Quem escreve sobre séries sabe: por mais que a gente queira escrever sobre mais e mais coisas, tem uma hora que simplesmente não dá pra acompanhar o ritmo. Algumas séries não tão conhecidas acabam ficando pra trás pra dar vez aos textos das séries mais famosas. E é justamente por isso que estreia hoje aqui no Apaixonados por Séries o novo Super Sunday. Um apanhado geral de mini-reviews sobre algumas outras séries que a gente gosta e nem sempre são muito comentadas por aí afora. E já que o espaço é menor, cada episódio recebe sua nota de 0 a 5. Tem série policial, jurídica, animação, sitcom, fantasia, drama, esporte… Um pouco de tudo. Sejam bem-vindos a nossa nova seção dominical, e divirtam-se!
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Após a vitória de Chloë Sevigny no Globo de Ouro, a série apresenta mais um episódio fantástico. É claro que Bill precisa arrumar mais confusão, agora, concorrendo para senador. E se fosse profeta? Aposto que seria mais interessante. Só eu ou mais alguém ficou intrigado com a falta de unhas de J.J. e o que ele tem que é muito importante para Wanda? Alby me surpreendeu beijando Dale bem na calçada onde todo mundo podia ver!! Quero ver quando o povo da comunidade descobrir. Eu sou viciado em Amanda Seyfried e Aaron Paul, e o casamento de seus Sarah e Scott foi maravilhoso. Sarah com o vestido da mãe e reconciliada com Heather (foi muito bom ver a amiga novamente), casando com Scott no quintal de casa foi a cena mais marcante do episódio. Mas chocante mesmo foi a reação de Nicki (Sevigny ótima para variar). Seu choro conturbado no casamento da “filha” sana todas as dúvidas, se alguém ainda as tinha, de que Nicki é infeliz, não ama Bill e não acredita nos princípios da poligamia. Ela vive uma vida que não gostaria de viver e precisa achar alguém que ame de verdade, como Ray. Pena que ele parece que vai embora de vez. E o cassino? Parece que vai bem, mas será que rola uma atração de Barb e o filho do parceiro de Bill?
Por Caio
Friday Night Lights começou muito bem a sua 4ª temporada. Até o 6º episódio, praticamente tudo foi perfeitamente conduzido, e aposto que se essa seção tivesse sido criada antes, eu acabaria dando nota máxima pra todos os episódios. Acontece que depois da saída de Matt Saracen, ficou um buraco na trama, e pra preenchê-lo, a gente precisava nos familiarizar mais com os personagens novos do elenco. Foi essa a função do 4×07, do 4×08 e do 4×09 – episódios bons, mas que pra mim não tiveram a carga emocional de sempre, já que no meio de personagens antigos, os dramas vividos pelos novos ainda pareciam engatinhar. Agora, no 4×10, eu finalmente tenho a sensação de que Luke, Vince, Jess e Becky são peças importantes de FNL. E o mais incrível dessa série é como os temas são tratados de maneira crua, verdadeira. Não só no roteiro, como na execução, com as tomadas em close, as cores pouco saturadas, a câmera tremida, documental. Ver a Becky sofrer com a questão da gravidez foi extremamente pesado, ainda mais com todo o sofrimento vivido por ela dentro de casa, com uma mãe que cometeu o mesmo erro com a filha. E o melhor de tudo é ver como FNL nunca opta pelo lado ‘conto de fadas’ da coisa – representado no episódio pelo Luke. Becky realizou o aborto, assim como no outro lado da história, Vince voltou ao crime. Pra ajudar a mãe. Bêbada. Em overdose. Eu tenho medo do que pode acontecer nessa reta final de Friday Night Lights, porque a série anda mais pesada que o comum. E por mais cruel que esse comentário seja: assim que é bom.
Por Guilherme
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Alicia, Kalinda e Cary conseguiram descobrir a verdade por trás da overdose do jovem jogador de futebol e assim ajudar o médico acusado por sua morte. Gosto bastante da interação entre Alicia e Kalinda e vejo com preocupação a nova função de agente dupla da detetive. Mesmo que ela esteja ao lado de Peter Florick, qual é a verdadeira natureza do relacionamento dos dois? Vai ser muito divertido ver o Glen Childs perdendo sua posição e caindo em desgraça. A nova babá das crianças era bem estranha e a maneira deles se livrarem dela foi muito boa. Eu ainda não me conformo que a Grace e o Zack escondam as fotos do pai da Alicia, tudo poderia ajudar no processo dele. A avó Jackie é controladora, mas gosta muito da família e espero que ela se recupere logo.
Por Jéssica
Eu amo Legend of the Seeker. Por todo o universo enorme que a série tem, mas não gostei mesmo dos tais monstros Mriswith nesse episódio. Eles tinham cara de aliens, o que não combina nada com a série. Tudo bem os Garths e os seres místicos normais como Irmãs da Luz, Mord’Siths e Confessors, mas esses monstrinhos invisíveis fugiram um pouco do padrão. Falando nas Irmãs da Luz, daonde elas apareceram? Assim, do nada!! E que história é essa de Richard ser mago? Poxa, além de inutilizar o Zedd, que é o melhor personagem, tira o poder de Richard como homem comum que deve salvar os habitantes. Espero mesmo que desenvolvam esse plot certo para que não fique ruim. Cara e Kahlan foi ótimo. As duas, além de serem gatas demais, tem uma boa química. Será que Denna voltará como Baneling? Porque em Legend, quem é morto pode aparecer novamente, então espero que isso aconteça, ainda mais agora que ela iria se redimir. E para quem acha que eu só falo mal, é puro azar, pois esse foi o primeiro episódio em 30 que eu achei ruim e coincidentemente, o primeiro que comento aqui.
Por Caio
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Depois de algum tempo assistindo séries como CSI, Law & Order, Dexter, Criminal Minds você fica um pouco anestesiado quando vê crimes e sangue na tela, perde um pouco a sensibilidade. Mas os dois últimos episódios de Criminal Minds não foram assim. Estes suicídios estranhos levam a BAU a abrir uma investigação de “morte duvidosa”. Nunca somos insensíveis com crimes contra crianças, ainda mais do jeito como é contado. Também agradeceria ao Hotch por ter ido investigar esse caso, tão controverso e em uma pequena cidade, que normalmente são negligenciadas, assim como o garoto Christopher, foi negligenciado por todos quando perdeu sua mãe e ficou com o seu pai com síndrome de Münchausen. Ainda bem que essa não é uma equipe comum, e tanto a JJ e a Penélope têm sensibilidade suficiente para perceber coisas distorcidas. Apesar da JJ ser uma das personagens mais apagadas da série, esteve ótima neste episódio, conseguiu ser sensível e a Penélope, que sempre dá show, continua com sua objetividade, mesmo quando envolve um caso tão delicado.
Por Camila
Elliot e Olivia receberam o reforço do Detective Ash Ramsey (Naveen Andrews de Lost) em um caso de homicídio duplo de um casal muito influente em New York. A filha do casal Anne Gillette (Sarah Paulson de Jack and Jill) vai nos mostrando sua verdadeira face de psicopata, e a cena em que ela fica elogiando o então disfarçado detetive Tutuola foi excelente. O resgate da Anne e a “morte” de Olivia e Ash foi muito bem pensada dentro do contexto, mas não conseguiu nos deixar com medo de perder nossa querida detetive. Não posso deixar de comentar a volta de Huang, e apesar de sua pequena participação, é bom tê-lo de volta. E reinvindico mais vida pessoal (namorado) para a Olivia, não é justo só o Stabler ter uma!
Por Jéssica
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FX é um canal que tem o meu respeito. Não a FX aqui do Brasil – meu plano de TV por assinatura nem me dá acesso a ela ;( – mas a lá dos EUA só me deixa feliz. Damages é um dos thrillers mais inteligentes e intensos da televisão. Sons of Anarchy e Rescue Me são séries que eu só ouço comentários positivos o tempo inteiro. E semana passada, o canal estreou Archer, uma comédia em animação sobre um agente secreto que trabalha justamente na agência comandada pela mãe. Mas o mais legal é que o lado espionagem da coisa é completamente deixado em segundo plano, dando muito mais espaço às relações entre os funcionários da agência. Archer, nome do protagonista, tem todo o jeitão James Bond, mulherengo, consegue se safar em qualquer situação… Só que a série joga isso numa animação propositalmente tosca, com a mãe como chefe, uma ex-namorada durona que agora namora o contador da empresa, uma secretária que vive trocando de nome porque ninguém fala o certo… Tudo isso num roteiro MUITO ácido, MUITO rápido e MUITO insano. Por exemplo, no primeiro episódio, Archer tem uma ereção ao imaginar a mãe morta. No segundo, Cyrill, o contador, mata uma prostituta com uma caneta. E no terceiro, a agência contrata um negro judeu pra atingir duplamente a cota de diversidade. Sério, o negócio é bom mesmo. (E se serve de algum incentivo, Adam Reed, criador da série, também já criou duas comédias do Adult Swin: Frisky Dingo e Sealab 2021. Além disso, escreveu alguns episódios da clássica, bizarra e engraçadíssima Space Ghost de Costa a Costa, lembram?)
Por Guilherme
E o tiro saiu pela culatra. Ou melhor, entrou pela culatra. Enfim, numa noite que o Charlie tenta enganar a Chelsea para não visitar seus pais, a Chelsea engana o Charlie como punição, nenhum dos dois tem um bom resultado. As mentiras do Charlie são sempre engraçadas, é o jeito dele “resolver” as coisas, sempre do modo mais fácil. Dessa vez ele se deu mal e teve que encarar uma colonoscopia, porque claro que a Chelsea não caiu na conversa dele. Mas ela também teve sérios desapontamentos quando trouxe seu pai para surpreender o Charlie e o pai finalmente saiu do armário. Algumas partes do episódio foram engraçadas, mas o pai virando a casaca não muito. Nada contra, mas acho que foi apelação demais dos roteiristas. Não podemos deixar de reparar que o Jake não apareceu, nem a mãe de Charlie, que poderia ter tido uma história melhor com os pais da Chelsea do que um pai virando gay.
Por Camila
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E por hoje é isso. Os comentários tão abertos pra qualquer sugestão, crítica, elogio, xingamento, doações em dinheiro, etc., etc. Té domingo que vem!
