Depois de algumas semanas de espera, voltamos para mais uma leva de episódios inéditos de The Originals, que agora embarca de vez em sua reta final e invoca o grande mal motivador de todos os atos que vimos até então: Dhalia. Apesar de não passar de um mito ou uma memória, a tia dos Mikaelson promete ser um grande tormento se decidir por caçar Hope, o que parece um fato na cabeça da Freya. Considerando isso e tudo que vimos, não fica difícil pensar que vem muito sacrifício pela frente e, mais uma vez, teremos que colocar na balança em quem se pode confiar no meio de toda essa história.
Ao que tudo indica, a volta de Freya a vida está diretamente ligada com a volta de Dhalia, mesmo que a segunda não tenha dado as caras até então. Nesse episódio pudemos explorar um pouco mais dos propósitos ainda obscuros da irmã mais velha dos Originais – porque a vida já nos ensinou que não dá para confiar em ninguém assim que conhecemos nessa série. Foi bastante interessante o reencontro com seu pai e tinha tudo para ser transformador, mas ao que aparenta, Mikael continua o mesmo monstro sanguinário de sempre – o que foi bastante contraditório, pois se todo mundo voltar um pouco, veremos que Esther declarou que o comportamento do marido se tornou diferente quando ele perdeu sua pequena garota (mais uma das milhões de mentiras que a mamãe original contou por aí). E nesse jogo de lados não declarados, Freya propôs um acordo aos irmãos e agora precisa comprovar a sua lealdade àqueles que mal a conhecem. Não sabemos o quanto Mikael irá a ouvir e nem até quando ele se deixará ser usado como um objeto nessa guerra, mas sua volta a vida me parece uma clara ameaça a Hope.
Soou bastante estranho porém o não retorno de Esther nesse jogo, ainda mais no momento em que uma grande antagonista da sua vida parece estar prestes a voltar a tona. Não sei se aconteceu uma impossibilidade da atriz que estava a interpretando, se vão acabar mudando de corpo mais uma vez, enfim acho que a personagem é bem importante nos contornos que a trama esboça para essa sua reta final. Um dos pontos altos do episódio ficou com a revelação da personalidade do corpo que Rebekah habita faz algum tempo. Vocês tem de concordar comigo que estava bem incoerente simplesmente alguém assumir o corpo de outra pessoa, que vivia na mesma cidade (presa claro, mas por algum motivo – o que aumenta ainda mais as chances de reconhecimento) e não ter nenhuma consequência. Eva Sinclair era uma bruxa que canalizava seus poderes na morte de jovens que ela matava com suas próprias mãos, o que acabou gerando alguns bons inimigos para Rebekah. E era de se esperar que uma bruxa tão forte lutasse de verdade pelo seu corpo, o que acabou acontecendo no final do episódio. Acho muito interessante o desenvolvimento desse plot, principalmente se for bem feito – um trabalho absurdo para a atriz que terá que viver duas pessoas em um só no corpo.
Agora todos nós vamos dar as mãos e agradecer de pé para o melhor momento do episódio: Finn virando essência de colar! Gente, fiquei tão feliz que eu era capaz de abraçar a Julie Plec naquele momento e falar: MUITO OBRIGADO SUA LINDA. Graças a Deus ficaremos um tempo livre do irmão mais chato, mas acho que o ator ainda dará as caras por mais um tempo, já que ele foi a barganha para que Eva fosse um problema dos Mikaelson. Minha única colocação é Freya não é besta e ela já estava canalizando a força do irmão em alguma coisa – o que, ainda não sabemos. Outra coisa que abre possibilidades para a série é a recém construída colaboração entre Elijah e a chefe do coven que era rebelde quando criança (qual a chance de eu saber o nome dela?). Como Gia mesmo apontou, Elijah está sempre dez passos a frente e não foi diferente quando precisou salvar a pele da irmã. E não é que o contato com Gia não acabou na visita banhada a jazz? Foi ótimo esse envolvimento, mesmo que carnal, dos dois personagens que já esbanjavam tensão sexual faz algum tempo. O timing soou como um pouco de vingança/dor de cotovelo, mas acho que ninguém se importa de fato com isso.
Enquanto isso, na mansão de Klaus, Jackson continua trilhando o caminho para estar cada vez mais próximo de Hayley emocionalmente, usando da sua “habilidade” com Hope para conquista a mãe – truque barato. Apesar de tudo indicar o contrário, eu ainda não confio nele. Não sei porque gente. Queria muito gostar dele, gostar desse casal que acabou por se concretizar e deixar de ser uma mera formalidade, mas algo me soa muito estranho. Tomara que eu esteja errado, porque qualquer pessoa que cruzar o caminho de Hayley para fazer um mal a Hope, certamente irá se arrepender. Mesmo com toda educação e cortesia, Klaus mostra que é Klaus quando começa a instigar uma revolta na matilha contra o poder que Jackson insiste em ter. Isso não vai prestar, vai voltar uns personagens contra os outros e a antiga guerra das espécies começa a voltar a tona (espero que não porque já ando um pouco cansado de sempre retornarem nessa mesmo temática).
É isso meu povo, semana que vem vamos fundo no passado de Freya. Dá uma espiada no vídeo promocional e não esquece de comentar comigo o que achou. Até mais!
