Depois das minhas muitas reclamações na semana passada, tenho de admitir que Originals caminhou em um sentindo muito positivo neste último episódio, finalmente mostrando um pouco mais da forma que se toma para essa reta final e emplacando uma grande vilã que promete ser tudo que precisamos (e esperamos) ao longo de toda essa temporada. Porque sejamos sinceros, já estamos ouvindo falar de Dhalia desde o começo desse ano e até agora nada, o que me fez pensar que ela poderia ser uma grande decepção – o que acabou se provando exatamente o contrário.
Podemos comparar a construção de Dhalia com aquela que aconteceu quando conhecemos Klaus lá na segunda temporada de Vampire Diaries. Tememos primeiro seu nome, para depois colocarmos um rosto. E quando Klaus apareceu, juntamente com sua promessa de sacrifício do sol e da lua, tudo que pensávamos era: esse cara é imbatível. Dhalia segue exatamente a mesma linha, botando pra quebrar nesse episódio e não deixando um só ser de pé ao final da sua batalha – que não passou de uma bela armadilha para identificar qual seria a artilharia que partiria dos seus inimigos. Gosto muito da maneira que a série explora todos os lados dos personagens e nos confunde na identificação de quem é bom ou mau, porque se você pensar na atitude de Klaus ao final do episódio, mesmo que passional, não pode ser considerada como algo que parte de alguém do bem.
Ainda em Klaus, foi interessante o “encerramento” de uma das maiores tramas que envolvem o personagem desde a sua primeira aparição: o relacionamento conturbado entre ele e Mikael. Depois de anos numa brincadeira de gato e rato, o episódio aproveitou de uma oportunidade única para os aproximá-los, ao mesmo tempo que anunciava aquela como a última vez. Não achei que seria agora, mas o timing não poderia ser melhor. Entre eles, o ressentimento era a única coisa que restava e mesmo com toda a evolução de Klaus como pessoa, nunca poderíamos esperar qualquer tipo de perdão. Impiedoso, Klaus finalmente cumprira um de seus maiores anseios e acabou com o cara que tanto o perseguiu e o jurou de morte. E, apesar dos sentimentos de Freya terem sido colocados em jogo – o que pode significar muita confusão para os nossos Mikaelson, eu realmente não me importei do Híbrido ter tomado essa atitude.
Claro que os problemas psicológicos de Klaus começam a tomar proporções muito maiores, como podemos ver no vídeo promocional da semana que vem – onde ele anuncia não confiar em ninguém, nem mesmo nos irmãos, e com a sua vulnerabilidade respondendo pelo nome de Hope, nunca vimos o personagem tão exposto como no momento. Que seja uma chance para nos aprofundarmos ainda mais nessa mente insana e irmos mais longe na luta pela chance de uma família sobreviver ao caos prenunciado por uma maluca. O que mais me chocou nesse episódio foram as atitudes de Hayleu, que parece ter esquecido completamente tudo que já passou e muda de lado como quem vai na cozinha ver se tem alguma coisa na geladeira – toda hora. Como assim você acha que sua filha vai estar mais protegida no meio do mato com um cara que já foi possuído pela louca que está caçando a criança? Sério, não gostei desse ato burro e baseado no desespero, o que espero que não se repita nas próximas semanas – até porque a tolerância de Klaus não vai muito longe para aguentar esse tipo de coisa.
No campo do amor, vimos a aproximação ainda maior entre Aiden e Josh, o que só pode ser o prenuncio de uma desgraça no caminho dos dois – porque a gente sabe que ninguém fica feliz por muito tempo nas mãos da Plec. Apesar disso, gosto bastante do jeito como o casal vem evoluindo e não se tornando um purgante daqueles que rezamos para algum dos dois morrer. Davina também deu as caras e fez um trabalho importante para a evolução da trama, apesar de ineficaz. Interessante ver como a morte de Kol/Kaleb ainda a afeta e parece motivá-la em busca do retorno do amado (que todos nós também torcemos). Faltando apenas 3 episódios até o season finale, quero saber o que você está pensando! Te deixo com o vídeo promocional da semana que vem e te aguardo logo abaixo, abraço!
