Que programa bizarro. No Limite nesse domingo mostrou uma série de jogadas estranhas, que, pelo menos pra mim, passaram longe de fazer algum sentido. Queria que o potencial da Sandi de controlar os votos se voltasse pra alguma jogada mais inteligente, porque a birra com Taritza me pareceu completamente infantil e sem propósito dentro do contexto do jogo. Mas seguindo o esquema das outras reviews, vamos deixar isso pra depois e começar pelo começo.

O início do episódio mostrou as consequências da saída do Rafão, principalmente pra Jéssica, namorada dele. Ela se revoltou com Luciana, porque depois da última prova de imunidade, ela levou duas pessoas da antiga da Taíba pra recompensa, ao invés de escolher os amigos da Manibu. Luciana tentou se defender, mas não adiantou muito, e parece que a aliança que as duas poderiam manter no decorrer do jogo ficou pra trás.

A primeira prova não foi exatamente de recompensa, ela serviu mais de elimatória para a prova de imunidade que viria a seguir. Carnaúba foi dividida em grupos de 6, mas achei a separação meio irregular, e o grupo com Gilson e Marcelo ganhou a vaga pra segunda fase da prova sem muitas dificuldades. Porém, foi na volta pro acampamento que o episódio esquentou de vez, já que Sandi começou a articular o que seria a eliminação de Tartiza no Portal da noite de domingo.

Ela foi fantástica em conseguir os 7 votos necessários pra eliminar a garota, mas achei o potencial dela completamente desperdiçado em uma participante que poderia ser controlada fácil fácil. Taritza queria manter a estratégia de eliminar os antigos membros da Manibu um a um, e se Sandi soubesse jogar com isso em mente, consegueria ganhar o voto dela por vários Portais. O Gilson, por exemplo, é um ameaça muito mais forte – tanto na parte física quanto na mental – e acredito que um blindside nele seria muito mais oportuno. Até porque o cara tava no Exílio, seria muito mais fácil pra articular os votos com ele longe do acampamento.

Essa hostilidade de graça – não só por parte da Sandi, como também por parte da Índia – só faz com que elas percam um voto do Júri. Apesar disso, esse erro de estratégia eu relevo, afinal, elas só ficaram sabendo da nova regra do jogo (que eu comentei na última review) quando chegaram no Portal. Antes da votação, porém, houve a segunda parte da prova de imunidade, que, em um desafio sem graça, consagrou a vitória na pele de Osmar – resultado justo depois do que ele passou na prova da semana passada.

Quanto ao Exílio, dessa vez foram pra lá Gilson e Alexandre, e achei muito engraçado os dois quebrando a cabeça tentando decifrar a pista da imunidade escondida. Eu posso estar muito errado, mas me parece tão óbvio que o ídolo tá no acampamento deles, que os depoimentos falando sobre as pistas me matavam de rir.

E enfim, o Portal. Apesar da votação maçante, o resultado foi bem interessante. Como eu já disse, não concordo com a escolha de Taritza pra ser a eliminada da tribo Carnaúba, mas o jeito que a Sandi tá arrumando pra manipular os votos dos outros participantes, faz dela uma das melhores jogadoras em No Limite. Mas é bom a carioca ficar de olho, porque o grupo não é tão bobo assim, e não duvido nada que alguém logo logo arme a barraca pra eliminá-la.