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The 100 – 2×12 Rubicon

Por: em 23 de fevereiro de 2015

The 100 – 2×12 Rubicon

Por: em

The 100 - Clarke e Lexa

The 100 não produz episódios ruins, isso é um fato, mas nessa reta final de temporada a série vem se superando. Talvez  Rubicon não tenha sido o melhor episódio apresentado até hoje, mas teve acontecimentos decisivos e que moldarão os quatro episódios que se seguem. Pensando nisso e nos maravilhosos acontecimentos apresentados em Resurrection resolvi que, apesar do atraso, seria melhor comentar os dois episódios separadamente, analisando com maior precisão tudo o que foi apresentado.

Para começar vamos falar de Clarke. De um modo geral gosto da personagem, ela não é a minha favorita e até acho que lhe falta um pouco de carisma, mas, na maior parte do tempo, gosto da garota. Isso, é claro, nos momentos em que ela não me irrita profundamente, o que aconteceu em vários vezes nesse décimo segundo episódio. Entendo que ser uma líder nesse contexto é algo complicado, mas, por vezes, a menina se portou quase como uma tirana dando ordens a todos e querendo que elas fossem atendidas imediatamente, ainda que nem sempre isso fosse possível. A forma como ela tratou a Raven me irritou profundamente, afinal a mecânica não é empregada dela e está fazendo tudo o que pode para ajudar, ter que aguentar os chiliques da Clarke é um pouco demais.

The 100 - Octavia

Ainda assim, nada disso se compara a sua atitude ao não avisar a todas aquelas pessoas que eram alvo de um míssil. Entendo a posição de Lexa, afinal aquilo realmente denunciaria a existência de alguém infiltrado, no entanto ter a oportunidade de salvar tantas vidas e não fazê-lo jamais será algo correto ou descente. Principalmente quando se considera que havia ali pessoas que a loira considerava amigas. Não há dúvidas de que foi uma escolha difícil, mas não deixa de ser uma escolha. A moça teve a chance de impedir várias mortes, mas não o fez e, como Abby ressaltou,  o sangue de todos aqueles mortos estava agora nas mãos dela. Isso nos mostra que a chanceler vai demorar algum tempo para perdoar a filha e já imagino a reação de Bellamy ao descobrir que a loira deixou sua irmã para morrer. Provavelmente não será algo bom.

Já que o assunto é Octavia é necessário comentar sua interação com Lincoln. Foi realmente lindo vê-la encontrar o amado e confrontá-lo. Seu discurso foi inspirador e apenas comprovou como a moça se tornou verdadeiramente um Grounder.

“Grounders don’t give up. We fight. Either you get up and we fight this, or you crawl away and die alone like a coward!”

Enquanto isso, no Mount Weather as coisas pegavam fogo. Com a ajuda de Bellamy e Dante Wallace, Jasper, Mount e companhia conseguiram criar uma resistência e até mesmo subjugar alguns dos guardas, causando a morte da doutora creepy em uma cena ótima, diga-se de passagem.

The 100 - Murphy

Por fim, é preciso comentar todo o fiasco da saga de Jaha. Era bem óbvio que o plano (ou seria a falta dele?) do antigo chanceler iria trazer problemas. A ideia do homem era no mínimo estapafúrdia e isso foi comprovado quando foram roubados por uma garota no meio deserto. Garota, essa, que teve uma grande interação com Murphy e cenas que indicam que voltaremos a vê-la em breve e que pode haver um possível romance surgindo. Algo que me agradaria, afinal ficou claro que os dois possuem muito em comum e a química entre os atores foi  forte. Além disso, agora que o Murphy se tornou um personagem aceitável, talvez mereça um amor.

De toda forma, é interessante ressaltar como essa trama possuí grandes referências bíblicas, mostrando um povo atravessando um deserto em busca de uma terra prometida, sem nada em que se apoiar além da fé. De certa forma, é algo belo e interessante e as inúmeras possibilidades que a existência dessa Cidade das Luzes abre me anima bastante.

Assistimos, assim, a mais um ótimo episódio que cumpriu muito bem seu papel de abrir caminho para o desfecho da temporada e teve como grande mérito mostrar uma Clarke cada dia mais dura e sombria.


Thais Medeiros

Uma fangirl desastrada, melodramática e indecisa, tentando (sem muito sucesso) sobreviver ao mundo dos adultos. Louca dos signos e das fanfics e convicta de que a Lufa-Lufa é a melhor casa de Hogwarts. Se pudesse viveria de açaí e pão de queijo.

Paracatu/ MG

Série Favorita: My Mad Fat Diary

Não assiste de jeito nenhum: Revenge

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