Bom, já faz algumas horas que estou tentando escrever essa review e honestamente não sei o que dizer. Getaway foi um episódio tão insosso e arrastado que me peguei divagando em vários momentos. E quando você se pega pensando na consulta ao dentista do dia seguinte, enquanto assiste a uma série algo está muito errado. Mas vamos por partes.
Primeiro é com um misto de alegria e receio que informo que Reign foi renovada. Confesso que não esperava por isso, devido a baixa audiência da série, mas, apesar dos pesares, a CW resolveu nos presentar com mais um ano e uma chance da série se redimir ou – sem querer ser pessimista, mas já sendo – se afundar de vez. De toda forma, vamos focar no décimo primeiro episódio da temporada, ou pelo menos tentar, já que fiquei com a sensação de que não aconteceu nada realmente relevante nesses 40 minutos.
Tudo começou com uma visita de cardiais, que relacionavam a marca feita pelos supostos Cavaleiros das Trevas a um símbolo utilizado por protestantes fanáticos. Em função disso, foi decretado que todos que tivessem a marca deveriam ser considerados traidores e mortos.
Como sabemos, há alguns episódio Condé foi marcado e, por isso, sua vida estava em risco. Mary, após descobrir a situação, resolveu ajudar o príncipe de sangue, abrindo ainda mais o caminho para esse novo triângulo amoroso. Falando na rainha, ela ainda sofria com o trauma do estupro, se recusando a ser tocada por qualquer indivíduo do sexo oposto. Seu casamento com Francis continua em crise, mas foi possível visualizar alguma esperança para o casal pela forma como a rainha defendeu o marido. Ainda assim, a química entre ela e Louis é muito forte e a cena final deixou claro que Francis e Mary infelizmente não irão se entender tão cedo.
Além disso, tivemos Kenna e Bash entrando em conflito, após a moça descobrir o envolvimento que o marido teve com Claude. A princesa, por sua vez, acabou tomando conhecimento de que estava sendo envenenada pela própria mãe e que matou as irmãs quando criança. A cena entre ela e Catherine foi bem intensa e a rainha está cada dia mais louca. Ainda assim, não me importaria se tivessem matado a Claude e me livrado de toda a chatice que a personagem inspira.
Por fim, assistimos a alguns momentos entre Leith e Greer que deixam claro que eles voltarão a se envolver. Sinceramente, acho que o relacionamento entre eles já está mais do que saturado e, por isso, gostei da distância que o rapaz impôs, mostrando que ela, como uma mulher casada, não tem direito de se intrometer em sua vida ou sentir ciúmes do que quer que ele faça. O que não deixa de ser verdade.
De um modo geral, o episódio foi muito fraco, principalmente quando se considera que é o primeiro após o hiatus de fim de ano. No entanto, esse segundo ano vem trazendo tramas muito interessantes e ainda há muito para ser desenvolvido. Sendo assim, apesar de todas as críticas, espero que os próximos episódios estejam repletos dos dramas, intrigas e romances que Reign sempre soube trabalhar muito bem.
