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No Ordinary Family – 1×02 No Ordinary Marriage

Por: em 7 de outubro de 2010

No Ordinary Family – 1×02 No Ordinary Marriage

Por: em

Os Powell usam seus poderes para o bem próprio + Jim e Stephanie brigam pelos poderes sem saber porque os tem + Jim salva o dia + George e Katie são engraçados + Os poderes criam problemas na família + Resolvem aproveitar com as crianças + Existem pessoas por trás disso tudo = No Ordinary Family.

Isso é bom? Não. E não é que o 2º episódio tenha sido ruim. Ele foi ok, foi legalzinho de ver e tal, mas foi praticamente a mesma coisa do episódio piloto com a mesma fórmula com a qual comecei esse post. Claro que teve um foco maior no casamento como já propunha o título do episódio, mas foi bem pelo mesmo caminho. A série sabe entreter? Sabe, mas para quem esperava uma grande produção criativa deu com os burros n’água e já viu em dois episódios a mesma coisa.

Da história mesmo descobrimos que não foi a água aqui de Belém que causou tal mutação nos corpos dos Powell. Foi outra coisa diferente. O que é bem compreensível porque não imaginaria todo mundo com poder nadando nas mesmas águas que eles não é mesmo? Não vou mentir, é muito divertido ver Jim pulando pelos prédios da cidade e treinando ser atropelado com George (mas sério que ninguém via aquilo? Parecia tão perto da população) e ainda mais acompanhar os trajetos de Stephanie correndo pela cidade e atravessando estados com a ajuda de Katie fornecendo até alimentos (Tô numa maratona The O.C. e já na terceira temporada então é bem legal ver Autumun Reeser diferente da bitch que ela ainda é lá na Califórnia). Ainda vale a pena notar que Stephanie pode se regenerar, sendo meio imbatível assim como Jim, dependendo dos danos.

O que me deixou bem triste e decepcionado? É que eles propuseram uma coisa diferente da maioria de séries de super heróis e estão fazendo a mesma coisa. Eu vi os 78 episódios de Heroes, fui super fã da série quando ela ainda era boa e acompanhei até o fim, então é óbvio que farei algumas comparações. Jim é Peter Petrelli, o cara gente boa que tenta usar os poderes para o bem mas acaba entrando em confusões e correndo perigo até para sua família. Daphne é adolescente, mas é bem melhor que Claire Bennet. O ruim na história da Daphne é que eu já vi isso com Matt Parkman e até Sookie Stackhouse, ela vai lutar para controlar sua mente até poder ficar tranquila sossegada sem precisar ler a mente de todos.

Gostei mesmo do JJ. Ele parece mais comum e diferente. Não me lembro de cara algum outro personagem em séries do tipo com o poder de JJ. É legal e muito divertido acompanhá-lo lendo aqueles livros e confesso que é um poder muito bom de ter. Sabia que iriam existir problemas com o professor e mesmo JJ provando pro cara que é muito melhor que ele, o professor vai dar problemas. Curti também o relacionamento mais aberto e amigável dele com a irmã e da família mais unida como um todo do que brigando quando descobriram os poderes. Só não sei mesmo até onde vai essa do JJ não contar para os pais sobre seu poder e nem porque isso está acontecendo (tá, a gente sabe que é porque ele gosta que os pais se orgulhem dele, mas qual o papel disso na história geral a gente ainda não faz ideia).

O cliffhanger foi algo igual do primeiro episódio. Temos o Dr. King que é chefe da Stephanie que é o chefão de alguma companhia que sabe dos super poderosos mas querem acabar com ele. Desculpem-me mas lembrou muito Noah Bennet de Heroes com seu braço direito também tendo um poder, como era com o Haitiano que perseguia os poderosos. Ainda não conhecemos esse tal de Watcher e ainda é cedo pra julgar, mas falta expressão, coisa que Sylar pelo menos tinha e os dois tem o mesmo poder, telecinese (o de Sylar era outro mas ele também tinha esse). Eles precisam inserir essa história no meio do episódio também, como tivemos algumas cenas do Watcher falando com pessoas, mas se o lado mistério da série ficar só para o cliffhanger a coisa toda pode se desgastar. O lado bom disso tudo ali é que Jim ficou a salvo visto que sua chefe Yvonne não contou ao assassino que Jim também sabia sobre o cara que se teletransportava.

Sabem bem o que eu esperava de No Ordinary Family? Algo bem clichezão, sim, mas no estilo Os Incríveis com eles lutando juntos e formando alianças e grandes cenas de lutas com a família se ajudando e brigando contra os grandes vilões que ameaçam a cidade. Pode ser que ainda seja assim e que o drama se desenvolva dessa maneira, mas a trama precisa se renovar a cada episódio, pois se ficar a mesma fórmula acabará a graça num instante.

Porém, ao mesmo tempo que escrevo tudo isso volto a dizer que eu gosto da série e que ela sabe entreter, mas precisa ser mais do que isso para ficar no ar. É normal a queda de audiência para o 2º episódio e tivemos de 10 para 9 milhões. Toda essa questão de nos acostumarmos juntos com a família se adaptando com os poderes pode ser um pouco demorada, mas se até lá eles melhorarem um pouco a trama, então terá valido a pena.


Caio Mello

São Bento do Sul – SC

Série Favorita: Lost

Não assiste de jeito nenhum: Séries policiais

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