Parafraseando o Alexandre, tivemos o crossover menos crossover de toda história de Grey’s Anatomy e Private Practice. Em Seattle, tivemos pouquíssima interação entre a Amelia e o staff do hospital (basicamente só tivemos o Derek brigando com ela e a Lexie tentando ajudá-la) e em Private Practice, foi uma grande decepção ver que a interação continuou somente entre os três e nem a Charlotte teve a chance de conversar com os outros residentes.
Tem um lado em mim que entende que não tinha nada a ver a Charlotte falar com qualquer outro residente em Seattle, que ali ela era tão paciente quanto qualquer outro. Mas tem um outro lado que diz que ela se daria extremamente bem na série irmã e seria muito legal vê-la brigando com a Bailey, por exemplo.
Bem, voltando ao que aconteceu na história, Derek e Amelia têm 90 segundos para retirarem o tumor do cérebro da Erica antes que o pior aconteça. Apesar do episódio ter sido muito bem construído de forma a sempre ficarmos na dúvida se a cirurgia daria certo ou não, eu não duvidava que os irmãos Shepherd fariam mais um de seus milagres.
Mesmo assim, fiquei muito envolvida com a dor do Mason e como a Charlotte lidaria com a situação. Uma das cenas mais bonitas do episódio foi a conversa dela com a Erica, um pouco antes da cirurgia, passando instruções de como cuidar do filho caso a cirurgia não desse certo. Outra cena ótima foi ela explicando para o Mason o que aconteceria na cirurgia e as consequências dela. De novo, a KaDee Strickland brilhou, a personagem cresceu e se transformou na alma do drama. O Mason também é uma criança muito fácil de se lidar, o que facilita muito.
Depois da conversa dela com o Cooper, na porta do Seattle Grace, comecei a aceitar melhor o casamento dos dois. Tem coisas no amor que a gente não explica; acho que a Char podia estar com alguém melhor, mas ela ama o bobão e imaturo do Cooper a ponto de aceitar ser uma segunda mãe para o Mason. Lindo, lindo, lindo!
Ao final do episódio, com a Erica salva, eu esperava que a Amelia conhecesse a Zola e fiquei decepcionada que nem pensaram em mostrar a tia com a sobrinha. E que fofa a Lexie comemorando os 85 segundos!
Em Los Angeles, a Corinne está fazendo terapia com o Sheldon. Embora não tenha me chamado atenção no primeiro momento, foi interessante ver os motivos que levaram-na a sair da vida do irmão. Em como ela podia ser muito maior, em como tinha tudo para ser tão brilhante quanto o irmão e como tudo mudou sem tratamento para a bipolaridade e abuso de drogas.
O desabafo da Corinne no escritório do Sam foi uma das coisas mais verdadeiras que algum personagem poderia ter dito sobre ele. Sim, ele é egoísta. Ela sofreu o diabo nos últimos anos e tudo o que ele conseguia pensar era em quanto ele e a mãe estavam preocupados tentando saber se ela estava viva. A Addie quer um bebê e, ao invés de ele terminar com ela, já que sabia que não tinha como esse relacionamento ir para frente desse jeito, foi levando com a barriga, talvez rezando que ela mudasse de ideia no caminho.
A tensão sexual entre a Addison e o Jake está aumentando, ao mesmo tempo em que temos o Sam ainda na história. Não gosto disso, porque é um lembrete de que Sam e Addie podem voltar a ficar juntos mais algumas vezes, mas acredito no que a personagem diz em saber separar o pessoal do profissional e ter consciência que não pode ter uma família junto do Sam.
Depois ver de Violet e Pete conversando sobre a vida amorosa de ambos na frente do Lucas, acho que consigo aceitá-lo na série como amigo dela. Odeio quando ele chilica por qualquer coisa que a Violet faça, sendo que ele fez o mesmo ou algo bem parecido. E quero muito ver a Violet e o Scott juntos, seja dessa forma descompromissada ou algo mais profundo
