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Leverage – 4×04 The Van Gogh Job

Por: em 24 de julho de 2011

Leverage – 4×04 The Van Gogh Job

Por: em

Quando anunciaram que no episódio The Van Gogh Job o ator Danny Glover, do filme Máquina Mortífera, interpretaria um veterano de guerra aposentado que adquire uma peça de arte ligada ao mistério central da história, fiquei super empolgada. O episódio foi narrado pelo próprio Danny e segundo o intérprete de Hardison, Aldis Hodge, “veríamos a magnitude da história contada através dos olhos de Glover”. Foi divulgado ainda que flashbacks entre os anos 30 e 40 seriam mostrados enquanto a equipe trabalharia no caso, eu estava super curiosa pra entender como eles se encaixariam na história.

O episódio foi lindo, emocionante e até surpreendente. Mais uma vez pirei com o figurino, as roupas de época estavam lindíssimas e mesmo sem interpretar Hardison e Parker, Beth Riesgraf e Aldis Hodge mostraram como são excelentes atores e que a química entre o casal é perfeita. A história girou em torno de um famoso quadro de Van Gogh, há muito tempo perdido e tido praticamente como uma lenda. O cliente da vez seria inicialmente um ex-colega de Nate, mas a comoção de Parker tornou a proteção de Charles Lawson como prioridade para a equipe.

Nos flashbacks de Charles ouvimos mais uma versão do clássico A Dama e o Vagabundo. E além das diferenças de classe social, o racismo também era um empecilho ao romance de Dorothy Ross e Charles Lawson. Todas as conversas sobre viagens ao redor do mundo e planos para o futuro, toda a inocência e simplicidade em meio a qual o amor entre os dois nasceu fizeram a alegria de uma romântica sonhadora como eu.

Admirei a coragem de Charles em ir à guerra na tentativa de provar ao pai da mulher que ele amava seu valor como homem. E tive um acesso de raiva quando o tenente (versão malvada de Eliot) afirmou que pela política dos EUA, recomendaria o covarde branco para ganhar a medalha correspondente ao ato de bravura do negro. Quem diria que anos depois o homem mais poderoso desse mesmo país seria um negro… Quis o destino que Charles voltasse para casa com um bem valioso, suficiente para financiar seu futuro com Dorothy.

Nate ficou divertidíssimo como um xerife e Sophie foi uma fofa professora de piano, disposta a ajudar sua aluna a ser mais feliz. Por um instante acreditei que o xerife impediria a moça de ir ao encontro do grande amor na estação de trem. E eis que ele até ajudou a “espantar” o capangas do pai de Dorothy. Infelizmente a história dos dois não teve um final feliz, Dorothy foi muito sensata e racional ao concluir que o pai não deixaria os dois viverem juntos e em paz. Restava descobrir onde estava a pintura famosa e não foi difícil para Nate deduzir que o quadro estava escondido no piano que Dorothy preservava com tanto cuidado.

Parker ouviu a história e fica impossível não compará-la com sua vida pessoal. Bem, não falo sobre a impossibilidade de Parker e Hardison estarem juntos e felizes, não há empecilho para os dois em termos de preconceito racial ou diferença de classe social. É mais o “bloqueio sentimental” da moça. O mais triste foi Charles demorar anos para procurar novamente seu grande amor e quando voltou a sua cidade  natal, Dorothy havia falecido. Alguém mais pirou com o beijo de Parker/Hardison? Ok, ok, não eram eles mesmos, apenas sua versão Charles/Dorothy, mas para mim, já foi suficiente para horas de felicidade…

Sophie e suas frase de impacto no final do episódio: “Não sabemos se essa é a verdadeira história.” Dessa vez, Nate sabiamente respondeu: “Não, mas é a melhor história.” Concordo inteiramente Nathan Ford. Agora é aguardar como toda essa história afetar a relação entre Hardison e Parker. Adoro a maneira como a relação dos dois é construída, aos poucos, sem pressa. Como as minhas amigas da Queens of the Lab, concluí o episódio Majestosamente Shippando

Até a próxima review!

PS.: Todos os créditos da bela foto-montagem com os figurinos das cenas de flashback à Camila! Thank you, Linda! *-*


Andrezza

Mineira apaixonada por séries policiais, dramas jurídicos e séries teen de qualidade (Saudades, Greek!).

Belo Horizonte - MG

Série Favorita: Grey´s Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: House

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