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The Big Bang Theory – 7×16 The Table Polarization e 7×17 The Friendship Turbulence

Por: em 11 de março de 2014

The Big Bang Theory – 7×16 The Table Polarization e 7×17 The Friendship Turbulence

Por: em

Tanto trabalho por uma mesa

Uma das piores coisas na vida de um seriador é quando o episódio a ser resenhado é aqueles que não é nem bom e nem ruim e você termina com a impressão que nada realmente aconteceu.

O 7×16 foi um desses para mim. O drama todo do Sheldon por conta de uma mesa em um espaço que ele mesmo não usava (embora a piada com o Windows 98 e suas milhares de atualizações tenha sido boa) serviu apenas para mostrar de novo as manias do físico e praticamente não serviu para nada, já que a mesa foi devolvida e tudo voltou ao que era antes.

Pessoalmente, não sou nem contra e nem a favor de terem mudado aquele espaço. Como eles mal o usam, não faz mesmo diferença se ali tem uma mesa ou computadores antigos.

Apesar de gostar de comer em uma mesa e não ter a menor habilidade em comer com o prato apoiado no colo, gosto (ou me acostumei) a ver a turma sempre comendo na sala propriamente dita, com alguns no chão, outros no sofá, uma coisa mais descontraída. Comer em uma mesa sempre acaba sendo uma situação um tanto mais formal.

No geral, as piadas foram o ponto alto do episódio. Tivemos o Raj reclamando que comeu no chão por anos sem reclamar, o Sheldon fazendo referências do Guia do Mochileiro das Galáxias, a Amy manipulando o namorado e o Leonard tirando uma foto do Sheldon para mostrar o que é dispensável no apartamento.

Na trama paralela, do Howard tendo a chance de voltar para o espaço, achei mais divertido o Raj se divertindo com o controle remoto em formato de varinha e as óbvias muitas referências a Harry Potter.

Amy bancando a cupido

O 7×17 foi bem mais divertido e eu tinha três motivos para gostar: primeiro, algum mísero desenvolvimento da vida amorosa do Raj, a interação dele com a Amy e a participação especial da Laura Spencer (de Lizzie Bennet Diaries) como uma menina que o indiano deveria conhecer.

Talvez por não mostrar muito, a relação de cumplicidade entre o Raj e a Amy são coisas gostosas de assistir. Os dois se entendem de uma forma que nenhum outro da turma seria capaz e dão conselhos que não servem nem para eles.

Só não gostei da piada transfóbica que saiu da boca do Raj quando ele estava mostrando o perfil da menina para a Amy no laboratório. Sério, para quê um ataque gratuito desse jeito?

Mesmo sendo pouco, também estou curtindo o foco da carreira da Penny. Até concordo que muitos atores bons e hoje consagrados fizeram uns filmes bem porcarias no começo da carreira, mas aposto que a estatística vai mostrar que a maioria dos atores de trash não se tornaram grande coisa depois. Ou como a Penny bem colocou no exemplo da Meryl Streep.

Sobre o Sheldon e o Howard: ok, o Howard mereceu sofrer bullying do Sheldon.

Ao contrário de Raj e Amy, a interação dos dois não é tão agradável e assistir, por conta das alfinetadas e todos esses anos de ressentimento por parte do físico.

E, por fim, uma graça o Leonard dar um carro de presente para a Penny continuar atrás dos sonhos.


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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