Estes dois episódios antes de um curto hiato foram alguns dos melhores da série.
Começando pelo 3×12, a Emily recuperou a memória e desistindo da missão, mesmo que temporariamente, ajudou a criar uma bela tensão na trama. Depois de tantos conselhos de quem a cercava, dizendo que ela deveria se vingar logo, foi divertido ver como ainda não era hora de largar o osso. Todos querem ver a Emily bem sucedida na vingança e os Grayson onde merecem.
Estou gostando da participação da Niko e como ela oferece conforto e ao mesmo tempo representa uma ameaça. Enquanto a Emily estiver sob a casa dos Grayson, o melhor mesmo é conseguir ter alguém conhecido por perto para ajudá-la. E o Nolan ou o Aiden estavam fora de cogitação.
A atitude do Conrad está ficando cada vez mais interessante. Como o foco do que acontece com os Grayson claramente é a Victoria e ele está cada dia mais disposto a derrubar a ex-esposa, parece que ele não se importa em seu unir à “inimiga”, contanto que seu objetivo principal seja atingido.
A Victoria tenta controlar a crise da melhor forma possível, só que desta vez não é o marido que está causando problemas, mas Daniel. Também, depois de descobrir a verdade sobre seu relacionamento, era de se esperar que ele surtasse um pouco. Apesar de tudo, não consigo ter raiva ou qualquer sentimento ruim pela Sara. Neste momento, ela é a maior vítima dessa situação toda; vítima até mesmo do Daniel, que tem vezes que parece que quer mais ficar com ela para se vingar da Emily do que realmente pela Sara.
Como o Justin Hartley é ruinzinho, hein? Quando o Patrick confronta a mãe por não confiar que ele pegue a caixa misteriosa do Nolan, a interpretação do ator foi tão falha que me tirou completamente da cena. Não adianta estar com o tom de voz certo se o rosto não expressa o sentimento. Mereceu o tapa, pela péssima atuação.
Gostei demais do Nolan não ter decepcionado e caído na lábia do Patrick. O momento em que ele iria atrás da caixa chegaria e Nolan e cia tinham que estar preparados para isso. Ainda mais neste momento, em que a prioridade era convencer a Emily a voltar para o caminho da vingança e não se resignar. A história que eles inventaram foi muito convincente e inocente ao mesmo tempo, por ser a mais óbvia das opções.
No 3×13, a Margaux mostrou que está sendo outra vítima dos Grayson, tendo a própria revista sendo manipulada para servir aos propósitos do Conrad. Analisando o que eu achava que a Margaux poderia se tornar, ela está me decepcionando. Esperava que ela chegasse cheia de vontade, querendo mesmo lançar uma revista bombástica e no caminho desvendando alguns segredos muito bem guardados.
Porém, por enquanto, ela só está saindo como uma editora insegura, que muda de ideia a cada fofoquinha que aparece e não está fazendo o que todo mundo aconselha: siga seus instintos. Pelo menos ela tomou alguma atitude em relação ao Daniel: aceitou a proposta de compra do Conrad para salvar a Voulez.
O Daniel mostrou mais uma vez que é um Grayson de verdade. Ele pode não ter matado alguém (ainda), mas fazer os outros pagarem por algo que a Emily fez é extremamente perverso. Fora que ele tem uma saída; só que ele não quer assumir a responsabilidade, então vai forçar a situação.
A Emily esteve sensacional em sua estratégia para afastar a Sara, ao melhor estilo Victoria. Como a matriarca avisou, a Sara era o ponto fraco do filho e seria ali que a Emily atingiria em cheio.
Curti muito a interação entre o Nolan e a Niko. Eles têm objetivos e habilidades diferentes, mas podem ser ótimos companheiros de vingança – desde que ela não pense que o hacker teve algo a ver com a morte do Takeda.
Sobre o Patrick e a Victoria, depois de ela contar a tragédia que aconteceu quando ele nasceu, não espero mais que ele dê as costas para a mãe.
Para o mês de março, ficamos com as dúvidas: o que aconteceu para a Emily acabar na cama do Conrad? E como a primeira senhora Grayson vai entrar na história? Revenge volta somente no dia 9 de março.
