Todo mundo foi avisado: Se você torcer, irá doer mais. Pois bem…
Mais da metade do episódio havia se passado e nenhuma morte havia ocorrido, nenhum avanço foi feito na história e somente coisinhas desinteressantes estavam sendo mostradas. Pensei comigo mesmo: Pronto, a enrolação começou! Eis que levo uma facada nas costas (só não foi literalmente porque eu não sou a Riley). Meus amigos, Scream está tentando provar que não veio para brincar!
As mortes dos personagens (aparentemente) importantes viriam, isso era óbvio, mas como adivinharíamos que tal momento chegaria tão cedo? O casal Noah & Riley estava ganhando tempo em tela, estávamos torcendo por eles, achando fofo e, seguindo os princípios básicos de uma boa série slasher, algum deles seria brutalmente assassinado para nos atingir. O certo era prever que isso ocorreria na reta final, aumentando a tensão, mas a série está tentando fugir do previsível. Estamos no terceiro episódio e a Emma indiretamente matou uma de suas amigas, o assassino oficialmente entrou em sua vida pessoal e a colocou como o centro das atenções. Salve-se quem puder!
Vamos começar logo pelo mais impactante: Riley. Japonesa e carismática, mas que no fim teve uma morte burra. Sim, burra. Sair no meio da noite em um estacionamento vazio quando há um assassino que já fez duas vítimas solto por aí é burrice e não tem lealdade por amigo que diminua isso. Ela já havia sido alertada sobre a possibilidade de mensagens falsas e foi engraçado vê-la falar que sabia que aquele era Tyler somente por algumas palavras em seu celular… Sério? Entretanto, alguém teria que cometer a primeira idiotice, então que as outras pessoas a usem como exemplo, até porque uma história com um monte de vítimas burras mais irrita do que diverte, né?
Emma, por outro lado, está começando a mostrar seu potencial. Desconfiando de todo mundo, ela já sacou as farsas do assassino e está tentando permanecer o mais alerta possível. No final ela foi um tanto ingênua acreditando que ninguém sairia machucado com sua escolha, mas não foi bem sua culpa, já que ela certificou-se que a Riley estava segura e havia avisado que o maluco já havia contatado ela fingindo ser outra pessoa. Agora resta descobrirmos as consequências desse joguinho, que certamente irá afetá-la.
Brooke, a loira que aparentemente tem todo o potencial cerebral ocupado com sua abstinência sexual, está se mostrando cada vez mais divertida. Ela consegue ser um bom alivio cômico e, se sobreviver os próximos episódios, pode mostrar que talvez seja durona. Afinal, vai que 1% de sua mente está especialmente reservada para escapar de psicopatas?
Enquanto isso, o mistério dos garotos está tão desinteressante que nem merece um aprofundamento. Eu aposto uma facada em meu corpo que todo esse papinho vai servir para gerar desconfiança, mas que no fim eles não serão os assassinos. Isso se descobrirmos o fim dessa incógnita tão cedo. Com a rápida renovação para a 2ª temporada e o questionamento na Comic-Con falando “será que os espectadores terão uma resolução rápida de quem é o assassino?”, as chances de Scream virar uma nova Pretty Little Enrolação Liars estão aumentando. Livrai-nos Senhor, LIVRAI-NOS!
“Wanna Play a Game?” foi o melhor episódio até aqui e o assassinato da vez ajudou a tirar algumas suspeitas. Brooke, Noah e a mãe da Emma estavam longe do local do crime, então por enquanto podemos riscar seus respectivos nomes, ao mesmo tempo em que se tornam candidatos para verem as estrelas com a Riley… Mas e você, está curtindo a série? Quais suas suspeitas? Conta pra gente!
Observações/Relações com os filmes:
-Pânico 1 foi muito bom, o 2 foi inferior e o 3 um tanto fraquinho. A série está fazendo o contrário… Que continue assim!
-Como o assassino ameaçou Riley e Brooke ao mesmo tempo? O hotel e a delegacia eram próximos ou se trata de um grupo de pessoas? *Mentalmente: Por favor não seja um grupo, por favor não seja um grupo…*
-Interessante notar que o assassino já está usando “técnicas” (como fingir ser alguém próximo da vítima) que só foram introduzidas no terceiro filme da franquia.
