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Supernatural 11×01 – Out of the Darkness, Into the Fire

Por: em 9 de outubro de 2015

Supernatural 11×01 – Out of the Darkness, Into the Fire

Por: em

A coisa ficou preta. Sim, começamos as reviews da 11ª temporada de Supernatural com um trocadilho ruim.

Todo mundo já está careca de saber a ladainha de Supernatural. Tinha o final perfeito, continuou com altos e baixos, tentativas de se reinventar, momentos excelentes de vez em quando, algumas repetições chatas.. A verdade é que, por mais que tivéssemos alguns ótimos momentos aqui e ali nos últimos anos, nunca recuperamos o sentimento íntegro do começo da jornada dos Winchesters. É com essa promessa que começamos a nova temporada.

Logo de cara, o cenário inicial lembra as profecias lá do fatídico apocalipse. Mais do que isso, os irmãos (finalmente) perceberam que tanta discussão não leva a lugar nenhum e estão cada vez mais unidos diante de um mal grandioso. Como se isso não bastasse, Lúcifer foi citado em um diálogo bem interessante e um mistério peculiar foi apresentado. “Out of the Darkness, Into the Fire” foi marcado pela nostalgia e pela impressão de que este será o melhor arco em muito, muito tempo.

Uma surpresa positiva foi descobrir que a Darkness possui uma forma física e ela é uma mulher. A série (quase sempre) consegue fazer ótimas vilãs, então aí está mais uma oportunidade para isso. As poucas cenas dela com o Dean foram interessantíssimas e levantaram uma curiosidade enorme: Que diabo de ligação entre eles é aquela?

Toda a ação foi centrada no hospital, mais especificamente para salvar um bebê que mais tarde descobrimos possuir a Marca de Caim. Ainda é cedo para tirarmos conclusões, mas esse é um ponto que, ao que tudo indica, será bastante explorado. Vamos torcer para que o assunto não caia no marasmo, novamente. Aliás, a policial que teve participação é bastante carismática e seria bacana vê-la regularmente. #FicaADica.

Crowley, por sua vez, está mais vivo do que nunca. Sério, alguém acreditava na morte dele? A aparição do ator na Comic-Con e seu papinho de que não podia revelar o que iria acontecer praticamente entregavam que ele encontraria alguma saída para o seu problema. Parece que Supernatural não tem mais coragem de matar alguém querido, a não ser que esta pessoa atenda pelo nome de Charlie (sim, ainda dói!).

Enquanto isso, Castiel está ferrado lidando com os efeitos do feitiço da Rowena e… Meh. Não entregam uma história interessante para ele faz eras. Por muito tempo o anjo anda por situações chatas e, se os roteiristas não são capazes de bolar algo minimamente relevante, que o deixem como alívio cômico, no cantinho. É muito melhor do que desgastar o personagem até ninguém aguentar mais.

No fim, não seria a mesma série se algum dos irmãos não estivesse correndo perigo. Sam está infectado com o sangue dos “demônios-zumbis-da-darkness (como chamar essas criaturas?). É óbvio que Sam não será contaminado e, se for, será por pouquíssimo tempo. Isso já nos dá a certeza que veremos alguma cura em breve. Foi desnecessário colocar esse apelo quando é impossível temer pelos Winchesters. Independente disso, a season premiere trouxe um bom clima que promete entregar uma temporada com eventos grandiosos. Ansiosos?

Observações:

-O bebê também lembra a trajetória dos Winchesters. Bebês amaldiçoados? Opa, já vimos algo semelhante…

-Por favor Sam, não tente esconder essa infecção aí. EU PEÇO, EU SUPLICO, EU IMPLORO.

-Se o Lucifer voltar eu vou ficar tão feliz, mas tão feliz…


Douglas

Possui mais séries na grade do que tempo disponível. Viciado em cultura pop, bandas indies e, principalmente, ketchup.

Curitiba / PR

Série Favorita: Seinfeld

Não assiste de jeito nenhum: Anger Management

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