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Person of Interest – 4×11 If-Then-Else

Por: em 12 de janeiro de 2015

Person of Interest – 4×11 If-Then-Else

Por: em

É impossível começar essa review de Person of Interest sem pontuar a perfeição deste episódio. Talvez o melhor da série até então e talvez o melhor da televisão americana nesta temporada. Eu não lembro de ter assistido um episódio tão bem escrito e dirigido há um bom tempo. Então, me perdoem se não conseguir traduzir toda minha emoção (sim, quase chorei algumas vezes durante o episódio e no final foi impossível segurar) em palavras porque ainda estou surpresa.

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A temporada estava ótima até aqui, mas precisava de If-Then-Else para a confirmação e ouso dizer que ainda precisávamos de um acontecimento tão marcante quanto a morte de Carter. Não que eu torça para a morte de um personagem importante a cada temporada, mas a morte nos dá dimensão real da batalha entre Samaritan e da Máquina porque atinge alguém que estamos acompanhando a cada episódio.

Depois de Finch e Reese nas simulações, a “escolha” definitiva foi Shaw. Eu sinto muito que tenha sido ela (mas também não queria que fosse nenhum dos outros) porque acho que foi a personagem que mais conquistou espaço e importância nessa temporada até porque foi quem teve mais dificuldades para se adaptar às novas identidades. O episódio já vinha coroar sua participação com aquele “maybe, someday” tão esperado em uma das simulações fracassadas, mas teve que ser mais intenso com aquele beijo e o sacrifício e assim como Root, também chorei, claro que não com a mesma emoção.

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Além dos momentos românticos que dominaram o final do episódio e precisam ser citados aqui já que não são comuns na série, as cenas finais foram incríveis. Desde de a luta com o exército-Samaritan até o último momento em que o elevador se fecha, tudo foi simplesmente maravilhoso.

E é surpreendente como esse ritmo e qualidade se mantiveram durante todo o episódio apostando em um formato arriscado e genial. Por muitas vezes lembrei das antecipações usadas por Guy Richie nas cenas de ação de Sherlock Holmes, mas Person of Interest elevou isso há um outro nível mesclando as simulações das estratégias da Máquina com o flashback de 2003, que nos levou para um jogo de xadrez entre ela e Finch.

Ao final, tudo se costurou de uma forma divina. A narrativa percorreu os ensinamentos de Finch e mostrou que a Máquina sabe como funciona um jogo com pessoas reais. E se o criador não sabia se poderia confirmar na Inteligência Artificial, certamente a Máquina acredita em Finch, Root, Reese e até mesmo Fusco para combater Samaritan. 

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Além disso, reafirmou as diferenças práticas e ideológicas entre os dois “exércitos”. Enquanto, a Máquina procurou diversas formas de salvar todos a seu redor, Greer lembrava a importância de se divertir para Martine.

E se você achava que durante um episódio desses não há espaço para humor, errou! If-Then-Else nos reservou momentos preciosos, como o beijo entre Fusco e Root, a atenção pelo quadro e Reese dando dicas sensíveis sobre como salvar o homem-bomba.


E vocês? Gostaram do episódio? Também choraram? Contem tudo nos comentários!


Nathani Mota

Jornalista, nerd e feminista. Melhor amiga da Mindy Kaling, mesmo que ela não saiba disso.

Salto / São Paulo

Série Favorita: Sherlock

Não assiste de jeito nenhum: Two and Half Men

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