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The Vampire Diaries – 5×18 Resident Evil

Por: em 19 de abril de 2014

The Vampire Diaries – 5×18 Resident Evil

Por: em

“It was the life that we never could have had” – Elena

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Olha, faz tanto tempo que a gente não se encontra que eu já tinha até esquecido que The Vampire Diaries voltava nessa semana com um episódio dirigido por ninguém mais, ninguém menos que Paul Wesley. Essa é a primeira empreitada do ator no campo da direção e podemos dizer que ele começou com o pé direito em um episódio simples e tocante que serviu para abrir as tramas do final da temporada e também colocar um ponto final em uma das relações mais bonitas que pudemos assistir na série. Eu devo confessar que esperava muito menos desse episódio desde a época em que foi lançado o primeiro preview. Achei que seria algo forçado, sem sentido, mas, ao contrário das minhas expectativas, a série conseguiu ponderar mitologia com momentos tocantes e dar uma dosada nas suas reviravoltas, iniciando em grande estilo a tacada final dos episódios deste quinto ano.

E eu quero começar os comentários dessa review dizendo obrigado ao roteiro da série. Faz algum tempo que eu não consigo mais acreditar em Stelena, apesar de torcer pelo casal desde o episódio piloto. Toda a situação que foi se criando entre Elena e Stefan era demais para o casal superar e ser feliz novamente, então a série meio que se encaminhou para Delena ser o end game. Mas sempre ficou uma ponta solta, uma conversa não existente que colocasse os dois em um lugar de cumplicidade que sempre compartilharam. E agora eu posso dizer que isso finalmente aconteceu. Depois das inúmeras visões da vida perfeita que nunca poderiam ter, Stefan e Elena colocaram um ponto final em qualquer possibilidade que poderia existir para um flashback do seu antigo relacionamento. Foi lindo ver os dois curtindo aquela vida de casal, o “sim” de Elena, os filhos brincando de morder. Era esse o final feliz que a maioria dos Stelenas queriam para o casal, mas ele passou de algo difícil para impossível.

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Para mim, esse foi o ponto final. A conversa na lareira foi uma das cenas mais sinceras e bonitas da série, com os dois admitindo que aquela vida, a das visões, era exatamente tudo que eles queriam ter, mas não podiam. Gostei também do Stefan colocando que o que eles tiveram foi perfeito, foi intenso, teve seus altos e baixos, mas acabou. E num ato de extrema cumplicidade, os dois confessaram seu amor, um pelo outro, porém não mais com uma conotação sexual, mas agora com a amizade sendo o principal agente permeador da relação. Acho que temos que aceitar esse como o final do casal, a série nos faz ver dessa forma. Eles eram perfeitos, mas não eram reais – carga que fica para Damon preencher. O interessante foi perceber que a série não só acabou com seu triângulo, mas também desmentiu (mais uma vez), uma trama que nos contou: nunca existiu uma atração eterna entre as cópias, isso era só um artifício de Markus para conseguir conquistar seus objetivos.

Agora que já falei bastante sobre o principal dos fatos, pelo menos pra mim, vamos conversar sobre o resto. Não, eu não vou torcer para Delena, mas consigo ver o jogo de construção do casal que a série vem preparando a muito tempo. Agora que estão separados, a relação do casal segue ainda mais estremecida, o que deve ser um pretexto básico para colocar um dos dois em perigo fatal até o season finale e, por consequência, gerar um reatamento logo após isso. Eu preferia que a série não fosse tão óbvia. Esse é o momento de trabalhar os personagens individualmente, fazendo com que eles se entendam primeiro antes de terem qualquer tipo de relacionamento. Claro que Damon não quer mais ver Elena na sua frente, afinal quem gosta de tomar um fora e ter que olhar para a cara da pessoa que ama de cinco em cinco segundos? Mas isso não vai durar muito, afinal as coisas não estão nada boas em Mystic Falls. Uma coisa que eu ainda não engoli muito bem foi essa chegada do Markus e como ele vai impactar em toda a trama que vem sendo trabalhada na série.

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O episódio fez questão de trazer um pouco da mitologia de volta, mostrando como as bruxas e os viajantes vem se enfrentando ao longo dos anos e até como o sangue das cópias serve como artifício para acabar com essa intromissão das bruxas, mas ainda tenho um pouco de problema em aceitar um novo vilão mega evil (como Elena mesmo definiu). Entendo que a série precisa disso pra se movimentar, mas achei o ator um pouco forçado demais ou, como eu defini anteriormente, foda demais. Não sei, pode ser só um preconceito inicial, mas o cara já chegou tomando a cidade toda, sabe? Vou botar fé que isso será bem trabalhado e rezar para que tudo caminhe bem. Confesso que gostei do roteiro apostar em reviravoltas novamente, como colocar xerife Forbes como uma passageira e, ao final, usar Tyler como um passageiro também, mudando completamente a estrutura da batalha que vem sendo armada – além de acabar com a única chance de matar os viajantes, a tal da faquinha. O que me deixou um pouco confuso foi a tal da bagunça no Outro Lado. Vocês entenderam alguma coisa? Tipo, sabemos que o Markus saiu de lá, deve ter gerado um furdunço por causa disso, mas o que isso tem a ver com as pessoas desaparecendo de lá?

Até mesmo Kol, o vampiro Original destemido, está com medo do que pode acontecer. Não sei vocês, mas aquela aparição da Vicky foi muito estranha ao meu ver. E quando ela é sugada, me lembrou muito a morte de Katherine, o que levanta suspeita do que pode estar por vir nesses últimos episódios. Fica a reflexão. Não, não irie comentar o blá blá blá Bonnie e Jeremy, porque tenho achado esses dois um saco. Enzo e Carol também não foram de muita importância, então fica só a citação para não perder o costume. Com isso, ficamos por aqui. Deixo vocês com o vídeo promocional do próximo episódio (agora vamos com inéditos até o final) e espero vocês nos comentários!


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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