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Séries Guilty Pleasures: Chegou a hora de assumir

Por: em 2 de dezembro de 2014

Séries Guilty Pleasures: Chegou a hora de assumir

Por: em

“Guilty Pleasures: Shameless, Blameless fun”

Podemos traduzir a expressão Guilty Pleasures informalmente como prazeres culposos. Uma expressão que eu não encontro igual na nossa língua, que determina algo que você gosta de fazer, mas tem uma certa “culpa” por fazê-la já que as outras pessoas podem não achar tão bacana, cult ou até mesmo acham ridículo. Mas a ideia desse post é assumir: todos temos os nossos Guilty Pleasures e, no que diz respeito a séries de televisão, a parada fica séria! Resolvemos jogar no ventilador e de cabeça erguida assumir para o mundo, e quem sabe, encontrar mais pessoas que dividam nossos prazeres secretos.

 

– Glee

Culpada: Giovanna

Glee-guilty-pleasure
A premissa é bem simples: um bando de desajustados que amam música se une para manter o grupo do coral na McKinley High. Quando eu digo “desajustados”, não é apenas força de expressão. Tem adolescente de todo jeito, desde o quarterback bonitão (RIP Finn) aos diversos tipos de nerds. Minha história com a série pode ser resumida pelo clichê máximo do amor e ódio. Desde a estreia, disse a mim mesma que nunca veria “aquela coisa besta”. Não deu uma temporada completa e eu já estava viciada, com todos os clássicos musicais em versão Glee. Os episódios passaram e foi ficando difícil defendê-la do mar de absurdos que ela virou. Chegou um ponto em que eu tinha vergonha de aceitar meu amor pela série. Até tentei largar por várias vezes, mas não tem jeito. Glee vai ser sempre meu guilty pleasure número um.

– Are You the One?

Culpada: Lívia

Are You the one

“Se o amor da sua vida estivesse na sua frente, você perceberia? “ Essa é a máxima de Are You The One, reality da MTV que confina um grupo de mulheres e homens em uma casa maravilhosa no Havaí. E daí? Gente, eles tem 10 tentativas para conseguirem formar os casais perfeitos, segundo parâmetros do programa (vale ressaltar) e assim ganhar U$ 1.000.000,00. Existe algo mais gostoso do que assistir essas coisas derelacionamentos malucos? Se eu acho que a minha vida é dura, me dá um pouco de alento ver aquelas pessoas se prestando a situações inimagináveis e bem, sempre superando qualquer tipo de “moral” para tentar achar a metade da laranja e sair com a grana. Eu adoro tudo: os flertes, as polêmicas, a hilárias reflexões, os troca-trocas de casais atrás do par ideal e as provas. E as festas e barracos? Pessoal não tem limite. A MTV vai produzir uma versão brasileira, me pergunto se vai valer de tudo que nem na gringa? Eu às vezes me pego pensando o que faria se estivesse na situação deles…Shhhh! =X

– Melissa & Joey

Culpada: Andrezza

Trama da ABC Family é bullying certo pra quem assiste. Melissa & Joey é uma comédia familiar repleta de clichês e risadinhas ao fundo, gravada em frente a uma plateia ao vivo. Melissa é uma vereadora que passa a cuidar de seus dois sobrinhos adolescentes, uma patricinha e um avoado, depois que os pais deles se envolvem num golpe financeiro. E contrata Joey, um homem do mercado financeiro que perdeu toda sua grana com o golpe para ser “a babá”. Com uma trama açucarada e um bom shipper que vive se espetando, mesmo sendo tão clichê, é impossível não se divertir. Vale a zoeira da galera.

– Devious Maid

Culpado: Douglas

A graça de Devious Maids está estampada logo no piloto quando, após uma empregada ser assassinada numa festa, a patroa fica desesperada e diz: “E agora, quem irá limpar toda essa bagunça?”. Nesse clima, é impossível não se divertir com a série, já que em todo episódio temos uma deliciosa combinação do melhor de toda novela mexicana, clichês, humor negro e, é claro, uma boa dose de mistério. A história fala basicamente sobre um grupo de empregadas de Beverly Hills e todas as intrigas que elas investigam e/ou aprontam. A sinopse do show é clara: Elas lavam as roupas que não podem comprar, dão polimento à prataria que nunca usarão para jantar e, algumas vezes, vão para a cama com os maridos de suas chefes. Mas estas mulheres são tudo, menos acomodadas. Devious Maids é demais! Infelizmente,é claro que existem aqueles chatos criticando o fato de que todas as empregas principais tem origem latina, mas esses não sabem ver a graça no descompromisso. Apesar da pequena vergonha que você passará ao contar aos seus amigos a nova série que você está assistindo, essas empregadas merecem sua chance!

– Hart of Dixie

Culpada: Aline

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Hart of Dixie é a série que todo mundo deveria assistir, mas quem assiste não revela para ninguém. Fofa, se passa no interior dos Estados Unidos, numa cidadezinha cheia de comemorações inusitadas e habitantes excêntricos É o tipo de série que da pra assistir arrumando o quarto, lavando a louça e ainda assim não se perder na trama. É mais uma produção CW com histórias (quase) sem noção que valem totalmente a pena, mas que se você contar numa roda de amigos que assiste, acredite: o bullying é certo. Mas nem por isso deixamos de acompanhar as mais divertidas histórias de BluBell.

– Keeping Up with the Kardashians

Culpada: Joanna

Em 2007, Kim Kardashian, conhecida apenas por ser amiga da Paris Hilton teve uma sextape vazada internet. Depois disso a cultura pop mundial jamais seria a mesma. No mesmo ano, Kim e sua família assinaram um contrato e colocaram suas vidas em um reality show chamado Keeping Up With the Kardashians. Sete anos depois, com nove temporadas, e cinco spin-offs, as Kardashians são um sucesso mundial e um negócio milionário. Acompanhar a vida e as peripécias dessa família louca é um verdadeiro guilty pleasure. Em viagens familiares, ou em casamentos luxuosos, eles são hilários, mas ao mesmo tempo tem momentos em que mostram os momentos fofuras, e quase (eu disse quase) parecem gente como a gente. Com muita história pra contar e muito dinheiro para render, as Kardashian ainda estarão presentes durante muito tempo em nossas televisões.

– Cupom Mania

Culpada: Janaína

“Preparem-se para comprar sem pôr a mão no bolso!“, “é um estilo de vida comprar com cupom”, “um verdadeiro vício”, “dedico até 60 horas por semana aos cupons”… são expressões constantes na gloriosa: Cupom mania! A série mostra como muitos americanos fazem compras quase que exclusivamente com cupons, zerando o valor a ser pago ao final. A diversão está e ver a emoção, adrenalina e o exagero dos americanos (em sua maioria mulheres) fazendo compras gigantescas e enorme quantidade dos produtos adquiridos: 80 pastas de dentes, 300 balas laranja, 180 refrigerantes, e por ai vai as quantidades constantes dos estoques mostrados nos episódios. Exageros de lado, quem não gostaria de comprar e pagar pouco ou não pagar nada? Essa cultura dos cupons poderia vir (de verdade) para o Brasil!!!! A série é exibida pelo Discovery Home e Health.

– The Bachelor

Culpada: Júlia

The Bachelor é o cúmulo da cafonice – pra quem assiste e pra quem participa! Bachelor significa, quase literalmente, “solteirão”. É aquele cara mais velho que não consegue arrumar a tampa da panela, sabe? O programa é basicamente um homem com umas 20 mulheres concorrendo ao “posto”. A cada semana acontece encontros individuais e em grupo com elas e sempre rola umas discussões e competições entre a mulherada, claro! Até pra dar uma graça, que bom… eu adoro. A cada eliminação (cafonice mode on), ele distribui rosas para as que ficam e quem não ganha volta pra casa. Ao final, ele pede a última em casamento. Oi?? Casamento depois de dois meses?? Ai, gente, é muito divertido! Fora que serve pra gente perceber que né, nossa vida amorosa não está tão ruim assim.

– Teen Wolf

Culpada: Gabi

Teen Wolf-Guilty Pleasures (2)

Poucas pessoas me levam a sério no instante que sai da minha boca que sou uma fã assumida e orgulhosa de Teen Wolf. Mas se eu assumo essa minha paixão, qual seria a razão deste guilty pleasure? A resposta é mais evidente que se pode imaginar. O negócio já começa no título, estamos falando de Lobinho Adolescente! Uma série sobrenatural da MTV, com muitos (d)efeitos especiais e cheia de clichês: Garoto deslocado, turminha popular, paixões platônicas e assim a lista vai. Reconheço muito bem seus erros, toda via, seus acertos evidenciam-se uma vez que damos a chance para o programa. Somos surpreendidos a cada temporada com o crescimento dos personagens frente à desafios, assim como o carisma de cada também nos conquista. Por falar em desafios, posso garantir, é impossível não acabar gostando dos vilões. Suas motivações em busca da vingança ou simplesmente o prazer de trazer “caos, destruição e dor”, no final das contas, acabam nos conquistando também. Em resumo, Teen Wolf pode ter seus defeitos e um nome descreditado, mas no final das contas, difícil é não se apaixonar ao longo de suas 4 temporadas.

– The Mindy Project

Culpada: Yara

The Mindy Project

Pra quem conhece Mindy Kaling desde The Office, sabe que o humor da moça chega a ser ácido e sempre traz polêmica. Mindy Project é centrada na vida de Mindy Lahiri, uma obstetra a procura do amor. A série adora usar e abusar dos clichês, mas claro, daquele seu jeitinho especial. Dentro da clínica Shulman & Associates tem uma indiana, um descendente de italiano e católico fervoroso, um britânico e um ex-detento, tudo isso junto vira essa mistura hilária que é o programa. Me acabo de rir em todos os episódios, afinal quem nunca fez loucuras porque achava que tinha encontrado o cara perfeito? Para os politicamente corretos, a série pode não agradar, já que as piadas são feitas com qualquer assunto. Nem o Papa Francisco escapou do radar de Mindy Kaling. Mas quem liga? Comédia é pra fazer rir e essa cumpre seu objetivo!

– Terra Nova

Culpada: Carol

Vemos todos os dias avisos de como o mundo esta entrando em colapso, como a natureza não esta aguentando a ação do homem e como o planeta esta morrendo aos poucos. Agora imaginem se isso fosse agora, o planeta já estivesse tomado por substâncias tóxicas, chuvas ácidas e os seres humanos estivessem à beira da extinção. É esse o cenário explorado pela série Terra Nova, em que o mundo já não aguenta a ação do homem e por isso esta à um passo da aniquilação. Como uma tentativa desesperada, cientistas criam uma máquina do tempo onde pessoas voltam à época jurássica para se reagruparem e colonizarem esse época. Em meio aos perigos e descobertas vemos também as lutas pelo poder, a ganância e todas as facetas humanas que fizeram o mundo entrar em colapso. Essa é uma série que nos faz refletir sobre o caminho que estamos seguindo e ao mesmo tempo nos excita com as descobertas que eles fazem ao tentar reconstruir a sociedade.

– Big Brother Brasil

Culpada: Júlia

Quem nunca foi julgado por assistir BBB? Nunca vi um se safar dessa! Mas eu sou daquelas pessoas que cagam e andam pra opinião alheia. Tem barraco? Tem! E tem coisa mais legal que assistir uma briga babaca ao vivo, gente?! E as festas, então?! Geral fica bêbado, dá um show na pista de dança, várias discussões de relacionamento… fora a pegada da estratégia – e essa parte eu acho interessante de verdade. Assistir de perto como os seres humanos reagem a certas situações confinados e o quanto eles aguentam. No fundo, o programa era pra ser isso mesmo, uma análise das pessoas que ficam sem contato algum com o mundo fora de uma casa (que vamos combinar, que maravilha de lugar). Pena que se tornou esse show de baixaria e escândalos. Que eu adoro mesmo, e tô nem aí! Até hoje me emociono com a final do programa – com o passar do tempo as máscaras caem e esse processo é muito legal de ver. E ó: tô nem aí =P

 


Estamos até nos sentindo mais leves depois desse post! E vocês, alguma série em comum conosco? Fiquem a vontade para abrir o coração e assumir as séries mais Guilty Pleasures de vocês.

 


Lívia Zamith

Nascida em Recife, infância no interior de SP e criada no Rio. Vivo e respiro Séries, Filmes, Músicas, Livros... Meu gosto é eclético, indo do mais banal ao mais complexo, o que importa é ter conhecimento de causa.

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita: São muitas!

Não assiste de jeito nenhum: Friends (não gosto de sitcoms)

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