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Por que Parenthood é tão especial

Por: em 29 de janeiro de 2015

Por que Parenthood é tão especial

Por: em

Hoje acaba a nossa amada Parenthood e não poderíamos deixar este dia passar em branco. Por seis anos pudemos dividir momentos de alegrias, tristezas, frustrações, tensões, medos, alívios, confrontos, reconciliações, amor… e mais do que isso: pudemos nos ver ali, no lugar de cada personagem, em pelo menos uma situação. E é isso que faz de Parenthood tão especial: essa conexão com a nossa realidade. Tão próxima, tão real, tão complicada. E tão simples. Como a vida deve ser.

Pensando nisso, a equipe do Apaixonados por Séries decidiu dividir com vocês porque a série é tão importante para cada um e qual momento foi mais marcante durante suas inesquecíveis temporadas.

Por Julia

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Eu não sei exatamente quando comecei a me apaixonar por Parenthood. Talvez o lado cômico tenha me conquistado primeiro, já que comecei a ver pois era fã da Lauren Graham (antiga Gilmore Girl). Com o tempo fui percebendo como as situações mostradas em tela eram tão palpáveis em qualquer realidade familiar. E como isso pode nos ensinar a ter mais compaixão e paciência. E principalmente: entender que sim, errar é humano e completamente normal! Perdoar também – e essa é a parte mais difícil para mim, e a série me deu um tapa na cara e disse: ei, tá vendo como não é tão ruim assim?! São tantos momentos marcantes que não consigo pensar somente em um. Admiro a força da Julia e como ela encarou o processo de adoção do seu segundo filho. Mas preciso destacar Max com sua síndrome de Asperger e o momento em que ele dá o seu discurso quando ganha o cargo de Presidente do Conselho Estudantil na escola. Ali, ele reconhece o seu autismo como sua maior força – e ela é! E não deveria ser subestimada por ninguém, somos todos iguais – com diferenças de todos os tipos. Eu já lidei com muitas perdas no mundo das séries, mas essa com certeza está sendo a mais difícil.

Por Marina

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É difícil para mim escolher um momento e explicar porque ele fez com que Parenthood fosse uma série tão especial. Gosto de Parenthood como um todo. A série me ensinou a lidar melhor com minha própria família, com meus pais e até com meus amigos. Aquelas pequenas e grandes crises que nossos Bravermans passavam tinham uma proximidade tão grande com os nossos problemas que fazia com que a gente pudesse se sentir um pouco parte daquela família. Foi possível amar todos, odiar todos, chorar por todos e se emocionar por todos. Se eu pudesse escolher um momento inesquecível da série, talvez eu escolheria quando Max surta pela primeira vez e some na cidade, deixando sua irmã mais velha Haddie completamente desesperada, ao ponto de finalmente falar tudo o que ela pensava da doença do irmão. Esta cena é tão verossímil e tão fiel a realidade de conviver com alguém que é um pouco diferente de nós, que foi possível perdoar Haddie imediatamente após a agressão verbal. Este sentimento de ódio e compreensão somente Parenthood conseguia nos passar com tamanha delicadeza. Os Braverman vão fazer muita falta na rotina semanal de muita gente, especialmente na minha.

Por Leandro

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Como esse especial pode mostrar, Parenthood estimulou uma espécie de reação em cadeia dentro do blog. Uma pessoa viu, depois duas estavam vendo, até que passou a ser uma das queridinhas de todos e sabe o porquê? Porque é impossível não se identificar com tudo que a série mostra, com os seus personagens mais do que críveis, reais. Apesar do meu personagem favorito ser o Joel (sim, quanto sofrimento na minha vida nos últimos tempos), o momento que aponto hoje como um dos mais emocionantes é o discurso de Adam no casamento do Crosby, lá na season finale da terceira temporada, quando a relação dos irmãos foi colocada em cheque e, mais uma vez, tivemos a demonstração de quando os laços familiares são a base fundamental para a felicidade de qualquer pessoa e como faz bem alimentar relações tão próximas com os seus. São nessas pequenas doses de realidade que me despeço dessa série que marcou muito, com certeza.

Por Bianca

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Parenthood tem vários momentos emocionantes, mas no geral de séries e filmes, sempre os que têm só as mulheres são os que mais me tocam. Como estamos acostumados a ver nessas artes uma sala lotada de homens e só uma ou duas mulheres (e achar isso normal), quando vejo uma cena somente com mulheres é quando eu presto mais atenção a tudo. É nesses momentos que a gente percebe bem a sensibilidade (ou não) do grupo de roteiristas e sua qualidade. Um desses momentos aconteceu nesta reta final de Parenthood, quando estão todos no hospital e as mulheres organizam um chá de bebê para a Amber. E não só isso; afinal, se fosse um simples chá de bebê não teria toda a carga emocional que só esta série consegue nos mostrar sem ser cafona. Elas também organizaram um lindo livro com dicas, palavras acolhedoras e elogios para a próxima mãe do grupo. É maravilhoso quando uma série coloca tantas mulheres maravilhosas em uma cena e não as coloca brigando por algum motivo besta, mas como amigas e fortalecendo laços.

Esse tipo de demonstração de amor é uma das coisas que torna Parenthood tão especial. Eles são uma família no conceito mais simples da palavra: podem brigar, xingar, mas quando eles precisam, estarão sempre prontos a passar por cima de qualquer desentendimento para estarem por perto e prontos a acolherem e a aconselharem sem julgamentos. Eles se entendem e se aceitam no meio do furacão que é um jantar na casa dos Braverman.

Por Janaina

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Parenthood foi uma série que me emocionou muito pelo conjunto da obra, muitos e muitos momentos que tive que segurar as lágrimas e muitos outros que simplesmente deixei ela cair. Se você escolher uma personagem para ilustrar todo o conjunto de emoções e sensações que experimentei durante a série, seria com certeza da Julia! De advogada competente e mãe dedicada a desempregada e frustrada. Depois voltou ao mercado de trabalho, mas estava prestes a se divorciar. Júlia experimentou todo tipo de alegria e tristeza! O episódio em que Joel sai de casa é de fato tocante e me arrancou muitas lágrimas! Parenthood está indo e já está deixando muita saudade! O jeito é já programar uma maratona para este ano ainda!

Por Alexandre

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Comecei a ver Parenthood no hiatus entre a 3ª e a 4ª temporada, por recomendação excessiva dos meus amigos de blog, Cristal e Guilherme. Assim que devorei as 3 termporadas, comecei a indicar pra todos. Não sei explicar exatamente o que existe em Parenthood que a difere de suas companheiras de gênero. Talvez seja a simplicidade e a naturalidade com que o roteiro e as atuações tratam tudo que acontece. É como se os personagens não fossem personagens. Fossem nossos amigos. Você não assiste Parenthood. Você vive Parenthood. Talvez seja essa a diferença. E uma pequena prova disso acontece na destruídora 4ª temporada, nos minutos finais do 5º episódio. O núcleo de Adam sempre trouxe as melhores histórias e, claro, Haddie era parte essencial disso. Ver a garota voltando da faculdade e encarando a mãe, diagnosticada com câncer, com lágrimas nos olhos e um coração partido, foi dos momentos mais emocionantes que a série nos entregou. O abraço desesperado de mãe e filha, seguido de Kristina avisando a todos que tem algo para contar, é dos momentos que fazem Parenthood ser tão gigante.


E vocês, leitores? Já prepararam as caixas de lencinhos para assistirem à final?
Contem para nós quando vocês mais se emocionaram assistindo Parenthood nos comentários =)


Julia Sebber

Amante dos dramas da vida real, assiste qualquer coisa que tenha serial killers e/ou familiares juntos em causas sociais.

São Paulo

Série Favorita: Parenthood

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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