Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

The Good Wife 2×12 – Silly Season

Por: em 3 de fevereiro de 2011

The Good Wife 2×12 – Silly Season

Por: em


Quero pedir desculpas de antemão por tudo o que deixarei passar na review deste episódio. Muitas coisas aconteceram, muitas histórias paralelas tiveram continuações bem construídas – a cena política da série quem o diga! e, portanto, justifico a minha opção pelos fatos que abordarei. Alguns fatos deste episódio tem ligações com os episódios Fleas 1×16 e On Tap 2×08.

Depois de um pequeno hiatus, The Good Wife exibiu esta semana seu 12º episódio desta sua muito satisfatória segunda temporada. O título deste capítulo, Silly Season, faz referência ao período em que Barack Obama foi eleito. Na época, acusado de estar sendo elitista por conta de comentários que fez acerca de uma pequena cidade do eleitorado americano e de estar plagiando seus discursos, tudo o que o agora presidente fez a respeito foi pedir desculpas aos cidadãos e dizer que aquilo que estavam vivendo era um período silly (bobo, tolo, idiota). É aquela coisa de “disse, não disse, fez, não fez”, típico de campanhas políticas. Na trama da série, a expressão foi explicada desta forma. “Esta é a parte da campanha que o presidente Obama explica como silly season“.

Ok, isto posto, vamos ao episódio em si. Àqueles que não gostam do meu ódio por Will Gardner, aqui deixo claro que consegui dar um sorriso sincero com o personagem neste episódio. Como sempre frizo, gosto bastante da química que existe entre Christine e Josh. Neste episódio, eles provaram mais uma vez que a química é boa para televisão: cativa o público! Diane e Will tramando contra Bond talvez seja um dos pontos altos desta temporada, principalmente quando estivermos frente a frente ao desfecho dessa história toda. Ansio pelo momento que assistiremos o advogado quebrando a cara. A atitude dele com Alicia no episódio foi desnecessária.

Alicia era a advogada principal do caso principal do episódio, que centrava-se na história de Joey Church, um preso acusado de ter assassinado Jay Winston a duas semanas de sua pena ser totalmente cumprida. Florrick usou de artifícios legais e muito inteligentes para se livrar de uma grande testemunha da promotoria. O assassinato teria algum tipo de ligação com Lemond Bishop (personagem recorrente, que já aparecera na série lá nos dois episódios citados no início da review). Foi interessante o desfecho.

Cary, que foi bastante visto no episódio, teve seus bons momentos, mas, a meu ver, deixou claro que é apenas uma marionete nas mãos de Glenn Childs. Com as madeixas negras, Childs fez questão de deixar mais do que claro que quer Cary ali para ficar de olho na L/G-B. Ponto. A conversa que os dois tiveram no escritório de Glenn pode mudar essa cena, mas, até aqui, e com tudo o que Cary tem nos apresentado, that’s all.

As cenas de Cary com Archie e sua perfeita Kalinda são sempre muito boas e é onde o Matt prova que seu lado cômico, ainda que leve e pouco explorado, tem seu valor para a trama da série. O joguinho que existe entre os dois é sempre bem interessante. Kalinda é sempre alvo de meus comentários. Entretanto, neste episódio, provavelmente tivemos mais de Kalinda do que praticamente na série toda até aqui. A investigadora está sendo investigada de vários lados: na promotoria, na polícia, na própria Lockhart/Gardner-Bond. E o cerco fechou bastante, pelo que nos foi exibido neste episódio. O outro investigador da empresa, o digníssimonot Blake, também mostrou que descobriu algumas coisas sobre minha (nossa?) investigadora preferida. Primeiro, finalmente descobrimos uma parte de todo aquele mistério envolto no nome Leela.

Leela Tahiri. “Ela morreu num incêndio em Toronto, há tipo, oito anos atrás, e parece-me que ela estava com alguns problemas com a polícia”. Será que estamos falando da real identidade de Kalinda? No episódio, se não me engano, Childs chega a dizer que Kalinda tem mentido nos tribunais pois está usando um nome falso. Bem, deixemos que os próximos episódios esclareçam isso logo.

Para finalizar a review – e sei que há muito o que se falar ainda, infelizmente (deixemos isso para os comentários!), vou abordar mais um assunto: Zach Florrick. Finalmente os roteiristas resolveram desenrolar a história das camisinhas, hein? Gostei do plot, só não gosto mesmo é do Zach. Acho que a Grace nos daria uma história bem melhor com a possibilidade de ela ser lésbica do que essa possível gravidez de Rebecca, na boa. O Zach tem seus momentos, mas, na maior parte das vezes, não dá pra engolir. A forma que ele conversa com os pais é chata. Ok, adolescentes tem parents issues e muitos tem dificuldades de falar com os pais sobre tudo – ainda mais nessa família toda desregulada! -, mas isso não é desculpa. Ok, desabafei.

E no episódio ainda tivemos mais uma aparição do Mr. Bishop, as sensacionais cenas entre Alicia & Eli e Eli & Becca, a aliança entre Childs e Scott-Carr, Scott-Carr & Alicia e, pra mim, a cena mais instigante do episódio: a porta que Alicia deixa aberta no final, quando Peter quer saber se ela vai deixá-lo voltar para o quarto.

E mais alguém mais ficou feliz pelo SAG que Julianna Margulies ganhou pelo segundo ano consecutivo pelo papel em TGW? Bom, eu fiquei! Sucesso à atriz e à série! Até a próxima review!

ps.: volto a dizer que não sou a favor do shipper Will & Alicia, entretanto, mesmo que eu tenha achado a cena final do episódio intrigante, eu também não sou a favor de Peter & Alicia.


Lucas Soares

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

×