E finalmente os live playoffs desta temporada de The Voice chegou!
As apresentações ao vivo começaram com o Team Blake e Team Adam e foram ótimas. Ainda espero uma melhor ainda dos melhores times da temporada: Gwen e Pharrell.
Agora eles estão com um sistema de voto por aplicativo – ao final do programa, eles mostram uma estimativa dos preferidos do público aos participantes. Ainda não defini se gostei dessa regra – será que isso pode valorizar ou tirar vantagem de algum dos cantores? Só saberemos ao longo do tempo.
A primeira participante da noite foi Taylor Breshears, do team Blake. Cantando uma música do grupo de garotas country Dixie Chicks, ela arriscou tocar um pouco de violino (e bem pouco, foi só pra se mostrar? e olhem que eu amo violinos!). Super segura de si, cantou bem e mostrou o estilo típico do tio Blake. Faltou um pouco de simpatia na minha opinião. E talvez algo marcante – ela é uma das participantes que quando acaba o programa, nós até esquecemos que cantou.
Chris Jamison abriu as apresentações ao vivo do team Adam. Adam, meu lindo, que música foi essa que você escolheu pro seu participante? Apesar de difícil, pois definitivamente não é fácil cantar algo com tanta letra (que respiração aguenta? haja diafragma), não mostrou o potencial vocal dele em quase nenhum momento! E este é um momento crítico, pois pensando racionalmente, a grande maioria do público não entende o nível de dificuldade de uma música e o povo se apega mais à uma apresentação mais marcante em termos vocais longos. Mas provou que o cara sabe estar em cima de um palco e conquistar a simpatia de um público.
Jessie Pitts foi roubada por Blake do team Gwen. E apesar de não ser country, ela tem um potencial que faz toda a diferença na competição. Seu timbre é bem peculiar e eu consigo vê-la indo longe no programa. Super sutil, deu pra ver que ela conhece bem a própria voz e a usa a seu favor. Uma das minhas favoritas, com certeza.
James David Carter tem aquele vozeirão clássico de música country. Não deixa a desejar em nenhum momento, principalmente cantando Garth Brooks. Pura simpatia, quase um clichê pro time do tio Blake (clichê não é ruim, gente! falei no bom sentido!). Mandou bem e provavelmente chega longe pelo perfil. Gosto dele, mas não me trouxe muita novidade ou algo muito memorável.
Matt McAndrew é o típico garoto do team Adam. Um tanto quanto esquisito, mas ao mesmo tempo genial. Achei a escolha da música um pouco estranha para o seu estilo, mas como sou declaradamente apaixonada por Beach Boys, não reclamei em nenhum minuto. E é uma canção difícil, baixa, tem que segurar bastante a voz. E ele mandou bem na execução! Pena que não é o perfil que o público americano curte, mas eu espero que ele vá longe!
Reagan James é uma das minhas favoritas desde o início. Mal dá pra acreditar que ela só tem 15 anos. Com o violão acompanhando, mostrou bastante segurança e personalidade. Não conhecia a musica, mas “Try” não ajudou em todo o seu potencial, infelizmente. Uma apresentação muito bonita, mas só.
Taylor Phelan lembra muito o seu mentor. Seu timbre é bem único e logo que ouvimos sabemos quem é. Infelizmente esta apresentação não mostrou seu potencial por inteiro e a música… Adam, que escolhas são essas? Pelo menos ele mostrou bastante segurança e presença de palco, animando a galera. Ponto pra ele.
Mia Pfirmann é uma das grandes vozes femininas desta temporada do The Voice. E em sua primeira apresentação ao vivo, fez um baita show. Usou e abusou de floreios em sua voz, mas não deixou a peteca cair em nenhum momento. Mas, caso continue na competição, acredito que possa diminuir um pouco o ritmo – às vezes o menos é mais. Linda apresentação.
Damien já é um participante marcante esse ano, por suas apresentações dramáticas e cheias de emoção. Cantou muitíssimo bem. Só consigo dizer isso sobre sua performance – acho que fiquei um pouco fadigada dele como pessoa. Talvez precise de um “quê” a mais, sabe? Espero mudar de ideia, pois sua voz é realmente incrível.
Minha voz masculina favorita da temporada finalizou a primeira parte dos live playoffs. Cheio de atitude, swing e alegria, Craig Wayne Boid conquistou todo o público – interagindo toda hora com a galera. Fechou o primeiro episódio ao vivo mega bem e eu quero vê-lo indo muito longe!
Fechamos o primeiro episódio ao vivo com apresentações medianas. Já vi temporadas melhores, mas não posso negar que tem muito potencial nessa galera. Mas estou empolgada mesmo com o team Pharrell e team Gwen. Como será que os novatos se sairão ao vivo?
E você, já tem seu preferido? Conta pra gente!
*lembrando que não tivemos review do 7×14 pois foi só uma cobertura dos melhores momentos da temporada até agora
