Temos que assumir que chegamos na midseason de The Blacklist mais perdidos do que Elizabeth Keen estava na primeira temporada. Além de perceber que não progredimos nada desde o primeiro episódio da série, porque a grande pergunta permanece: Qual a verdadeira relação entre Red e Keen? Estamos tão obcecados com essa resposta que nos deixamos nos levar pelos planos de Raymond? Ou será que estamos tão obcecados que fomos enganados por Jon Bokenkamp, roteirista da série, porque ele sempre teve um plano maior?
Ainda não sei qual a resposta correta. De qualquer forma, quando começamos The Blacklist, Liz estava casada com o amor de sua vida, Tom Keen, tinha planos para adoção e estava começando em um novo emprego. No começo de The Decembrist, vemos como Liz manteu Tom vivo, para deixá-lo preso e interrogá-lo por quatro meses porque ele teria informações importantes sobre Berlin. Porém, Tom tinha informações mais importantes sobre Red, porque afinal, foi ele que infiltrou Tom na vida de Elizabeth.
Esses primeiros minutos retratam a mudança que Raymond promoveu na vida de Elizabeth desde que chegou na base do FBI. Hoje, Elizabeth estaria mais preparada para problemas e saberia lidar melhor com eles. Porém, quando o assunto é matar, Liz não se mostra tão preparada. Mesmo assim, é uma evolução da personagem somado com uma pequena evolução na atuação de Megan Boone.
Então, Tom sempre trabalhou para Raymond? Sim! Mesmo quando estava destruindo a vida de Liz? Sim! Ele fingia que trabalhava para Berlin, até mesmo para Berlin? Sim! Essa última pergunta não me sai da cabeça, se Tom trabalhava para Berlin e tinha informações sobre a localização e conta bancária do criminoso, porque Red não utilizou dessas informações antes?
Mas as perguntas não terminam aqui. O criminoso dessa semana era The Decembrist (NO. 12), que teria incriminado Red pela morte da filha de Berlin, que já sabemos que chamava Zoe D’Antonio e sempre esteve muito viva, mas que não está muito afim de manter uma relação paterna nesse momento.
Red decide então, promover uma caçada ao lado de seu inimigo número 1 para encontrar The Decembrist, e o destino foi: Moscou. A ideia seria ótima, se o The Decembrist não fosse Alan Fitch, um dos parceiros de Red, e se Berlin não fosse descontrolado.
Alan Fitch resolveu culpá-lo pela morte da filha depois que Red adquiriu algo muito valioso e perigoso, chamado Fulcrum. Logo, Red se tornou um problema para Fitch e para um grupo de criminosos. A solução encontrada foi mandar Berlin e outros para acabar com a vida de Red. Porém, devido ao temperamento de Berlin, Fitch acabou com uma bomba no pescoço e dentro de um aquário no FBI.
Eventualmente, Red mata Berlin e a cabeça de Fitch explode. Mas antes disso, Red confirma que o Fulcrum está com ele, Fitch diz que pessoas virão atrás de Red, orienta-o para conversar com Mitchum e Hobbes e passa a senha de um cofre.
As perguntas que ficam é: o que é o Fulcrum? Por que todos estão com medo disso? Quem vai vir atrás de Red? O que tem no cofre de Fitch?
Fora isso, a morte de Fitch e Berlin parecem ser muito lucrativas para os negócios de Red. A pergunta maior é: será que assim como Tom, Red também planejava a morte de Fitch há algum tempo? E será que Bokenkamp sempre planejou isso e nos enganou com episódios fillers esse tempo todo? Eu também não sei essas respostas, mas essa foi uma saída inteligente para The Blacklist e nos deu a impressão que talvez a série tenha uma salvação no final.
O que nos resta agora é esperar. O próximo episódio da série da NBC foi chamado de Robert Grady e será transmitido no dia 01 de fevereiro de 2015.
