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The Voice – 4×04 Blind Auditions, part 4

Por: em 8 de abril de 2013

The Voice – 4×04 Blind Auditions, part 4

Por: em

Mais um dia de Blind Auditions em The Voice, e eu só tenho a comemorar o fato de terem retornado com o número de 12 cantores por time. Desse jeito, semana que vem já teremos a última semana desta etapa (que realmente é muito legal, mas tudo que é demais enjoa, certo?).

Infelizmente, considero essa uma semana bem fraca de talentos, mas como o Carson prometeu que eles guardaram o melhor pro final, vamos se essa promessa se concretiza na próxima semana.

Enquanto isso, vamos aos candidatos desse quarto dia de Blind Auditions:

Começamos o episódio com Audrey Karrasch, ex-modelo que utilizou um dos discursos clássicos de The Voice: “é tão bom finalmente poder ser reconhecida pela minha voz independente do meu rosto bonito”. Pois é, o discurso da pobre garota linda, lembra? Mas, brincadeiras à parte, gostei de Audrey. Embora tenha uma voz um pouco genérica demais, a escolha de “Price Tag” (Jessie J) para sua audição caiu como uma luva. Blake foi o primeiro a virar sua cadeira (alguém mais tem a impressão de que ele ama essa música desde quando Xenia a cantou na primeira temporada?), seguido por Usher. E a garota provou ter atitude, dando uma enrolada no Blake (e dando um fora no Adam) antes de mostrar que a sua vontade sempre havia sido ter Usher como treinador. Como o próprio Usher falou (em uma frase roubada do filme Jerry Maguire), ele a ganhou desde o “oi”.  Audrey também já tinha pego uma frase de um filme (Compramos um zoológico) para descrever o sentimento de enfrentar uma audição com aqueles jurados, dizendo que bastam 20 segundos de coragem insana para se conquistar alguma coisa.

Depois tivemos Brandon Roush, um jovem cabeludo de 19 anos que trabalha com crianças autistas, e que já me conquistou de cara por ter um trabalho tão bonito como esse. Para completar, Brandon ainda escolheu “With a little help from my friends” dos Beatles, garantindo a minha torcida. Para a minha surpresa, os demais técnicos entregaram Brandon de bandeja para Shakira, já que a colombiana foi a única a se interessar pelo cantor. Tudo bem que eu gosto tanto dessa música que poderia ter entrado o Tiririca para cantá-la, e ainda assim eu iria torcer para que ele fosse escolhido só pelo bom gosto. Mas achei a performance de Brandon digna de um interesse maior. Apesar disso já me dou por satisfeita por ele fazer parte do Team Shakira.

Betsy Barta é uma tímida artista de rua, que se diz intimidada pela ideia de tocar em um palco para muitas pessoas. É bem comum que artistas iniciantes tenham stage fright, e eu acho que ele ficou bem evidente na performance de Betsy de “Set fire to the rain” (Adele). Também não ajudou o fato de ela ter escolhido uma música da “melhor cantora da atualidade” (nas palavras de Adam). Assim, Betsy foi a primeira eliminada da noite, o que me deixou triste por achar que os nervos a prejudicaram muito. Pelo menos Audrey recebeu o antidepressivo oficial de The Voice: um abraço do galã Adam Levine.

Depois tivemos a já esperada montagem de mais três artistas que foram eliminados nas blinds. Como não pudemos ver nem 10 segundos de cada apresentação, fica difícil avaliar se a eliminação foi justa ou não.

Patrick Dodd é um pai de família que ganha uns trocados tocando 300 dias ao ano na famosa Beale Street, em Memphis. Para prestigiar sua origem Dodd escolheu “Walking in Memphis” (Cher) para a sua apresentação. Achei Patrick um bom cantor, o timbre dele me lembrou Bruce Springsteen em diversos momentos, mas não foi nada que me emocionasse. No final, Shakira e Adam viraram suas cadeiras e o líder do Maroon 5 acabou levando a melhor.

A segunda montagem da noite foi com três escolhidos: Trevor Davis (Team Blake), C. Perkins (Team Shakira) e Agina Alvarez (Team Adam). Falaram no programa que é a segunda vez que Agina tenta entrar no programa, mas eu sinceramente não me lembro dela da terceira temporada (ou das duas anteriores). Coitada da menina, será que é a segunda vez que cortam a sua audição?

O cantor de casamento Orlando Dixon foi abandonado pelo pai quando criança. Em compensação, parece ser muito bonita a relação que ele desenvolveu com a mãe e a irmã. Orlando cantou “So sick” (Ne-yo) e até a sua irmã já estava resignada achando que ninguém o escolheria quando Usher virou no último segundo, surpreendendo a todos (a mãe chegou a perder o brinco na comemoração, vocês viram?). Achei que o jeito de Orlando segurar o microfone colado à boca fez com que a sua voz ficasse muito abafada, então não gostei muito da sua performance. O próprio Usher admitiu que Orlando é um diamante bruto e que há muito trabalho pela frente. Estou prevendo uma batalha Vedo contra Orlando, já que os dois tem um estilo bem parecido e não são os mais fortes da equipe de Usher.

Por último, tivemos Savannah Berry, cantora que posta seus vídeos no Youtube e, com isso, conseguiu um convite para se apresentar com a sua banda favorita, Sugarland (muito conhecida no Brasil, só que ao contrário). Savannah escolheu uma música muito bonita para a sua apresentação: “Safe and Sound” (Taylor Swift com The Civil Wars). A voz dela fez jus à beleza da música, então achei merecido o interesse de três técnicos (Adam, Shakira e Blake). O legal foi ver os outros dois desistindo da batalha quando a garota citou a mulher de Blake, Miranda Lambert, como uma de suas influências musicais. Mesmo com a batalha já ganha, Blake ainda teve a cara de pau de apresentar uma das argumentações mais criativas (e engraçadas) do programa, dizendo que ele e a esposa poderiam adotar Savannah. Mesmo estando bem satisfeita com os pais que tem, a adolescente escolheu Blake. Quando será que Adam e Shakira vão fazer como o Usher e nem vão se dar mais ao trabalho de virar para artistas country? Não adianta, cantor (a) usando botas de caubói = Blake Shelton, não tem jeito. Acredito que Savannah irá longe no time de Blake.

Assim, finalizamos uma semana bem fraca de talentos em The Voice. Espero que a próxima seja melhor como prometido.

Resumo dos times:

Team Adam – Judith Hill, Midas Whale, Sarah Simmons, Karina Iglesias, Duncan Kamakana, Warren Stone, Patrick Dodd e Agina Alvarez.

Team Shakira – Mark Andrew, Kris Thomas, Twania Reynolds, Cáthia, Garret Gardner, J’Sun, Monique Abbadie, Brandon Roush e C. Perkins.

Team Usher – Jess Kelner, Vedo, Josiah Howley, Taylor Beckham, Chelsea M, Michelle Chamuel, Audrey Karrasch e Orlando Dixon.

Team Blake – The Morgan Twins, Danielle Bradbery, Christian Porter, The Swon Brothers, Holly Tucker, Trevor Davis e Savannah Berry.
P.S.1: É impressão minha ou nesse episódio finalmente deu para ver a barriguinha de grávida de Shakira? Essa roupa que ela está usando esconde muito bem!

P.S.2: O Blake é gigante ou a Savannah é anã? Reflitam!

P.S.3: Por problemas pessoais a review desse episódio atrasou mais do que eu gostaria. Peço desculpas e espero que isso não impeça vocês de comentarem os artistas desse episódio.

 


Maura

Rio de Janeiro / RJ

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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