fãs. a primeira delas versa sobre a trilha sonora da produção: Tim Kring comenta que tudo ainda está em desenvolvimento, mas que essa é uma parte muito importante da série e que gosta muito de trazer coisas novas para a tela. E como será a volta do personagem de Jack? “Ele estará tentando viver uma vida suburbana até que Quentin aparece e bem… vocês terão que assistir!”, declarou o ator.

A sensação comum do elenco que estava voltando para a produção era de que estavam sendo abençoados com uma segunda chance de fazer um personagem, por isso se entregavam ainda mais agora – foi o que disse Greg, moderador do painel. Rolaram também perguntas mais bobas como quais seriam os nomes de super heróis que o elenco escolheria, sendo que o mais criativo foi Levi dizendo que simplesmente se chamaria Benedict Cumberbatch. Mais um vídeo é exibido, agora de Hiro com Mohinder e o painel é dado por encerrado.

Confira algumas imagens do evento:

Fique ligado: se houver novas informações do painel, este post será atualizado!

A cobertura da Comic-Con no Apaixonados não para. Fique ligado na programação completa, tudo que já rolou de painel e não perca nenhuma das novidades que estão saindo por aqui!


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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