Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Prêmio Apaixonados por Séries – Melhores retornos de 2014

Por: em 18 de dezembro de 2014

Prêmio Apaixonados por Séries – Melhores retornos de 2014

Por: em

Algumas séries não cansam de nos surpreender. No melhor sentido possível, estas séries, mesmo após algumas temporadas, nos trazem novas tramas e os personagens continuam evoluindo.

Depois fas nossas listas com os piores retornos e as piores estreias de 2014, elegemos aqui as séries que tiveram os melhores retornos do ano, que entregaram novos episódios ainda melhores do que na temporada passada.

1 – The Good Wife

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Eu não acredito, e agora? Esta é uma frase recorrente no vocabulário de quem assiste a esta preciosidade em forma de série. The Good Wife é impecável em seu roteiro. Com tramas bem trabalhadas, o seriado tem um desenvolvimento contínuo e está acima de muitas outras séries boas justamente por isso, cada passo a frente é realmente um passo a frente e não há retrocesso. E se o roteiro funciona desta forma as histórias de cada personagem são interessantes, nada é exagerado ou solto. Temos participações especiais que continuam especiais quando aparecem, mesmo que já estejamos na 6ª temporada. Os casos de cada dia ainda são interessantes e a série conseguiu oferecer um episódio de estreia melhor do que a season finale. Afinal, não basta tudo mudar, não bastam novas propostas e associações, falsas acusações. Uma coisa que The Good Wife deve ensinar a todas as séries aspirantes: Não faça ameaças que não pode cumprir.

por Camila

2 – Parenthood

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Parenthood é uma das séries mais injustiçadas da TV norte-americana atualmente. Como uma série tão fofa, tão redondinha e tão carismática está em sua última temporada? Sabendo desse deadline, os roteiristas estão fazendo de tudo para desenvolver as histórias da melhor forma possível; por mais travados que estejam, os personagens estão no rumo para algum lugar. A escola de Kristina e Adam está aberta e tendo problemas normais de qualquer estabelecimento de educação, a gravidez da Amber (e os problemas financeiros da família) estão sendo discutidos, Julia e Joel estão no complicado processo de separação. A doença de Zeek ainda é a grande preocupação da temporada. Mas uma coisa é certa: a series finale deve ser emocionante, à altura da grandiosidade da série.

por Bianca

3 – Arrow

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Batendo cartão mais uma vez no hall de melhores retornos, Arrow se consagra com o retorno surpreendente no seu terceiro ano. Parece não fazer muito tempo que deixamos o caos de Slade Wilson para trás, porém isso tudo virou passado (será mesmo?). Em um episódio que iludia pregar a calma e uma nova era para nossos personagens, a surpresa foi palavra de ordem. Ollie e Felicity tentando, frustrados, desenvolver o sentimento reprimido, Roy conhecendo melhor seu alter ego herói (agora oficialmente Arsenal) e, por fim, a morte de uma personagem que chegou aos poucos e ganhou seu espaço merecidamente: Sarah. Tudo isso só na première da temporada, logo seguida pela volta da Liga dos Assassinos no meio das consequências dramáticas da grande morte, a apresentação de Ras al Ghul como grande vilão da temporada, a nova vida de Diggle, o relacionamento ainda pouco explorado de Thea e Malcolm Merlyn – acoplado ao desenvolvimento misterioso das habilidades marciais da garota, o passado de Ollie e Amanda Waller, a transformação de Sarah Lancem, enfim, inúmeras tramas bem trabalhadas em 9 episódios que coroam esse terceiro ano com um excelente começo – e ainda fomos presenteados com excelente crossover com a novata The Flash. Sobre o futuro, não temos como afirmar se será bom ou não, mas colocando na mesa tudo que já foi feito até então, acho difícil esperarmos algo menos que excepcional dos próximos episódios. E que estejamos aqui, ano que vem, consagrando o começo do quarto ano!

por Leandro

4 – Homeland

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Homeland tinha um desafio enorme este ano. Já apresentando alguns sinais de desgaste em sua trama principal, a série deu um passo ousadíssimo na terceira temporada ao abrir mão de um de seus protagonistas. Os fãs chiaram, muitos quiseram abandonar a série e para reverter essa situação os roteiristas precisavam encontrar alguma solução genial. Pois é, eles encontraram. Quem continuou acompanhando a série recebeu de presente uma temporada com um novo fôlego, cheia de tensão, reviravoltas e com um roteiro digno de season finale todo domingo, conduzido por um elenco super competente que está, sem dúvidas, melhor do que nunca. Se você ainda não conhece ou abandonou a série, conselho de amiga: prepara o calmante e assiste, porque está imperdível.

por Laís

5 – Game Of Thrones

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Game of Thrones é uma série que nunca vem para fazer feio e chegou ao seu quarto ano cheia de surpresas, sendo elas felizes ou dolorosas. Como já era de se esperar, uma temporada cruel, nos trouxe um final ainda mais sangrento do que poderíamos imaginar, levando figuras que nos conquistaram e depois nos deixaram no chão. A trama e os personagens não poderiam estar mais em sincronia e foi a vez de atrizes como Natalie Dormer  brilharem e conquistarem um lugar cada vez mais ambicioso ao lado do trono de ferro. E esse certamente foi o ano de Tyrion Lannister. O mais novo dos irmãos Lannister se apresentou de forma cômica e carismática ao longo das temporadas iniciais ganhando a simpatia do público e agora foi revelando aos poucos, porém ferozmente, do que esse leão é capaz.  Mas Game of Thrones é competente neste quarto ano principalmente porque, apesar de suas várias tramas em locais e com personagens diferentes, consegue cativar o telespectador a se interessar cada vez mais por todas as suas vertentes, falhando talvez apenas no núcleo de Bran e Hodor. Além disso um dos grandes trunfos dessa temporada muito tem a ver com  o que está por vir, as novas e imprevisíveis  aventuras e oportunidades que esperam pelo povo de Westeros, afinal ninguém pode ficar parado, porque o inverno está chegando!

por Aline

6 – Orange Is The New Black

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Se tem um canal que aprendeu a fazer boas séries, este é o Netflix. O lançamento de Orange Is The New Black, ainda em 2013, foi um frisson no mundo das séries e, após uma temporada praticamente impecável, a expectativa era alta para seu segundo ano. Apesar de um início morno e um choque com a saída da personagem Alex, logo no primeiro capítulo da 2ª temporada, Orange conseguiu manter o primor e a criatividade em seus roteiros. Vimos, diferentemente do primeiro ano que foi focado na adaptação de Piper ao presídio, uma temporada que dava total atenção às histórias de outras presidiárias. Com um elenco de apoio tão forte e tão cativante, era impossível deixar tanto talento de lado. Esta foi uma aposta que deu muito certo para o segundo ano de Orange. Os dilemas de Piper não foram esquecidos, mas foram deixados em segundo plano, para que pudéssemos entender como todas aquelas mulheres foram parar naquele lugar. De maneira surpreendente em cada capítulo era possível se emocionar (e até se identificar) com grande parte das histórias que foram contadas nos 13 episódios da temporada 2014. A season finale (que na minha humilde opinião foi uma das melhores do ano) nos entregou um plot maravilhoso, que abre diversas alternativas para um novo caminho da série em 2015. Estamos aguardando ansiosamente.

por Marina

7 – Sherlock

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Um “problema” para séries retornantes é a expectativa dos seus fãs e esse é o maior desafio da série de Steven Moffat e Mark Gatiss: sempre superar a expectativa dos fãs obcecados pela série da BBC que esperaram dois anos pela terceira temporada. O desafio não era fácil, mas foi alcançado com uma boa dose de humor e de mistério, além de um aprofundamento na relação entre Sherlock e Watson, e por que não, de Mary também. Depois de três episódios, vimos a volta de Sherlock, casamento de Watson e Mary e Magnussen, que se mostrou um vilão a altura do detetive de Baker Street. Agora é esperar mais um longo ano para outra temporada!

por Nathani

8 – House Of Cards

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House of Cards estreou sua segunda temporada no início desse ano, então é compreensível que muita gente tenha esquecido o quanto foi incrível! Não sei como, mas o novo ano da série conseguiu ser ainda melhor do que o primeiro! Só para você ter uma noção, teve mortes, beijo gay e impeachment. Logo no primeiro episódio, perdemos um dos protagonistas da série de forma chocante e completamente inesperada. Daí para frente, a série não perdeu o fôlego e apresentou tramas envolventes. Frank Underwood seguiu com seu plano, que teve início lá na primeira temporada da série, rumo ao poder e nos segundos finais, ao embalo de duas batidinhas na mesa, consegue realizar seu sonho de se tornar Presidente. Foi papo de ficar de boca aberta por uns dois dias tamanha engenhosidade desse roteiro. Melhor retorno que esse é difícil e que venha a terceira temporada!

por Amanda

9 – Orphan Black

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Depois de uma temporada de estreia excelente, não poderíamos esperar menos da volta de Orphan Black. Na 2ª (infelizmente) curta temporada da série, Tatiana Maslany voltou triunfante fazendo ainda mais clones – incluindo um transexual! Uma sacada incrível pra dar uma mexida no roteiro. Além disso, eles usaram e abusaram do DYAD e dos proletheans – gerando discussões fantásticas sobre religião x ciência. Pudemos descobrir algumas coisas sobre a misteriosa Siobhan, que ainda assim, continua sendo uma incógnita. Helena se sobressaiu durante a temporada, se aproximando das “irmãs” e deixando tudo com um toque bacana de humor. No todo, foi uma ótima volta (ainda acho a 1ª imbatível) e mal posso esperar pela próxima. O último gancho foi uma bela surpresa – existe outra levada de clones, masculinos. O que podemos esperar daqui pra frente é um belo ponto de interrogação, e eu não vejo a hora.

por Julia

10 – The Newsroom

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The Newsroom é definitivamente uma série difícil de acompanhar. A trama é intensa e os diálogos são tão inteligentes que, sem total atenção, é quase impossível entendê-los. Sua terceira e última temporada não foge desse padrão, mas consegue ser ainda melhor que as temporadas anteriores. Se as relações de ética e política já eram exploradas com sagacidade, neste retorno elas fluem com maior naturalidade e prendem a atenção do espectador por mais tempo. Os personagens, que anteriormente foram expostos a situações extremas, estão dando um show de maturidade. O plot central ainda traz discussões sobre terrorismo, jornalismo informativo versus entretenimento, sensacionalismo e ainda retoma assuntos como o compromisso com os fatos e o jogo de interesses políticos. O ritmo da narrativa foi um dos pontos aperfeiçoados pela série, que passou a aproveitar melhor seus cinquenta minutos. ​

por Giovanna


Concorda com nossa lista? Discorda? E pra você, quais séries retornantes fizeram bonito em 2014? E comece a apostar, porque amanhã tem a lista aquelas que consideramos as melhores estreias!


Camila

Mineira, designer, professora que gosta tanto de séries que as utiliza como material didático.

Belo Horizonte/MG

Série Favorita: Fringe

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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