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Suits – 5×06 Privilege

Por: em 31 de julho de 2015

Suits – 5×06 Privilege

Por: em

A 5ª temporada de Suits está definitivamente focada em mostrar como as pessoas as vezes precisam mudar, repensando as suas atitudes e também conseguindo contemporizá-las ao que acontece ao seu redor. Com a aparição de Travis Tanner semana passada, ficou claro que dá para acreditar que mesmo a pior das pessoas consegue passar por uma completa metamorfose quando julga ser o melhor para ela. Tendo Harvey e Louis como maiores objetos de análise, em Previlege vimos um pouco mais dessa premissa, com alguns avanços para os dois – mesmo eles tendo ainda muito chão para percorrer.

Harvey Espelho

Nesta semana vimos pela primeira vez o trabalho emocional de Harvey se mesclando com o seu ofício na Pearson-Specter-Litt. Os acontecimentos se deram imediatamente depois de Toe to Toe, com ele acordando (lindo) e refletindo sobre as palavras de Paula sobre como todos os problemas dele são um reflexo da problemática maneira com que ele escolheu lidar com as atitudes da mãe no passado. Por mais que Harvey sempre tenha se colocado como uma pessoa bem resolvida e confiante, depois de todos esses anos em que o acompanhamos, nós sabemos que muito disso advêm da constante postura defensiva em que ele vive. A coisa que ele mais presa em sua vida é a lealdade e confiança e, pelo fato dele se esconder atrás de uma armadura emocional, todos aqueles que tentam fazer com que ele se desfaça de sua blindagem são colocados como um inimigo, sendo prontamente afastados.

Harvey não conseguiu enxergar as intenções da sua terapeuta quando tentou trazer de volta as suas questões com a mãe. A Dra. Paula não estava tentando fazê-lo ficar acuado ou passando dos limites. Quando ela dividiu com ele o seu maior erro como psicóloga, ela tentou mostrar que mesmo ela sendo expert em lidar com os problemas das pessoas, continua sendo suscetível a isso também. Ela esperava que ao dividir sua vulnerabilidade, ele sentiria o ambiente seguro para compartilhar as suas também.Ao invés disso, Harvey colocou-se novamente na defensiva. Ele resolve detonar a relação dois dois, depois dela ter a ousadia de tentar trazer seu passado com a sua família à baila. Ele se sentiu traído por isso, pois alguém em que ele depositou toda sua confiança não agiu da maneira que ele queria. Isso para alguém completamente egocêntrico é simplesmente o fim do mundo. Harvey repetiu com Paula a mesma maneira de agir com Donna: Quando ela se abriu completamente, ele respondeu até o determinado momento em que ele realizou o peso que isso poderia infligir sobre ele. É nessa epifania que ele resolve explodir ao invés de flexibilizar-se. Donna cansou disso e foi embora, o que levaria ele acreditar que com Paula seria diferente?

Harvey e Sam

Em Previlege, como sempre, vimos muitos paralelos entre o caso em que Harvey trabalhou na semana e as suas próprias experiências. Samuel Tull (JR Bourne) – personagem que apareceu na primeira temporada em Tricks of the Trade – procura Harvey para que ele o socorra de uma falsa acusação que pode colocá-lo atrás das grades. A última vez que o vimos, a aproximadamente 4 anos, ele também estava acusando injustamente uma cliente de Harvey de fazer Insider Trading. Isso mais uma vez coloca o advogado diante de um cenário de que, por mais improvável que seja as pessoas podem mudar e, com isso, ganhar uma segunda chance com ele. (Se até o Travis conseguiu…)

Como eu já disse anteriormente, isso faz com que as coisas comecem a se misturar. A prova que o empregador de Sam tem contra ele são suas declarações feitas à sua psicóloga, que obviamente não poderia deixar de ser a Dra. Paula. O cliente admite que falou que se sentia culpado em suas sessões, e ao ser questionado sobre isso, ele responde dizendo que precisava de ajuda e procurou a terapia para falar sobre seus sentimentos, pois caso contrário, ele nunca teria procurado uma profissional. Mais mastigado que isso, só dois disso. Se Harvey estava procurando mais uma razão para achincalhar Paula, ela veio de bandeja. Ao ter um cliente ameaçado de ir para a cadeia, baseando-se apenas no depoimento de uma psicóloga com quem ele se abriu sobre seus sentimentos, Harvey vê mais uma desculpa para não se abrir sobre tudo o que se passou com ele. Ela agora está do lado oposto, uma inimiga à ser combatida. Em uma das suas jogas mais feias até agora, depois da recusa de Paula em mentir sobre o que Sam havia confidenciado à ela, Harvey usa a maior tragédia profissional dela para tirar todo o valor das palavras dela durante seu depoimento.

Depoimento

O fato de ele estar se sentindo machucado e traído faz com que ele aja de maneira completamente inconsequente para provar que está certo, com o argumento de proteger o seu cliente de uma injustiça. Ele mesmo admite depois que, mesmo conseguindo perceber que errou, ele faria de novo, pois a lealdade e confiança para com seus clientes vêm antes de tudo. Pelo menos ele assume que tirou proveito disso para tentar afastar qualquer possibilidade de trabalhar suas próprias emoções no seu tratamento com Paula.

O problema de Harvey é que ele não fala sobre as suas emoções, sempre as colocando para escanteio. Ele as enterra tão fundas e no momento em que não há mais espaço, a cova transborda, resultando nos ataque de pânico ou atitudes como o vimos ter essa semana. Então o que poderíamos tirar de lição de Privilege é que mesmo com tudo isso, ele foi capaz de refletir e realizar que a sua terapeuta não é e nunca quis ser uma inimiga. Aliás, ele é o seu próprio inimigo no final das contas, por não se permitir se abrir para as coisas que ele precisa e também falar sobre elas com alguém. A forma com que Paula o confrontou no episódio (poucos têm coragem) foi muito honesta e real o que direcionou Harvey para dar o primeiro passo em direção à uma mudança de atitude. Parece que finalmente (Glória pai) vamos ter ele se abrindo, depois que Harvey admite que precisa trabalhar suas demandas com a mãe para ter uma vida emocional no mínimo saudável – E essa é uma das coisas que eu estou há muito esperando! Conhecer mais da história com a mama Specter!

Flores

Todo esse conflito dentro das paredes do escritório chamou a atenção de Rachel e Jessica para o que está realmente acontecendo por baixo dos ternos de Harvey. Eu sempre a acho meio descartável nas tramas, mas Rachel teve muita atitude ao falar para o seu chefe que ele precisava reavaliar como a sua forma de lidar com seus sentimentos poderiam ter sérios reflexos na solução do caso do cliente. Tudo também serviu para Jessica enxergar que seu pupilo não está bem. Vou repetir que a jovem ganha muito em ter pessoas como Jessica confiando à ela coisas importantes. As duas visivelmente se preocupam com Harvey, não só pelo trabalho, mas como pessoa. Rachel já abriu para ele que sabe sobre os ataques de pânico e digo mais uma vez que vai chegar a hora em que o emocional de Specter afligirá todos os seus colegas e família de uma maneira que vai transformar a dinâmica deles radicalmente. Apenas esperar para ver.

Uma das melhores coisas em Previlege foi ver Mike e Louis funcionando muito bem como um time. Já os tínhamos visto tentando, mas sempre algo parecia ficar no caminho de uma parceria plena. Vimos novamente o cliente mais amado de Harvey – a Mckenon Motors – que eles dois receberam de presente ao resolverem as suas questões causadas pela descoberta do segredo de Mike por Louis em Fork in the Road. O dono, Dominic Barone (Titus Welliver) pede ajuda ao seu novo time para fechar um acordo com uma empresa de baterias de carro, algo vital para a sobrevivência do seu negócio. O que Mike e Louis não contavam eram que entre todas as dificuldades para fazer o melhor pelo cliente estaria Jack Soloff.

Louis e Mike

O legal dessa dinâmica foi ver Louis se esforçando não agir como o Louis de sempre – de maneira mesquinha por traz de Mike para se provar ou algo do gênero (mesmo que depois de um pequeno sacode de Donna). No episódio passado o vimos – mais uma vez encorajado pela nova secretária – a também dar o primeiro passo no caminho de uma mudança que sempre julgamos ser improvável. Louis parece ter aprendido, aos trancos e barrancos, o valor de estar em sua posição. Jessica deu uma bela lição nele sobre a necessidade dele parar de ser avarento e conseguir ter alguma humildade para seguir outras pessoas de vez em quando – o que vai de encontro a sua insegura natureza de ficar o tempo inteiro fazendo de tudo para provar o seu valor.

É claro que Mike ficaria cabreiro, mas ele percebe que Litt está realmente imbuído a tomar essa nova direção. Durante o episódio sua compreensível desconfiança vai diminuindo de acordo como ele vai vendo o esforço de Louis em fazer as coisas funcionarem (a reunião com temática oriental foi sensacional). O plano deles para a McKennon é muito bom, mas tudo parece escoar por água abaixo quando a opção que eles encontram faz com que eles precisem uma mãozinha de Soloff para fazer as coisas funcionarem. Mesmo com a surpreendente decisão de Louis ao deixar Jack ficar com todo o lucro do acordo que o acordo entre empresa automotiva e o cliente dele teriam, eles não previam que em nenhum momento ajudar era a intenção de Soloff.

Louis tea

Ele não ia deixar a oportunidade de prejudicar Louis passar, por toda situação em que o advogado o colocou nos primeiros episódios. É nesse momento que o “velho” e o “novo” Louis se encontram, e ele percebe o quanto realmente sua forma de agir prejudicava seu futuro dentro da firma. Quando Jessica descobre que eles perderam o cliente mais querido de Harvey, Mike não pensa duas vezes antes de apoiar o parceiro. Louis evitou toda sua mesquinharia, não fez nada para jogar com Jack e colaborou para que o trabalho fosse feito da melhor maneira possível. Quase um ideal que nunca pensamos que veríamos Litt se transformar. Todo esse trabalho foi estragado pela arrogância de Jack em ficar “quite” com Louis. Já sabíamos que ele não perderia a chance de se vingar.

Louis sempre fez de tudo para conseguir o respeito das pessoas, ele nunca quis prejudicar ninguém, mesmo que isso acabasse acontecendo eventualmente. Os problemas dele sempre vinham da forma inconsequente dele executar seu trabalho em busca de um objetivo, mas diferente de Jack, nunca vimos ele tentar destruir ninguém por vingança. Ele sempre foi movido pela prerrogativa de ser respeitado, não se vingar. Logo ele, mesmo que no final das contas fosse mais vantajoso para Pearson-Specter-Litt manter o que Soloff havia feito, não merecia passar pelo que ele passou apenas para afagar o ego de Jack. Louis sempre teve no mínimo a decência de se sentir culpado pelos seus erros, enquanto Soloff sentiu satisfação.

Jessica

O pior de tudo foi descobrir no final que ele orquestrou suas ações com dicas vindas diretamente de uma das pessoas mais odiosas que já conhecemos em Suits: Daniel Hardman! Jessica mais uma vez faz questão de ser rainha e jogar limpo com ele quanto a sua forma de trabalhar. Ela quer realmente dar a chance dele estar na equipe, pois sabe que ele tem influência sobre maioria dos seus funcionários. Mas mesmo tendo potencial para ser um aliado poderoso, ela parece que não vai mais aceitar que ele continue agindo da maneira torta que está. Alguma duvida que o antigo parceiro nominal da advogada vai voltar nessa temporada? Será que ele também mudou? Esse homem eu acho improvável.

A melhor coisa da parceria entre Mike e Louis foi ver que eles agora parecem finalmente ter confiança um no outro e como juntos eles conseguiram resolver o problema de um cliente importante. Foi bom Mike conseguir ver o quanto Louis estava se esforçando e levar isso em consideração. Mas isso também não pode dar certeza de que Litt vai finalmente tomar jeito né? Eu já disse que essa eventual mudança de atitude do advogado pode vir a contrastar com as dificuldades de Harvey em um futuro próximo. Louis é capaz de jogar em equipe e tudo que ele está passando, desde que conseguiu realizar seu sonho de ter seu nome na parede do Hall de entrada, parece estar melhorando ele aos poucos. Ele está se permitindo mais, pelo menos.

Louis Mike

Donna teve um plot meio bobo essa semana, ficando como alívio cômico no episódio (além de Louis). A ajuda que ela dá para Mike conseguir realizar o casamento dos sonhos de Rachel viabilizou que a ruiva finalmente trocasse as suas primeiras palavras com a sua sucessora de ramal. Adorei como Gretchen agiu com ela dizendo que mesmo que ela aja com toda a segurança do mundo, não quer dizer que ela vá conseguir as coisas sempre. Bem direta! Gosto muito da Gretchen e como ela fala tudo o que as pessoas parecem querem ou não ouvir, mesmo que Donna esteja entre elas.

Mesmo tentando não transparecer, Donna ainda está se esforçando para se encontrar depois de tomar a decisão de seguir sua vida não sendo mais secretária de Harvey. A ruiva sempre foi um porto seguro dentro da Pearson-Specter. Sendo uma constante, as pessoas sempre a procuraram por estabilidade. Donna foi a pedra fundamental de Harvey por 12 anos, mas não só dele. Temos Mike, Rachel, Jessica e Louis. Todos acreditam tanto nela que ela prefere fingir que tem as coisas sob controle a admitir que também seja suscetível às falhas. Como você diz para pessoas que você está se sentindo fraca quando sempre foi a força delas? Gretchen então é a primeira pessoa a enxergar isso dentro da ruiva.

Depois de uma impagável encenação com sotaque francês de Donna – onde ela consegue assegurar que o casamento de Mike e Rachel seja da forma que eles sonham –  Gretchen a confronta por ela não ter dado às boas vindas depois da sua chegada ao escritório, mas diz saber o motivo: Ela não estava pronta. Por mais certa que Donna parecia estar da sua decisão, ver alguém na mesma posição que ela dedicou tanto de sua vida era algo muito difícil. Dessa forma vimos que Gretchen entende que Donna não superou Harvey – mas isso nós sabemos, né? Não digo só emocionalmente como na questão do trabalho, pois nunca existiu Harvey sem Donna e a Gretchen é a prova viva de que isso é um cenário possível e viável. Dar boas vindas à nova funcionária do antigo patrão é aceitar que a sua antiga posição não é mais sua e que a vida definitivamente seguiu seu curso.

Donna e Gretchen

Acho que o que Gretchen quis dizer em sua conversa no final com Donna é que para nos tornarmos uma versão melhorada, temos que recolher os pedaços que deixamos para trás a fim de construirmos essa nova pessoa. Mais uma vez o fator mudança também foi trazido aqui. Louis teve que abrir mão de todos seus sentimentos mesquinhos, para então conseguir sentir o que é estar em um time. Harvey precisa derrubar as suas defesas antes de conseguir aceitar que há muitas partes machucadas dentro dele que precisam de curativo, para então ter uma vida plena e por fim, Donna precisa se desfazer completamente da sua principal marca – ‘a secretária de Harvey Specter – para seguir em frente nos seu planos de encontrar a felicidade e quem sabe ser a pessoa certa para ele no futuro.

Mas uma vez senti que essa semana o episódio serviu ainda como peça de transição, filler. Previlege foi um lembrete que provavelmente Suits está se encaminhando para um midseason finale como os outros, que vai repercutir em todas as estruturas da história. A moral da semana foi ver o quanto todos vão perder se a terapia de Harvey acabar seguindo na direção que está indicando. É aí que podemos encontrar o drama que está por vir.

Previlege conseguiu trabalhar os outros personagens para que, a meu ver, quando Harvey eventualmente atingir o fundo do poço, eles possam estar lá para ajudá-lo a se reerguer. Disse e repito que mesmo dando indícios de que está se abrindo, quando todos os monstros de Harvey saírem do armário a queda vai ser muito dolorosa e creio que o veremos em frangalhos. O que vimos até agora é só um sinal de que isso vai acontecer e violentamente.

Fique agora com a promo de Hitting Home, que vai ao ar dia 5 de agosto:

E você? O que achou das atitudes de Harvey e Louis nesse episódio? Eles vão conseguir levar essas mudanças para frente? Qual o reflexo que você acredita que teremos na trama? Fique a vontade para comentar e complementar a resenha.

Observações:

– E essa promo hein? O lance de Harvey com a irmã do Louis vai gerar treta?

– Reforço como essa temporada quer desconstruir Harvey. Aquela cena inicial dele dormindo, quase que indefeso… Aliás poderia ficar assistindo o Gabriel Macht dormindo por horas.

Harvey dormindo

– Tanto Harvey quanto Louis foram chamados de “Arrogant piece of shit” essa semana, o que deixa bem claro o paralelo entre os dois.

– Gretchen já impressionou Donna au citar as falas de Máquina Mortífera.

– Donna realmente se motiva quando quer, mais uma vez ela usa seus dotes de sabe tudo para fazer com que o casal que tinha o salão do Plaza desistisse. Ela se fingindo de organizadora de eventos foi demais.

– A vida boa no relacionamento de Mike e Rachel é sinal que vai dar ruim em algum momento, né? Ainda mais depois de saber que Troian Bellisario voltará a dar as caras na série. Lembra dela em  Fork in the Road?

– Ainda sobre Rachel, mesmo com toda minha implicância é notável a evolução da menina como profissional. Ela deu uma bela enquadrada em Harvey no elevador, basicamente mandando ele resolver seus problemas em prol do caso de Sam.

– Daniel Hardman is coming.

– John Pyper-Ferguson está fazendo um belo trabalho como Soloff. Aqueles personagens que amamos odiar.

– Quem pegou a referência a música Man in the Mirror, de Michael Jackson, que Louis fez quando Mike pergunta o motivo da mudança de atitude? Suits é uma daquelas séries que precisamos assistir em uma vibe total Capitão América! rs.

Capitão américa

– Quotes:

“Specter…Harvey Specter”

“Do you ask a chef who’s cooking if the meal’s turning out okay? No, you sit back and behave yourself until you get the best Duck a l’Orange you’ve ever had.“- Donna para Mike

“Good luck with your duck, Red.” – Gretchen para Donna

“You really are a dick.” – Mike para Jack

“Why the hell should anyone ever trust you with anything?” – Harvey para Paula

“You are a self-serving narcisist who will do or say anything to get what he wants.” – Paula para Harvey

Gretchen: “I’m saying you weren’t ready to move on.”
Donna: “You’re all right, Gretchen.”

“I’m ready to talk about my mother.” Presente de Harvey para Paula.

“Let me be clear. This is your last chance to work with me. Take it, and you have a future. Don’t and you can go ask Daniel Hardman for a job because we both know that’s how you got the idea for Fletcher Engines in the first place.” – Jessica para Jack

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Lívia Zamith

Nascida em Recife, infância no interior de SP e criada no Rio. Vivo e respiro Séries, Filmes, Músicas, Livros... Meu gosto é eclético, indo do mais banal ao mais complexo, o que importa é ter conhecimento de causa.

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita: São muitas!

Não assiste de jeito nenhum: Friends (não gosto de sitcoms)

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