Em mais uma semana, The Big Bang Theory vem provando que realmente não tem o mesmo gás das primeiras temporadas, mas ainda sabe por quais caminhos seguir. The 2003 Approximation foi leve, divertido e, apesar de não ter mudado nada na história, serviu para mostrar a essência dos personagens em diferentes situações.
A não ser o tão comum sofrimento de Sheldon por ver Leonard deixar o apartamento para ir morar com Penny. Ainda mais depois do casamento, todos sabiam que isso iria acontecer. E, se já foi difícil pra ele lá no começo da temporada em que isso era só uma hipótese, agora que a realidade bateu à porta foi ainda pior. E o que ele fez? Claro, o que ele poderia fazer de melhor, a atitude mais propensa a ganhar o título de “É a cara do Sheldon” do ano. Infantil, mais nonsense impossível, mas tudo o que poderíamos esperar dele. E foi bem aquilo mesmo: enquanto todos pensavam que era só mais uma forma de conquistar atenção, ele só buscava uma maneira de se reajustar às novas configurações de sua vida e lidar com emoções que antes lhe eram desconhecidas.
Mais uma vez, o que aconteceu foi Penny e Leonard sacrificando seu conforto para satisfazer os caprichos de Sheldon. O quão errado isso é, deixamos para comentar depois, porque essa história ainda vai se seguir por bastante tempo, imagino. Então, só nos resta esperar para ver o quanto isso poderá afetar o casamento dos dois ou se eles vão superar facilmente esse desvio de rota.
Ainda na história de Sheldon, foi muito interessante colocarem-no para interagir com Bernadette. Brigado com Penny e com Amy, a esposa de Howard foi a única figura feminina de seu círculo de amizade que lhe restou – isso porque sua mãe, sua avó e a mãe de Leonard estavam ocupadas demais para ele. E com o conselho de que ele procurasse outro colega de apartamento, achei que finalmente a família Wolowitz se livraria de Stuart, mas não foi dessa vez. Estranho foi Sheldon nem se manifestar sobre a sugestão – diferente de Stuart, que nem sequer pensou duas vezes para vetar a mudança.
Antes de falar de um dos melhores plots de Raj e Howard, precisamos comentar uma coisa. Depois de três episódios com breves menções, Emily finalmente deu as caras nessa temporada. Mas pelo visto não vai continuar assim tã sumida, já que Laura Spencer foi promovida a regular. Essa breve participação da moça só serviu para colocar os dois amigos em uma discussão bem boba. Mas se não fosse isso, não teríamos a cena mais fofa da temporada até agora. E não tem como negar: a história de amor daqueles dois é a melhor de toda a série.
A ideia de Raj e Howard de montar um duo para se apresentar na loja de Stuart foi a mais genial de todas. Ainda mais sendo “filk music” (para quem perdeu a referência: é tipo folk, mas com a temática de fantasia/sci-fi). Pelo pouco que ouvimos do primeiro hit da Footprints on the Moon, já podemos até pedir pelo álbum logo, não é? Não sei vocês, mas acho que seria um sucesso. Agora quem mais achou curioso o nome que Howard escolheu pra banda ser relacionado com o espaço?
Howard: Raj, wait…
Raj: What took you so long?
E ainda:
– Mesmo reclamando da insistência do ex e da audácia de convidá-la para ser sua roommate, Amy ainda foi capaz de defender a honra de Sheldon diante de Bernadette. O amor não acabou, minha gente.
– Aliás, Sheldon voltando a 2003 com gírias e aquele celular (quem nunca quis um daqueles?) foi muito bom!
– Stuart, essa pessoa cheia de vida e alegria.. só que bem ao contrário.
– Levanta a mão quem queria Chris Pratt de roommate também o/ o/
– “Thor and Dr. Jones, one plays with lightning, the other plays with bones” – Desafio da semana: tirar essa música da cabeça.
Penny: If you want, we can think of him like he’s our dog.
Sheldon: You can. I’m happy when you come home. And I’m scared of fireworks.
Quero saber de vocês, o que acharam desse episódio de The Big Bang Theory? Qual foi o momento preferido de vocês? Deixem suas impressões aqui com a gente!
