Supernatural e a arte de tomar decisões erradas.
Quando a história principal finalmente estava tornando-se decente, recebemos Dark Dynasty, que só animou nos últimos minutos e, infelizmente, foram por motivos nada agradáveis. Supernatural, assim não tem como te defender!
Tudo começou parecendo um simples caso da semana, mas que aos poucos foi tomando proporções maiores. Morte bizarra… “Família Frankenstein”… Mitologia nova… Por cima, a Charlie estava novamente presente. Parece praticamente a receita de um ótimo episódio, certo? Só parece…
Vamos começar por essa tal de Família Styne/Frankenstein. Eu não consigo acreditar que o nível chegou tão baixo ao ponto de criar um plot sobre o Frankenstein que envolve o mundo e diversas gerações e gerações. Será que ninguém percebe o quanto isso é ridículo? Sim, ridículo!
A primeira parte do 10×21 foi um tanto entediante, na verdade, o que tornou essa introdução ainda mais desinteressante. Se realmente desejam tornar Mary Shelley e Cia como o mote central da 11ª temporada, como indicam as suspeitas, precisam continuar as coisas de forma mais empolgante ou estaremos oficialmente no fundo do poço.
A Charlie estava dando uma ajuda para decifrar o Livro dos Condenados e sobrou tudo para a coitada. Eis que chegamos nos minutos finais. Ah, esses minutos finais com mil e um erros… Precisavam mesmo matar a Charlie? Ou, melhor, precisavam mesmo matar a Charlie sem nenhum pingo de respeito pela personagem?
Precisavam animar a série? Surpreender o público com alguma morte? Matassem o Metatron, a Claire, algum daqueles personagens recorrentes irritantes! Matassem o Sam! Sinceramente, tem tanta gente chata atualmente e decidem matar uma das melhores pessoas das 10 temporadas.
Desde que surgiu, na sétima temporada, a Charlie era aquela personagem que a maioria esperava ansioso pela próxima aparição. Tudo para chegar aqui e ela acabar esquartejada sem nenhuma emoção, como se fosse uma figurante qualquer, como se não valesse nada.
Se queriam deixar o Dean irritado para mostrar os efeitos da Marca de Caim, existiam maneiras melhores, ainda mais quando Supernatural está em uma fase fraca em que Charlie era uma das coisas que davam ânimo para continuar. E eu nem preciso falar da misoginia (mais uma vez) evidente dos produtores, né?
Por último, Dean descobriu que Sam estava agindo escondido dele. O resto dessa história a gente já sabe, até porque é a milionésima vez que assistimos. Restam dois episódios, dá tempo de errar mais quantas vezes? Façam suas apostas!
