Parece que estou sendo piegas ou bem puxa-saco com The Good Wife, mas não, não é isso. Depois de assistir ao episódio 14, “Hi”, reafirmo o que já disse aqui e aqui: a série merece muito ser vista. A única palavra que me veio em mente após o episódio ter chegado ao fim foi: genial. Muito genial.
O capítulo desta semana iniciou com Alicia monitorando a visita de um guarda à casa dos Florrick. O guarda avaliava as condições do apartamento da família, assim como verificava se a casa era segura e protegida contra eventuais tentativas de fugas.
No meio da visita, Diane liga para Alicia para informá-la de que ela precisava dela e de Cary para um novo caso. E Diane avisou de imediato: “Venha preparada para 48 horas diretas”. O caso era o seguinte: uma babá foi brutalmente assassinada numa noite e o principal suspeito é o patrão.
Deixando de lado o caso principal, vamos dar uma olhada no outro lado da história, o caso Florrick e os depoimentos das últimas testemunhas: Peter e Kalinda. O depoimento de Peter foi tenso, conturbado. Ele chegou a mentir sob juramento! Mas, como ele disse para o advogado, “se já vou ficar nove anos na prisão, que eu tenha pelo menos tentado tudo que esteve ao meu alcance”.
Já Kalinda foi um pouco diferente. Ela se preparou bastante e, como foi peça chave no processo que investigou troca de casos por sexo, sabia de muita coisa. Inclusive, o que deu a entender com o papo todo de client 12, é que o juiz do caso Florrick seria um dos juízes envolvidos anonimamente no escândalo. Ao perceber que Kalinda sabia de tudo, preferiu dar vitória para o lado Florrick.
Posso dizer? Kalinda deu um show à parte no episódio. Foi praticamente dela. Primeiro: ela esteve diretamente envolvida nos dois casos. Segundo: em ambos os casos foi ela a peça chave para a vitória. No caso de Lisa Pruitt, a babá adolescente, Kalinda contestou desde o início a acusação da polícia – de que o pai seria o assassino. Certo que a polícia teve diversos fatores para acreditar na hipótese que estava lutando para provar e também certo que o palpite de Kalinda – quem teria matado a babá teria sido o vigilante da vizinhança – estava errado inicialmente, mas, foi ela quem encontrou o assassino no final.
Já no caso Florrick, como já dito, ela conseguiu deixar de responder à pergunta que provaria ao juiz que Peter teria mentido sob juramento. Quando Childs pergunta a Kalinda se “Peter já teve relações sexuais com Amber Madison na casa dele, na cama dele?” – o que ele negou, mas sabemos que sim, ele teve – ela começa a questão do client 12 e o advogado de Florrick consegue uma objeção na linha sexual de perguntas.
Só mais duas observações importantes: o que foram as cenas de Cary com Alicia? Primeiro, as cenas dele high com cogumelos. Muito engraçado ele tentando se concentrar ao mesmo tempo que está enxergando o mundo de outra forma. E as cenas de Will com Diane? Somente eu vejo a química entre os atores? E falo de química como colegas de trabalho mesmo, estão dando muito certo!
Encerro a review com Will e Diane conversando sobre casamento.
Will: “Eu não entendo casamentos”.
Diane: “É uma misteriosa instituição”.
Will: “Você nunca quis se casar?”
Diane: “Você está me propondo?”
Will: “Sim, tenho te observado há muito tempo”.
Claro que foi uma brincadeira entre os dois, mas não deixou de ser engraçado! O episódio termina com Peter dando um “Hi” para Alicia. Que venham novos episódios, até a próxima!
