Welcome to your rule, my Queen, and welcome to the real France!
Agoniante. Acho que essa é a palavra certa para descrever esse episódio. Foram 40 minutos de completo desespero, nos quais as vidas de todos os personagens pareciam estar em perigo. A peste negra retornou à França, trazendo consigo pânico, uma pilha de mortos e um tom mais sombrio para a série. Pela primeira vez assisti a um episódio de Reign sem me deslumbrar com os cenários, figurinos, trilha sonora ou romance. Tudo parecia muito mais sério e sóbrio. Além disso, quem consegue pensar em vestidos quando uma doença altamente contagiosa se espalha pelo castelo e cadáveres deformados tomam conta da cena?
Além da praga, que me fez desejar que os personagens não se tocassem durante o episódio inteiro, tivemos cenas bem interessantes entre as rainhas Mary e Catherine e o desenvolvimento da trama Francis/Lola/bebê. Sobre as rainhas, já era esperado que a convivência entre elas continuasse complicada. Apesar de Mary estar perdendo sua inocência, as duas ainda possuem visões de mundo muito diferentes. Além disso, o fato de estarem em uma guerra por poder (Catherine deixou bem claro que não vai aceitar perder o trono tão facilmente) dificulta a relação que nunca foi das melhores. Com isso quem ganha somos nós, porque é sempre delicioso assistir aos confrontos entre essas duas divas.
Quem tratou de jogar lenha na fogueira dessa vez foi o Lorde Edward, um quase psicopata que queria usar a praga para se livrar de seus inimigos. Senti raiva dele o episódio inteiro, mas no fim até que fiquei com pena. Ele acabou provando do próprio veneno, mas seu desespero foi tão real que aumentou ainda mais o meu. De toda forma, Mary mostrou quem é que manda. Adoro como a personagem fica cada dia mais forte. O que é ótimo, já que está bem claro que seu casamento vai ser abalado quando Francis retornar com Lola e o filho. Frary shippers é melhor nos prepararmos, porque parece que a coisa vai ficar tensa.
Ainda assim, eu gosto da Lola. Digam o que quiserem, mas acho que ela é uma personagem interessante e bem construída. Além disso, a moça está longe de querer roubar o marido da amiga e Anna Popplewell arrasa. Acabei gostando da decisão do Francis em manter o filho por perto, era meio óbvio que isso aconteceria, mas achei certo. Vai trazer muitos problemas para ele e a Mary? Provavelmente sim. De qualquer forma, o menino é filho dele e foi bem fofo o jeito todo derretido que olhava para a criança.
Fora isso, tivemos a Greer me dando nos nervos. Tive vontade de virar a mão na cara da moça a cada palavra do seu discurso completamente egoísta. Não acredito que depois de rejeitar o Leith, por ele não ser nobre, ela teve coragem de falar como seria difícil para ela se ele se cassasse com a Yvette. Falando na ruiva fiquei triste com sua morte precoce, tinha achado que ela e o Leith poderiam formar um casal fofo e que a trama do “quadrado amoroso” seria interessante.
Por fim, Kenna e Bash acabaram comigo. Fiquei morrendo de medo deles terem sido contaminados pela peste. Não brinquem com meu bastardo favorito e sua (nem tão) digníssima esposa, por favor! Eles formam um casal lindo e a cena entre a Kenna e o Pascal me levou às lágrimas. Fiquei torcendo para que o menino não morresse, mesmo sabendo que não havia outro jeito. Ele fazendo um paralelo entre a Kenna e a mãe destroçou meu coração. Matar crianças órfãs, que pareciam ter encontrado uma nova família, é golpe baixo CW.
De um modo geral, Reign teve um retorno consistente e interessante, prometendo uma segunda temporada mais sóbria e intensa. Se todos os episódios mantiverem esse ritmo não terei equilíbrio emocional para sobreviver até o fim da temporada.
Observações:
– Sofri com a perspectiva da Catherine ter sido contagiada. Essa série não seria a mesma sem essa bitch maravilhosa.
– Gostei do Conde ele parece ser um personagem interessante. Já o Lorde Narcisse tem cara de novo vilão.
– Nostradamus sem barba ficou diferente. Não gostei muito, acho que perdeu um pouco o ar de mistério.
– O que foi aquela alucinação do Bash? #medo
– Cadê a abertura diva, minha gente?
– R. I. P. Yvette.
– R. I. P. Pascal.