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The Voice – 8×17 Top 12/ 8×18 Results

Por: em 15 de abril de 2015

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Por: em

Sejam bem vindos a oitava temporada de The Voice!

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Claro que você vai pensar que estamos completamente malucos e falar: “cala boca doido, a temporada já começou faz mais de dois meses!”. E claro caro leitor, você não está errado. Mas vamos combinar que o negócio começa a pegar fogo de verdade agora, que o público que manda (e faz cagadas sem fim) e os coach só podem olhar as coisas acontecendo.

Caminhamos em uma temporada extremamente equilibrada e com o destaque para a volta de Christina Aguilera, que vem fazendo toda a diferença com a sua maneira de coordenar a equipe – que, sem dúvidas, é a que está na frente nesse momento da competição. Agora, se você procura comentários precisos sobre as notas alcançadas pelos candidatos, aqui certamente não é o seu lugar. Seremos parciais e passionais, portanto espere surtos após eliminações ridículas ou quaisquer injustiças que aconteçam nas próximas cinco semanas.

Juntos, eu e Júlia, conduziremos a jornada até o grande final da temporada e esperamos contar com você nessa pequena aventura. Então, sem mais delongas, vamos ao Top 12 que rolou na segunda?

Hannah Kirby (Team Blake)

Leandro: Acho muito difícil entender o porquê dos jurados babarem tanto nessa mulher, sério. Para mim, ela só grita demais e segue numa mesmice desde que entrou no programa. Mas tá, ainda tem gente bem pior que ela.

Júlia: Que gracinha de menina. Que gracinha de apresentação. Mas tira essa galinha da boca, amiga. Fiquei um pouco cansada e provavelmente esquecerei de sua existência em menos de dez minutos.

 

Brian Johnson (Team Adam)

Leandro: Logo falo que Tonya devia estar no lugar desse cara e Adam estava comendo cocô de minhoca quando escolheu ele pensando na diversidade do programa. Meu maior problema é que eu não vejo Brian sair do lugar. Ele canta bem, tem escolhas musicais até que boas, mas é isso aí. Você não vê ele tentando atingir um outro nível, por isso minha grande dificuldade de aceitar ele nessa altura do programa. Fiquei entediado mais uma vez.

Júlia: Gente, como essa Reba é uma querida né?! Não conhecia essa simpatia assim de pertinho. E esse Brian, quem é? (perdi alguns episódios, confesso. e achei que estava em um casamento enquanto o ouvia cantando)

 

Deanna Johnson (Team Adam)

Leandro: Eu gosto de você Deanna, sério. Claro que ainda não entendo bem o esforço absurdo que a edição faz para que todo mundo se apaixone por você (além do motivo óbvio de ser gata e cantar bem). Não sei se foi o seu grande momento, mas gosto muito da linha que você segue nesse tipo de música que toca a alma da gente – ou só é chata mesmo e eu to querendo ser legal.

Júlia: Que voz maravilhosa, gente! Que mulher linda! E que música horrenda! Com esse timbre e essa simpatia colocaria ela cantando uma Shakira, pô. Mas foi uma linda apresentação, talvez eu me lembre dela no fim do dia.

 

Mia Z (Team Pharell)

Leandro: Taí a candidata que para mim, assim como Blake mesmo falou, corre por fora na competição. Mia tem um timbre lindo e as escolhas de repertório estão favorecendo demais com que ela se mostre como uma forte candidata, mesmo que ninguém veja isso.

Júlia: A Mia tem um timbre que eu, particularmente, adoro. Pena que ela tá pensando que é a última bolacha (biscoito?) do pacote e isso talvez tenha tremido um pouco sua apresentação. Fora que Pharrell… escolhe uma música melhor, migo?

 

India Carney (Team Christina)

Leandro: Olha, eu vou falar logo a real: acho que o time da Christina é o melhor de longe nesse negócio todo e que a India é uma das melhores cantoras dessa competição. Só que filha, cê tá competindo com a versão do Matt na última temporada, então não rolou para você. Escolhe outra música que a gente volta a conversar (sim, ainda acho ela muito boa).

Júlia: Linda voz, potencial maravilhoso. Parecia bem nervosa no início, quase sem ar. E não é segredo nenhum a quem me acompanha por aqui que não gosto da Xtina como coach. Ela adora um berro e eu acho isso um pecado que, em excesso, estraga todos os seus participantes. Rolou umas tremidinhas boas, mas a dica é tomar um maracujina e melhorar os nervos.

 

Sawyer Fredericks (team Pharell)

Leandro: Não. Não. Não. Esse cabeludinho não rola gente. Deve ser por conta dessa cara de pão com ovo que ele tem, esse cabelo muito grande que me faz lembrar do Thor, não sei. Segui o conselho de uma leitora e fechei os olhos na hora que ele cantou, realmente se tornou bem mais suportável. Só que não, meu ódio ainda tá grande – apesar de saber que ele tem fortes chances de ser o campeão da temporada.

Júlia: Primeira lição para reality shows musicais: nunca coloque ninguém pra cantar Imagine. É linda? É. É inspiradora? É. É um tédio? Com toda certeza do mundo. Mas isso não tira a minha adoração pelo Sawyer e seu timbre esquisitinho e tão adorável aos meus ouvidos.

 

Rob Taylor (team Christina)

Leandro: Tia Xtina decidiu pegar grandes músicas que foram marcantes no The Voice e pedir pro seu time cantar, é isso? Porque se sim, ela errou né! Esse foi o grande momento da novata Jacquie Lee lá na season 5 e Rob, meu querido, você não chegou nem perto. Sério, nem perto. Tentou, gritou, fez jogo, mas ficou longe brother.

Júlia: Xtina, PARA de berrar, colega! Olha a voz desse cara, bicho. Olha a escolha da música. Olha sua presença no palco. E essa notas que você alcança, amigo? Já pode levar o prêmio, encerrem as atividades!

 

Corey Kent White (team Blake)

Leandro: O único country da competição é um dos meus favoritos, dá para acreditar? Acho que o Cory faz uma das trajetórias mais consistentes da temporada e gosto muito de todas as apresentações dele até agora. Ele namora com a câmera e tem grande chances de ser um dos finalistas se o Blake souber levar (e ele sabe).

Júlia: Fiquei entediada de ver o Corey ensaiando. Acho que na verdade é a sua cara de bobo que me deixa estarrecida. Seu timbre me lembrou um pouco o Ray Lamontagne e isso me agradou – mas não o suficiente, vou esquecer dele em menos de três minutos.

 

Koryn Hawthorne (team Pharell)

Leandro: O problema aqui não foi nem a candidata, mas sim a escolha musical dessa semana pra ela. Primeiro, porque eu não suporto mais ouvir essa música em competições musicais. Segundo, porque essa diversificação de repertório acabou matando o que a levou ao top 12, que foi algo muito mais rebuscado e sentimental. Para mim, uma das apresentações mais mornas da noite.

Júlia: Já gostei da iniciativa dessa garota em chegar lá mostrando personalidade e sabendo bem o que quer fazer. Sua rouquidão fez toda a diferença no início da música, mas o restante pareceu um pouco forçado e ela não precisa disso. Sua voz basta e ela rasgou um pouco demais – duvido que tenha sobrado garganta depois disso.

 

Joshua Davis (team Adam)

Leandro: Apesar de toda crítica que rola em cima do Joshua, eu acho que ele tem aquela voz que a gente quer ouvir para acalmar. Não dá pra negar que canta bem e que hipnotiza quando precisa. Ele tem seus momentos. Mas sabemos que não tem chance nenhuma de ganhar essa competição, então curtam enquanto podem pra dar aquela dormidinha.

Júlia: Ninei. (Isso foi um elogio)

 

Kimberly Nichole (team Christina)

Leandro: O que eu posso falar dessa linda que eu mal conheço, mas já considero pacas? Ca-ra-lho. Depois do que essa mulher fez na semana passada, virei fã e quero que ela levante o troféu da temporada (apesar de achar difícil isso acontecer pelo padrão do programa). Enquanto to escrevendo, a versão dela ainda tá no repeat aqui – o que já diz tudo.

Júlia: Kimberly é rainha absoluta, por mim ela já ganhou o programa. E House of the Rising Sun é um clássico poderoso, se bem dosado. E bom… dosagem não é bem o forte da Aguilera, né?! Fiquei com um certo receio e por mais que eu ame Kim e ela tenha arrasado, i’m sorry: exagerou nos berros, não engulo o que Xtina manda seus participantes fazerem. Ultrapassa o limite da beleza vocal de um ser humano e eu ainda não sei como essas pessoas possuem gargantas até hoje. Mas olha, Kimberly: todo o meu amor por você.

 

Meghan Linsey (team Blake)

Leandro: Depois da Kimberly, o negócio ficou difícil para Meghan, que mesmo assim conseguiu fazer uma boa apresentação. Ainda não sei o que acho dela na competição, nem sei dizer o quão longe ela pode ir, mas gosto bastante do que ela fez até aqui.

Júlia: Não nego: sou fã de vozes country femininas. Melhor quando são assim, fortes. De longe uma das melhores apresentações da noite, aquela cerejinha maravilhosa do bolo que faz toda a diferença na decoração, sabe?! Meghan, amiga, por mim você fica até o fim.

 

RESULTS

Depois da votação do público, vem aquele momento de tensão onde os participantes vão sendo salvos, um a um, de qualquer um dos times. Assim como na última temporada, contamos mais uma vez com o #instantSave que dá uma chance para que os três piores se apresentem mais uma vez e tentem tirar a cabeça da forca.

Nessa semana, ficaram entre os três piores Mia Z (team Pharell), Deanna Johnson (team Adam) e Brian Johnson (team Adam) – os links direcionam para suas apresentações “finais”. E o nesse último suspiro, o público votou e o resultado você acompanha no vídeo abaixo:

Sobre as eliminações da semana:

Leandro: Particularmente, me surpreendeu bastante a eliminação da Mia, porque achava ela uma das candidatas com um grande potencial da temporada. Tem gente ali que poderia ter saído muito antes dela, mas essa é a cagada de dar o poder para o público, votos são direcionados muito mais para os times em si do que para os candidatos. Sobre o Brian, agradecemos de pé, não via a hora dele sair.

Júlia:  Brian: quem é esse mesmo? Mia: gostava do seu timbre, mas não vai fazer tanta falta.

E vocês que estão acompanhando a temporada, o que acharam das eliminações da semana? Justas? Não deixem-nos sozinhos nessa loucura! Queremos a opinião de vocês! #VemComAGente


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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