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Doctor Who – 7×05 The Angels Take Manhattan

Por: em 30 de setembro de 2012

Doctor Who – 7×05 The Angels Take Manhattan

Por: em

O episódio mais aguardado do ano finalmente chegou. E não poderia ter sido melhor. Foi perfeito em todos os aspectos. Tudo se encaixou perfeitamente: o cenário, a época, a cidade, a trilha sonora, o vilão, a abertura. Acho que foi uma ótima ideia terminar a história dos Ponds com os weeping angels. Todo mundo sabe que Moffat tem o maior orgulho de ter criado os anjos e que ele ama os Ponds. Para os melhores companheiros, o melhor vilão e o melhor final. A escolha faz muito sentido no contexto da série.Um dos pontos que mais gostei do episódio foi que Moffat não abusou do wibbly-wobbly timey-wimey. Ele usou só o suficiente para garantir a continuidade. Foi bom conhecer uma situação onde a máxima “o tempo pode ser reescrito” não funcionou. Uma vez que eles sabem o próprio futuro, nada pode ser feito para mudá-lo. O livro ‘Melody Malone’ foi bem a cara da River e deixou o enredo ainda mais interessante. Depois de The Power of Three eu tive um pouco de medo de que esse episódio fosse ter muito sentimentalismo e pouca história. Mas para a minha alegria a história foi muito bem construída. Os anjos estavam ainda mais assustadores do que em BlinkA cada episódio que passa, eles parecem ser mais inteligentes. A dominação de Manhattan foi sutil, como não poderia deixar de ser, mas foi extremamente eficiente e assustadora. O anjo sorrindo e os bebês me deram arrepios.

Preciso de um parágrafo inteiro para comentar o pedaço em que todos estão em Winter Quay. Ver Rory morrendo (de novo) com Amy do lado e a discussão com o Doutor após isso foi emocionante. Sem contar a cena no telhado. Meu coração parou nesse momento. Esta e a cena final no cemitério foram as melhores do episódio. Chorei horrores. Chorei assistindo e chorei agora para escrever a review. No fim, a Amy escolheu o Rory, e não o Doutor.Wittor me ajudou na parte da continuidade na série (obrigada, Wittor!). O final não poderia ter sido diferente, pois durante todo o tempo em que conhecemos o casal, situações como essa aconteceram. Eles são o casal dos contos de fadas, feitos um para o outro. Nada nem ninguém pode separá-los. Eles sempre esperam o tempo que for necessário e sempre voltam um para o outro. Como em The Wedding of River Song, em que o Silêncio fala: “Rory Williams, o homem que morreu e morreu de novo, morra mais uma vez e saiba que ela nunca voltará para você”. Ela voltou. Naquela vez e de novo agora. E Moffat fechou aquela pontinha solta de The Eleventh Hour, voltando para Amy nova e dizendo para esperar pelas grandes coisas que ela iria fazer.

Não posso esquecer de elogiar as atuações. Principalmente a de Matt Smith, que estava absolutamente brilhante. Alex Kingston também merece os parabéns, porque ela consegue situar a River muito bem. Sempre conseguimos descobrir se a River em cena é mais nova ou mais velha, e claramente ela estava bem mais próxima de Silence in the Library neste episódio. Os dois estavam em uma sintonia incrível. Quase tive um treco com o Doutor usando a energia de regeneração para restaurar o pulso da River. Karen Gillan e Arthur Darvill também estiveram em seus melhores momentos. Todos os personagens mudaram muito desde a 5ª temporada.O Doutor pode até odiar finais. Mas nada como ter um excelente final para uma linda história. O final dos Ponds me deixou muito feliz com a série. Foi emocionante e triste na medida certa. Eles tiveram uma boa vida juntos. Amelia Pond e Rory Williams, como deveria ser.

“Raggedy man, goodbye”

Por hoje é só pessoal. Doctor Who volta para o especial de Natal, até lá!


Keyla Mendes

Uma paulista vivendo em Minas esperando pacientemente o momento de sair para conhecer o mundo. Ou, quem sabe, o universo... Tudo depende de um certo Doutor e sua cabine mágica.

Lavras / MG

Série Favorita: Joan of Arcadia

Não assiste de jeito nenhum: Séries médicas

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