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The Good Wife – 3×16 After The Fall

Por: em 10 de março de 2012

The Good Wife – 3×16 After The Fall

Por: em

Esse episódio serviu para satisfazer as dúvidas quanto ao destino de Will. Após o episódio passado, era justamente nesta posição que eu o imaginava: a de consultor. E claro, era de se esperar tamanha movimentação no escritório acerca do lugar vago que ele deixou. Não foi a toa que Julius disse que, quando Will retornar, ele terá de se esforçar para retomar seus clientes e seu lugar.. Por mais que Will vá ao escritório e ajude em alguns casos, ter um nome no letreiro e alguém usando a sua sala demonstra, no mínimo, que sua saída não abalou a firma, e a briga de egos entre Eli, Julius e David, tenho pra mim que não termina aqui.

Eu estou amando o foco que esta temporada está dando a Will, eu adoro o Josh Charles, ainda quando Will toma pra si uma mentira e a transforma em verdade. Não entenderam? Eu explico. Que conversa boba era aquela de “não quero namorar agora, não quero pensar em namorar”? Ou então, essa recusa dele em admitir que não ama Alicia, simplesmente porque ela lhe deu um pé na bunda? Não que ele possa fazer alguma coisa, quando um não quer dois não namoram, mas essa indiferença dele e essa relação profissional com Alicia, como se nada tivesse acontecido, chega a ser irritante.

Mas, se esse fosso em que está serviu pra conhecer suas duas irmãs, eu já amei. Me lembrou um pouco as irmãs de Derek, Grey’s Anatomy, toda a implicância delas. E a gente conseguiu saber muita coisa em pouco tempo, como por exemplo, que Will é advogado por causa do pai (o que explica a lot); que a família não o apoia muito, as próprias irmãs, insistiam pra ele arrumar um novo emprego; as namoradas do Ensino Médio (eu pensei que ele devia arrasar no Ensino Médio pegando as líderes de torcida, mas me enganei)…

Vocês viram como sutilmente a série relacionou o caso de suicídio com a dispensa de Will na primeira cena dele assistindo o vídeo na sala? Me deu medo (risos). Este caso, aliás, foi muito intenso, tanto que podia até render mais, e eu jurava que Alicia estava defendendo a família da vítima, até que vi ao seu lado o diretor do vídeo. Sinceramente, acho que o roteiro não se aprofundou sobre o por quê da criação do vídeo, apenas deu uma explicação rápida e quase óbvia, e principalmente, não se preocupou em nos deixar conhecer mais o diretor pra evitar que questionássemos o julgamento e a posição de Alicia.

O foco foi desviado para a advogada dos autores, nova participação da Mamie Gummer, e sua capacidade de manipular o Júri e o Juiz, até que alguém com a mesma malícia pudesse fazer o mesmo jogo: Caitlin. Quando eu perguntei semana passada sobre um plot decente pra essa menina, não esperava uma promoção. Não sei, algo nela me incomoda, não gosto desse sorriso estampado e dessa solicitude constante. Mas não dá pra tirar o mérito dela, até porque, ela fez por merecer quando entendeu o jogo do adversário. Alicia não teria tamanho jogo de cintura pra ganhar da Croizer no Tribunal, não com um caso daquele com tão poucos argumentos.

Por fim, a campanha de Peter atinge um ponto crítico e, atitudes como esta, de demitir alguém pra contratar um amigo porque precisa do apoio deste, é um detalhe que amanhã ou depois se torna costumeiro e derruba um candidato como ele, alguém que se envolve fácil emocionalmente. Eli, como sempre, soube caminhar entre os pólos e fazer a mediação, e, voltou a se meter no casamento de Alicia e Peter. Eu sempre achei o cúmulo do absurdo isso. A função de Eli é eleger Peter, nada mais. Se é tão importante assim a esposa dele, o máximo que ele pode fazer é conversar com o candidato, não procurá-la e perguntar se eles vão ou não se divorciar. Nem prometer a um terceiro que eles não vão.


Lara Lima

Colatina - ES

Série Favorita: Friday Night Lights

Não assiste de jeito nenhum: Friends

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