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Wilfred – 1×08 Anger, 1×09 Compassion e 1×10 Isolation

Por: em 21 de agosto de 2011

Wilfred – 1×08 Anger, 1×09 Compassion e 1×10 Isolation

Por: em

“Anger as soon as fed is dead – ‘tis starving makes it fat.”

Emily Dickinson

Está ficando cansativo o fato de que Wilfred não está sabendo aproveitar as coisas boas que têm. Aí quando aparece uma coisinha engraçada, nós já nos sentimos agraciados. Mas, parando pra pensar, uma série de comédia deveria nos fazer rir a todo momento. Elijah Wood, o cara que fez muita gente ter vontade de assistir à série, está apagadinho na tela.

A grande presença, muito esperada em Anger, foi Nestor Carbonell e, sinceramente, foi decepcionante. Ele falou o que, três frases? Um bom personagem neste episódio foi Leo (J.P. Manoux), cunhado de Ryan, que colocou em palavras, com seu cinismo, coisas que nós telespectadores tínhamos vontade de dizer.

Achei engraçadinhas as cenas de Wilfred sendo possuído pelo espírito de Sneakers – Jason Gann esteve ótimo interpretando o cachorro morto e até Magic Johnson – e achei lindo o final (sim, me emociono com cachorros). Mas novamente Wilfred mostrou seu lado macabro e tentou matar pessoas, e a dúvida que ficou depois deste episódio é se o cachorro estava mesmo possuído ou era apenas mais uma de suas invencionices para atrapalhar Ryan.

“Make no judgments where you have no compassion”

Anne McCaffrey

Eu estava bastante desgostosa do seriado ultimamente, e Compassion me fez voltar a acreditar na história. Mary Steenburgen esteve ótima no papel de Catherine, a mãe lunática de Ryan, e o médico non-sense interpretado por John Michael Higgins também me fez rir bastante. Além disso, Gann sempre é muito engraçado nas suas cenas de cachorro, como perseguindo os patos no sanatório.

Um fato muito engraçado neste episódio foi Wilfred, sentindo-se abandonado por Jenna, rapidamente apegar-se a Catherine só porque ela fez a ferida dele parar de coçar. Outra coisa que me fez realmente gostar do episódio foi a explicação do personagem de Elijah Wood. Então ele é assim porque a mãe dele é louca e pode ter recebido a herança genética indesejável? Gostei. Quando a gata Mittens apareceu pela primeira vez, já meio que previ a cena final com ela.

“Isolation is a self-defeating dream.”

Carlos Salinas de Gortari

Ryan se trancou por três dias em casa e Jenna sarcasticamente pergunta como foi sua viagem. Assim Ryan percebeu que estava se isolando do mundo lá fora, mas nem por isso passou a acreditar que isso era ruim. Então, em Isolation, Wilfred decide ensinar Ryan a ser um membro do “bando”.

E o cachorro também deu uma melhorada neste episódio. Primeiro veio com a sua usual “brincadeira” que fez Ryan ficar mal em frente às outras pessoas, arrombando carros e incriminando seu amigo. Depois percebeu que não podia ficar sem Ryan e incriminou outras pessoas, mas ainda fingia que não ligava pra situação. Apenas quando o personagem de Elijah Wood decidiu que ia assumir a culpa do cachorro é que este deu o braço a torcer e disse que não poderia viver sem ele. Ah, claro que não dá pra não comentar o grande poder do mágico Andy sobre Wilfred. Situações assim são as melhores da série.

A impressão que tive é que, até Anger, o protagonista estava se curando “por dentro”, e a partir de Compassion ele começou a resolver coisas de “fora”. Será que agora ele vai arrumar um emprego? Será que agora ele vai finalmente fazer algo a respeito de seu amor por Jenna? Será que vai procurar um médico e parar de ver Wilfred como humano?


Luana Lied Zapata

Porto Alegre - RS

Série Favorita: Friends

Não assiste de jeito nenhum: The Vampire Diaries

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