Alex, agora fugitiva, tem que – no melhor estilo Liam Neeson – buscar meios de provar sua inocência. De que forma? Indo atrás de reconstituir os acontecimentos dos últimos meses! A questão aqui passa a ser em quem confiar; e se você já havia gostado da Season Premiere, com certeza o episódio de Quantico desta semana não decepcionou.
Sob a ótica precisa dos detalhes, fomos apresentados à agente Nathalie Vazquez – algo mais próximo da antagonista de Alex – e também a um segundo grupo de novos recrutas, os “analistas”. Responsáveis por checar informações e outros dados, agindo na retaguarda e dando suporte aos agentes em campo. Trazendo Hass, o loirinho sedução, de volta ao time principal e garantindo a chegada de mais um interessante integrante, Elias Harper; mais que um episódio focado na fuga da agente Parrish, America se aprofunda aos poucos nos outros personagens e em como estão sendo desenvolvidas as relações entre eles.
Pela primeira vez fica explícito que Ryan Booth na verdade é um agente disfarçado com a missão de ganhar a confiança de Alex. Mas qual a relação entre ele, Liam e o acontecimento em Chicago? Ainda sobre Ryan, alguém duvida do crush dele por Alex? O que dizer então da relação entre Liam e Alex ou entre o pai dela e Liam?
Como já havia comentado no piloto, a temática do empoderamento feminino também teve seu espaço. E a relação entre Liam e Miranda refletiu isso quando esta questiona Liam sobre a presença de Booth em meio aos novos recrutas, reafirmando a insegurança da alta cúpula em provar que por ser mulher ela seria menos capaz. O que não o impediu de afirmar saber da existência das gêmeas “protegidas” por Miranda. GO GIRLS!
Em uma espécie de “caça à bandeira” que tomou grande parte do episódio, fomos vendo o desenvolvimento de alguns plots, e a história de Shelby e Hass (ou seria Mark Raymond?) ganhando forma. O jeito como o retorno do recruta mexeu com a agente e a preocupação dela com ele desde o episódio de estreia, dá claros sinais de um novo casal surgindo por aí. O problema é que em se tratando de Quantico não consigo enxergar nenhuma relação 100% desprovida de interesse. Ainda mais sabendo dos telefonemas misteriosos da Shelby. Sério! Tô ficando meio neurótico com isso de teoria da conspiração.
Dubio e um dos personagens mais enigmáticos até agora na minha opinião, Simon, parece finalmente começar a ter problemas no universo perfeitinho de Quantico com a chegada do agente Elias. Mostrando algumas falhas dentro da história criada pelo próprio agente, como o uso dos óculos falsos e atraindo de volta a atenção para sua misteriosa permanência em Gaza, ou a sua insistente necessidade de se aproximar de Nimah Amin, por exemplo.
Como eu disse, Quantico foi capaz de manter os elementos de suspense presentes no episódio de estreia e não teve medo ao expor, já no segundo, uma série de explicações que poderiam ter sido arrastadas um pouco mais. A questão na verdade é que mesmo apresentando uma forma mais soft de drama/ação, o roteiro tem conseguido manter todos os personagens dentro da linha de principais suspeitos…como não amar?
E você, o que tá achando da série? Não esqueça de deixar suas impressões sobre o episódio aqui pra gente!
